sábado, 31 de maio de 2014

PALESTRA PARA OS CRISMANDOS DO CENTRO

     Na Escola dos Capuchinhos hoje a tarde, o casal Teodorio & Milza estiveram com os crismandos, onde falaram sobre "Promoção e defesa da vida".
 Catequista Juliano com a Oração inicial

 Casal Teodorio & Milza
 

sexta-feira, 30 de maio de 2014

COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA - COMUNIDADE DE APARECIDA

     Estivemos na Comunidade de Aparecida hoje a noite, onde aconteceu a coroação de Nossa Senhora.
Entrada da imagem peregrina

APRESENTAÇÃO DO GRUPO DE DANÇA DO SESC, NO ABRIGO SÃO JOSÉ

     Hoje a tarde estivemos com o grupo de dança do SESC "VIDA NOVA", em uma apresentação aos moradores do Abrigo São José.
 Agente pastoral Vitoria apresentando o grupo de dança





Professoras Enedina Carla e Mile Mile, e alunas


MISSA NO ABRIGO SÃO JOSÉ - MAIO 2014

     Participamos hoje pela manhã, da Celebração Eucarística no Abrigo São José. A celebração foi presidida por Frei Francisco Pereira e teve equipe litúrgica, jovens da Comunidade São Benedito. Após a celebração, visitamos os moradores do Abrigo.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

ABORTO - NÃO BASTA SER CONTRA

    

     Entre nossos políticos e burocratas, assistentes sociais e ativistas, militantes e intelectuais, existe uma tendência a tratar o aborto como prática normal, e sua liberalização como um alvo desejável. O aborto que se pretende legalizar no Brasil é um tipo de homicídio. Os que desejam sua legalização querem que o governo promova aquilo que é mau e dificulte aquilo que é bom. Nessa inversão de vida e morte, a mulher que teme a Deus nada contra a corrente da sociedade contemporânea. Faz ela muito bem.
     Porém, sua estratégia muitas vezes é incompleta. É que, em diversas ocasiões nosso combate ao mal deixa a desejar, não vai além do básico. Para não dizer falso testemunho contra o próximo, basta fechar a boca. Para defender a honra do seu próximo, em palavra e pensamento, é preciso um esforço consideravelmente maior. Na luta contra o pecado, a tendência é pensar que basta não fazer o mal. É muito mais difícil ir além, promovendo ativamente o bem que esse pecado fere.
     Além disso, é fácil e cômodo cruzar os braços e condenar, na vida dos outros, um tipo de pecado que você jamais planejou cometer. Muita gente nas igrejas critica o traficante de drogas. Um número significativamente menor denuncia o uso trivial do nome de Deus no dia-a-dia. No combate ao aborto, não basta se abster de matar. Se parar por aí, você corre o risco de ignorar um outro lado desse pecado: a promoção da vida.
     Já faz algum tempo que a noção de dignidade da vida humana, criada à imagem e semelhança de Deus, tem sido ignorada pela nossa sociedade. Como reverter essa situação? “Um ponto de partida para promover a vida”, diz minha esposa, que completou um treinamento para lidar com mulheres que estão pensando em abortar, “é mudar o conceito das pessoas a respeito do que é um bebê”. Hoje, uma gravidez é vista mais como um novo orçamento, e um bebê como uma nova variável nos cálculos da família.
     Um antídoto a isso é absorver, novamente, a visão bíblica da vida humana e de sua multiplicação. Crescer e multiplicar é uma forma de resposta ao mandato cultural que Deus nos deu, registrado em Gênesis. É uma das missões que se deve buscar, com a ajuda divina, no casamento, conforme a forma litúrgica da celebração do matrimônio nos ensina. É uma bênção de Deus, conforme lemos nos Salmos e na história de várias mulheres piedosas como Sara e Ana.
     Escravo no Egito, o povo de Deus via à sua volta uma cultura pagã que encarava os filhos mais ou menos como a nossa cultura os enxerga hoje. Sabe-se que a contracepção era praticada entre os egípcios da antiguidade. Não temos certeza quanto à frequência dessa prática, mas sabemos que, lá e no deserto, Israel teve contato com culturas que viam o crescimento populacional como algo negativo – uma percepção cristalizada nos mitos da antiga mesopotâmia.
     Hoje, com base na visão da vida humana como uma variável desafiadora no orçamento, como estraga-prazeres, como atraso de carreira, muita gente pensa no aborto como uma possível saída. Outros, querendo mostrar algum vestígio de consciência, optam pelo argumento do “coitado”. Coitado do bebê que vai nascer neste mundo, cheio de desastres humanos e naturais, cheio de violência e miséria, cheio de desespero. Seria melhor nem ter nascido!
     Mas isso, além de loucura fria e calculista, é um argumento sem base. A Bíblia nos conta que o povo de Israel, mesmo sofrendo o jugo da escravidão, cresceu e se multiplicou a ponto de fazer tremer de medo os seus escravizadores egípcios. A Bíblia exalta o heroísmo das parteiras hebreias que resistiram à política de genocídio de bebês imposta por Faraó. E isso para ficar só no Antigo Testamento.
     Pergunto: e você? Como você enxerga a gravidez, o bebê em formação? Como é a sua linguagem? Negativa? Você usa termos como “gravidez indesejada” ou coisa do tipo para rotular certas situações? Ou será que você a enxerga sob a ótica da Palavra de Deus? A sua atitude pessoal e até mesmo o seu modo de falar têm um grande peso. E das duas, uma: ou elas reproduzem o que nossa sociedade anticristã propõe, ou nadam contra a maré, promovendo a vida segundo a visão cristã.
     Em mais de uma ocasião, presenciei a mesma triste conversa. Fala-se duma família mais humilde. A mãe “está grávida de novo!” E então, alguém diz: “Será que ela não sabe? É tanta irresponsabilidade!” E, com isso, fica a implicação de que o ciclo de pobreza dessa família será perpetuado pela nova vida que está para chegar. Certa vez, vi uma irmã em Cristo criticar assim a mulher de família pobre que está “grávida de novo”. Isso me deixou com tanta vergonha!
     Esse tipo de opinião reflete exatamente o que a Bíblia rejeita como paradigma para enxergar a vida humana preciosa. Primeiro, trata-se de uma visão extremamente materialista. A criança é reduzida a um problema, ou a um exemplo de “ignorância” dos pais. Segundo, ela é reduzida a uma variável, que os pais fracassaram em “controlar”. Terceiro, ocorre uma inversão de valores. Obedecer a voz de Deus, crescendo e multiplicando, é visto como “irresponsabilidade”. Nada disso é opinião digna duma pessoa que se diz cristã. Pelo contrário, isso beira a desejar que aquela criança não existisse. Isso beira a um “aborto no coração”.
     Pode ser que você não pense nem fale assim a respeito da sua própria gravidez ou da gravidez de outras mulheres. Ótimo. Mas, em todo o caso, fica aqui o lembrete: a cada opinião que é dada, um sistema de pensamento é reproduzido. Esse sistema afirma a verdade de Deus ou a nega. Talvez haja algo a mais que você possa fazer ao ouvir uma conversa desse teor, ou talvez você possa promover a vida humana de outras formas mais ativas.
   O caso de famílias carentes é um caso que demanda atenção especial. Uma gravidez em condições de penúria pode ser extremamente preocupante, não somente do ponto de vista financeiro como também médico e psicológico. Só que isso não significa necessariamente que toda família nessa situação deva se portar de forma negativa. “Uma das coisas que às vezes é difícil perceber”, diz minha esposa, “é que, em casos onde se sofre tanta tristeza na vida, um filho é um presente precioso para trazer conforto e consolo”.
     Refletir uma percepção bíblica do valor da vida é um grande passo na direção certa. Outro passo é preocupar-se, de coração, com a causa da proteção da vida. De preferência, procure saber a respeito de organizações cristãs que têm essa missão: orfanatos, creches ou hospitais. Procure doar seu tempo, atenção e dinheiro em apoio. Caso você seja profissional da saúde, por que não entrar em contato com outras pessoas que compartilham a mesma fé e os mesmos princípios, buscando um projeto comum de promoção da vida?
     A ação cristã em isolamento muitas vezes é pouco efetiva e tem pequeno alcance. Daí a necessidade de se associar. Na luta contra o aborto, é verdade que um grupo grande de cristãos já percebeu essa realidade e tem buscado na militância e na cobrança política evitar o assassinato de milhares e criancinhas. Porém, um outro lado da nossa responsabilidade é justamente a missão positiva de promover a vida, indo além do comportamento e linguagem individuais.
     Uma associação efetiva de cristãos na luta pela promoção da vida deve se pautar pela lógica própria desse tipo de organização. Ela terá uma missão bem explícita, esclarecendo quais são as suas ferramentas: treinamento de conselheiros, levantamento de fundos, assistência local a famílias necessitadas, parceria com planos e instituições de saúde, e assim por diante. Essa associação não será eficaz se for vista como uma empresa ou, por outro lado, como um braço da igreja institucional. Ela será inócua se não tiver uma filosofia bem explicada a respeito da vida humana e dos métodos que devem ser usados para sua promoção. Ela será deformada em sua missão caso se dedique somente a pressionar o poder público.
     Existem, pelo mundo, várias organizações e movimentos promovendo a causa abortista. Vemos alguns exemplos em nosso próprio país. A efetividade desses inimigos da vida e amigos da agressão é espantosa. Nós contamos com armas especiais, que não se resumem ao plano humano. Só que, nesse plano, ainda estamos engatinhando. A atitude e linguagem que você tem é um bom começo. A associação formal e informal dará um impulso ainda maior à nossa incipiente resposta. O exército abortista é bem articulado e profissionalizado. Chegou a hora de pagar na mesma moeda, dentro dos parâmetros que Deus nos permite e nos ordena seguir. Participe ativamente da causa da promoção da vida. Ela é boa, e Deus é bom. Ele se alegrará com sua fidelidade.

Lucas G. Freire edita o blog Política Reformada. | 29 Maio 2014

terça-feira, 27 de maio de 2014

ABORTO x SEMÂNTICA



     Trocando-se palavras, por exemplo, trocam-se conceitos e formas de pensamento, como já avisava George Orwell em sua distópica obra “1984”. Alguns conceitos importantes são suprimidos e outros, de menor importância, são elevados à categoria de princípios de grande destaque. Isso acontece no dia a dia quando somos submetidos à propaganda ou a campanhas diversas, porém quando tais “termos manipulados” lidam diretamente com nossa vida e com os parâmetros pelos quais julgamos tudo o que nos cerca, estamos mexendo perigosamente com as fundações de nossa civilização.
     O simples expediente de chamar uma coisa pelo nome de outra pode gerar alterações profundas na percepção e na prática da medicina e na sociedade como um todo. O exemplo aqui citado é o da troca da palavra “infanticídio” (ou assassinato de bebês, se preferir) pelo termo “aborto pós-nascimento”.
     Uma breve análise dessa troca, utilizando as ferramentas, descritas de forma sintética por Pascal Bernardin em seu livro Maquiavel Pedagogo, pode chocar pela obviedade de tal operação e pelos possíveis resultados, mesmo que não intencionados pelos autores de tal proposta.
     A troca de nomes (infanticídio por aborto) foi proposta por membros da comunidade acadêmica, que discutiam em círculo discreto há cerca de quarenta anos. Em suas discussões, recortes abstratos de conceitos importantes, amplos e, muitas vezes escorregadios, como o de “pessoa”, dão origem a uma série de conclusões que aos poucos ganham força e projeção em meios especializados.
     Os fatos de que tais discussões são geradas e mantidas por autoridades acadêmicas, e que tais autoridades circulam em meio à comunidade de estudantes e pesquisadores com grande destaque, já bastam para que haja um forte contexto de convencimento acerca de sua razoabilidade. Adicione isto a um periódico bem qualificado internacionalmente - onde autores se esforçam para publicar e ganhar notoriedade científica - e o palco está armado.
     Juntando isso ao eufemismo proposto, completa-se um importante conjunto de atividades com alto potencial de mudança social. O eufemismo de um ato extremamente repudiado pelas pessoas comuns configura ao mesmo tempo dois recursos psicológicos básicos na arte de convencer. Chamar uma coisa grotesca como matar um bebê por um nome de algo menos repudiado, como um abortamento, pode ser considerado um recurso do tipo “pé-na-porta”, onde o ouvinte corre o risco de aceitar 12 escutando meia dúzia. Por outro lado, o mero fato de se discutir infanticídio como algo racional já pode induzir o efeito “porta-na-cara”, no qual um repúdio imediato pode dessensibilizar aqueles menos perceptivos e gerar uma maior aceitação de atos aparentemente menos grotescos como o de abortar um feto.
     Tudo isso ao lado de medidas governamentais - obrigando médicos a realizar o abortamento - pode levar inevitavelmente ao que se chama de dissonância cognitiva, onde há uma mudança de pensamento e de valores após realizar um ato do qual se discordava previamente, mudança esta causada pela racionalização e introjeção do comportamento realizado. O comportamento alterado pode ser simples como chamar uma coisa por outro nome, e complexo como executar um ato cirúrgico imoral.
     Resumindo: junte a Submissão à Autoridade, o Conformismo Grupal, o Pé-na-Porta, o Porta-na-Cara, a Dissonância Cognitiva, a Imposição Governamental e o reforço de tudo isso por “formadores de opinião”, e você obterá um forte elemento de guerra cultural em ação.
     Quando os autores do artigo que propunha a troca do termo "infanticídio" por "abortamento pós-nascimento" foram respondidos por centenas de protestos e mensagens de repúdio, muitas vezes com alto teor de agressividade, o estrago já estava feito. Eles, de certa forma, se desculparam dizendo que tudo não passa de um debate de ideias. Mas quantos crimes horrendos não começaram com simples debates de ideia?
     O leite está derramado e incontáveis atos de manipulação semântica chegam aos nossos ouvidos a cada dia, trocando valores, camuflando intenções e propondo novas cosmovisões. O mínimo que se pode fazer é permitir um espaço para uma verdadeira altercação intelectual, onde tais venenos sutis possam se transformar em poderosas vacinas, e onde propostas agressivas com palavras suaves possam ser respondidas de forma clara e direta.
Hélio Angotti Neto é médico oftalmologista com graduação pela Universidade Federal do Espírito Santo e residência médica e doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo. Coordena o curso de medicina do Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC-ES) e é o diretor da seção especializada em humanidades médicas da revista Mirabilia. Membro da Sociedade Brasileira de Bioética, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, do Comitê de Ética em Pesquisa do UNESC, do Center for Bioethics and Human Dignity, da Associação Brasileira de Educação Médica. Coordena o SEFAM (Seminário de Filosofia Aplicada à Medicina). 22/05/2014

sexta-feira, 23 de maio de 2014

MATRIMÔNIO DE ALCIOMAR & CRISTIANE

     Foi realizado hoje a noite na Matriz de São Sebastião, o Matrimônio do casal Alciomar & Cristiane. A cerimônia foi presidida por Frei Santos.
 Entrada da noiva
 Alciomar esperando a noiva

 Momento do "consentimento"

quarta-feira, 21 de maio de 2014

CAMPANHA CONTRA TRÁFICO HUMANO NA COPA DO MUNDO 2014



     

     O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, cardeal João Braz de Aviz, apresentou no dia 20, pela manhã, no Vaticano, a Campanha contra o Tráfico de Pessoas durante a Copa do Mundo 2014, “Jogue a favor da vida – denuncie o tráfico de pessoas”.
     Segundo cardeal João Braz de Aviz, “a campanha manifesta a sintonia da vida consagrada com o sentimento do papa perante este crime que ele mesmo tem definido como ‘a chaga no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na carne de Cristo”.
     Também participaram do lançamento internacional da Campanha a integrante da Rede Um Grito pela Vida, no Brasil, irmã Gabriella Bottani; a coordenadora da Rede Internacional da Vida Religiosa Consagrada no enfrentamento ao tráfico de pessoas‘Talitha Kum’, irmã Estrella Castalone; a presidente da União Internacional das Superioras Gerais, irmã Carmem Sammut; o embaixador dos Estados Unidos ante a Santa Sé, Kenneth Francis Hackett.
     Ao recordar as palavras do papa, irmã Gabriela disse que “não se pode permanecer indiferente, sabendo que há seres humanos tratados como uma mercadoria”. Segundo a religiosa, este crime atinge quase 21 milhões de pessoas no mundo. “Devemos arrancar com força do silêncio e do medo esta grave violação da dignidade humana”, disse.
     Irmã Carmem Sammut lembrou que este crime está presente em todas as partes do mundo. “A prevenção deste tipo de tráfico de pessoas implica a redução da demanda de serviços sexuais e para que isto suceda há que conscientizar a opinião pública”, alertou.
     No Brasil, o lançamento da Campanha ocorreu no dia 14 de maio, durante entrevista coletiva à imprensa, em Brasília. O evento reuniu representantes de igrejas cristãs, universidades e outras instituições. O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, participou do evento, e lembrou que a iniciativa está em sintonia com o tema da Campanha da Fraternidade deste ano, Fraternidade e Tráfico Humano. Na ocasião, dom Leonardo disse que “o país abrirá ainda mais os olhos com o ‘gol’ que a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) está fazendo desde já, com esta Campanha, que está incidindo como Vida Religiosa lá onde as pessoas mais sofrem, de maneira discreta, mas muito eficaz e evangélica, consoladora e samaritana”.
     A campanha “Jogue a favor da vida – denuncie o tráfico de pessoas” tem motivado ações como debates, panfletagem, caminhadas, celebrações, principalmente nas cidades-sede da Copa do Mundo.
Fonte: CNBB