quarta-feira, 17 de junho de 2015

FAMÍLIA, ESPERANÇA DE DEUS PARA O MUNDO - 6º Encontro do Hora da Família 2015

I – Acolhida

     Amados irmãos e irmãs, novamente reunidos aqui, em união, para refletir e louvar ao Senhor, Deus da vida e salvador do mundo, saudemo-nos uns aos outros.

II – Oração inicial

III – Canto de aclamação da Palavra

IV – Deus nos fala – Mt 5, 1-12

     Jesus viu as multidões, subiu à montanha e sentou-se. Os discípulos se aproximaram, e Jesus começou a ensiná-los: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do céu! Felizes os aflitos, porque serão consolados! Felizes os mansos, porque possuirão a terra! Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! Felizes os que são misericordiosos, porque encontrarão misericórdia! Felizes os puros de coração, porque verão a Deus! Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus! Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do céu! Felizes vocês, se forem insultados e perseguidos, e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês, por causa de mim. Fiquem alegres e contentes, porque será grande para vocês a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram os profetas que vieram antes de vocês”. Ϯ Palavra da Salvação.

V – A Palavra de Deus orienta nossa vida

D – Todos nós desejamos viver em um mundo onde reine a fraternidade, a justiça, o respeito mútuo e a compaixão. Entretanto nunca houve, como hoje, tanta ganância e idolatria ao dinheiro, tanta indiferença e intolerância com os bem-aventurados do Reino de Deus gerando frustração, desencanto, desilusão e decepção em muitas pessoas. Diante das sombras e das trevas do mundo de hoje, devem ressoar fortemente em nossos corações em nossas mentes as palavras do livro de Isaías, lidas por Jesus na Sinagoga de Nazaré:

Todos – “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor”. (Lc 4, 18-19)

D – Missão verdadeira exige consciência. Não uma consciência neutra ou ingênua, mas uma consciência crítica. As situações sócio-política-econômicas do mundo de hoje revelam desigualdades, injustiças, corrupções, abusos, violências e exclusões de todo tipo. Este não é o mundo que sonhamos e nem o mundo querido por Deus.

Todos – É tempo de romper com a ditadura do egoísmo e de coletivismo anônimo. É tempo de humanizar a humildade; de conduzir as pessoas ao encanto do mistério de Deus que se revela com amor e por amor.


D – A família cristã, com a riqueza de seus valores, de seus testemunhos de vida em comunhão, tem uma missão belíssima e importante na transformação da realidade do mundo de hoje. Mas ela também precisa se reabastecer das vigorosas e autênticas convicções do magistério da Igreja para viver sua vida como missão dentro da sociedade.

VI – Canto

VII – Escuta do Magistério

D – O Documento Preparatório para o Sínodo Extraordinário dos Bispos de 2014, sobre “os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”, menciona uma vasta gama de questões globais que exigem a atenção e o compromisso pastoral da igreja, através do testemunho urgente dos discípulos de Jesus.

Todos – As famílias cristãs e os grupos familiares devem ser fonte de misericórdia, segurança, amizade e apoio para aqueles que lutam com estas questões, trazidas pela “mudança de época” que vivemos hoje.

L 1 – Uma das prioridades da Igreja é auxiliar as famílias a quebrarem seus círculos viciosos e transformá-los em círculos virtuosos, ou seja, ajudar as famílias a saírem de situações de sofrimento resultantes da pobreza, das deficiências, das doenças, das drogas, do desemprego, da solidão, do divórcio, da exclusão, das dificuldades de mobilidade social, capacitando-as para viverem com dignidade e fortalecidas na fé.

Todos – Se dizemos que nos preocupamos com a família, precisamos cuidar dos que sofrem por estarem em situações especiais e diferentes.

L 2 – Quando a família está enfraquecida, todos nós tendemos a certo tipo de individualismo, Perdemos, de forma muito fácil, o hábito da suavidade de Cristo e a disciplina de sua aliança. Quando a família está fortalecida – isto é, quando vive dignamente e cria espaços para seus membros realizarem a arte do relacionamento cristão – então a luz entra no mundo.

Todos – A fé cristã e a salvação não são individualistas; a verdadeira identidade da família cristã é construída no contexto da comunidade. É na vida de comunhão que a família se fortalece.

L 3 – Os discípulos do Senhor formam uma nova família que transcende e assume prioridade no que concerne às tradicionais relações familiares, inclusive com os diferentes. Os diversos ministérios da Igreja promovem a cultura da vida, a ajuda aos pobres, o apoio ao Planejamento Natural da Família e a articulação de uma filosofia do direito mais coerente com a justiça de Deus. Quando os cristãos resistem ao divórcio, ao casamento de pessoas do mesmo sexo ou aos distorcidos conceitos de matrimônio, assumem também a responsabilidade de fomentar comunidades de amparo e amor.

Todos – O amor é a nossa missão, e a família deve ser uma comunidade cuja diretriz é a misericórdia de Jesus, sua generosidade, liberdade e fidelidade.

D – Em meio a um mundo encoberto pelo egoísmo, a família é uma escola de amor, justiça, compaixão, perdão, respeito mútuo, paciência e humildade. Contudo, são muitos os desafios que surgem procurando induzir ao esquecimento de que o homem e a mulher foram criados para a aliança e a comunhão. A pobreza, a ostentação da riqueza, a pornografia, a pedofilia, a contracepção, as uniões de pessoas do mesmo sexo, são desafios para a vida saudável da família.

Todos – Que as nossas famílias sejam sempre sinal da esperança de Deus para os bem-aventurados deste nosso mundo!

VIII – Questões para partilha

1. Que apoio existe em sua comunidade paroquial para transformar os “círculos viciosos”, nos quais vivem muitas famílias, em círculos virtuosos?

2. O Papa Francisco comparou a Igreja a um hospital de campanha. Quem são os feridos da nossa Igreja? Como a Igreja ajuda as pessoas feridas? Podemos fazer melhor?

3. Quais são os obstáculos atuais para a vivência do discipulado na sua comunidade paroquial?

IX – Compromisso

     Como gesto concreto, procurar saber se em sua comunidade paroquial existe a Pastoral Familiar, como ela trabalha e quais as atividades que ela desenvolve.

X – Canto final
XI – Oração final

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