I – Acolhida
Amados irmãos e irmãs, novamente reunidos
aqui, em união, para refletir e louvar ao Senhor, Deus da vida e salvador do
mundo, saudemo-nos uns aos outros.
II – Oração inicial
III – Canto de aclamação da
Palavra
IV – Deus nos fala – Mt 5, 1-12
Jesus viu as multidões, subiu à montanha e
sentou-se. Os discípulos se aproximaram, e Jesus começou a ensiná-los: “Felizes
os pobres em espírito, porque deles é o Reino do céu! Felizes os aflitos, porque
serão consolados! Felizes os mansos, porque possuirão a terra! Felizes os que
têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! Felizes os que são misericordiosos,
porque encontrarão misericórdia! Felizes os puros de coração, porque verão a
Deus! Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus! Felizes
os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do céu! Felizes
vocês, se forem insultados e perseguidos, e se disserem todo tipo de calúnia
contra vocês, por causa de mim. Fiquem alegres e contentes, porque será grande para
vocês a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram os profetas que vieram
antes de vocês”. Ϯ Palavra da Salvação.
V
– A Palavra de Deus orienta nossa vida
D – Todos nós desejamos viver em um mundo onde reine a
fraternidade, a justiça, o respeito mútuo e a compaixão. Entretanto nunca
houve, como hoje, tanta ganância e idolatria ao dinheiro, tanta indiferença e
intolerância com os bem-aventurados do Reino de Deus gerando frustração,
desencanto, desilusão e decepção em muitas pessoas. Diante das sombras e das
trevas do mundo de hoje, devem ressoar fortemente em nossos corações em nossas
mentes as palavras do livro de Isaías, lidas por Jesus na Sinagoga de Nazaré:
Todos – “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me
ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me para proclamar a remissão aos
presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos
oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor”. (Lc 4, 18-19)
D – Missão verdadeira exige consciência. Não uma
consciência neutra ou ingênua, mas uma consciência crítica. As situações
sócio-política-econômicas do mundo de hoje revelam desigualdades, injustiças,
corrupções, abusos, violências e exclusões de todo tipo. Este não é o mundo que
sonhamos e nem o mundo querido por Deus.
Todos – É tempo de romper com a ditadura do egoísmo e de
coletivismo anônimo. É tempo de humanizar a humildade; de conduzir as pessoas
ao encanto do mistério de Deus que se revela com amor e por amor.
D – A família cristã, com a riqueza de seus valores, de
seus testemunhos de vida em comunhão, tem uma missão belíssima e importante na
transformação da realidade do mundo de hoje. Mas ela também precisa se
reabastecer das vigorosas e autênticas convicções do magistério da Igreja para
viver sua vida como missão dentro da sociedade.
VI – Canto
VII – Escuta do Magistério
D – O Documento Preparatório para o Sínodo
Extraordinário dos Bispos de 2014, sobre “os desafios pastorais da família no
contexto da evangelização”, menciona uma vasta gama de questões globais que
exigem a atenção e o compromisso pastoral da igreja, através do testemunho
urgente dos discípulos de Jesus.
Todos – As famílias cristãs e os grupos familiares devem
ser fonte de misericórdia, segurança, amizade e apoio para aqueles que lutam
com estas questões, trazidas pela “mudança de época” que vivemos hoje.
L 1 – Uma das prioridades da Igreja é auxiliar as
famílias a quebrarem seus círculos viciosos e transformá-los em círculos
virtuosos, ou seja, ajudar as famílias a saírem de situações de sofrimento
resultantes da pobreza, das deficiências, das doenças, das drogas, do
desemprego, da solidão, do divórcio, da exclusão, das dificuldades de
mobilidade social, capacitando-as para viverem com dignidade e fortalecidas na
fé.
Todos – Se dizemos que nos preocupamos com a família,
precisamos cuidar dos que sofrem por estarem em situações especiais e
diferentes.
L 2 – Quando a família está enfraquecida, todos nós
tendemos a certo tipo de individualismo, Perdemos, de forma muito fácil, o
hábito da suavidade de Cristo e a disciplina de sua aliança. Quando a família
está fortalecida – isto é, quando vive dignamente e cria espaços para seus
membros realizarem a arte do relacionamento cristão – então a luz entra no
mundo.
Todos – A fé cristã e a salvação não são individualistas; a
verdadeira identidade da família cristã é construída no contexto da comunidade.
É na vida de comunhão que a família se fortalece.
L 3 – Os discípulos do Senhor formam uma nova família que
transcende e assume prioridade no que concerne às tradicionais relações
familiares, inclusive com os diferentes. Os diversos ministérios da Igreja
promovem a cultura da vida, a ajuda aos pobres, o apoio ao Planejamento Natural
da Família e a articulação de uma filosofia do direito mais coerente com a
justiça de Deus. Quando os cristãos resistem ao divórcio, ao casamento de
pessoas do mesmo sexo ou aos distorcidos conceitos de matrimônio, assumem
também a responsabilidade de fomentar comunidades de amparo e amor.
Todos – O amor é a nossa missão, e a família deve ser uma
comunidade cuja diretriz é a misericórdia de Jesus, sua generosidade, liberdade
e fidelidade.
D – Em meio a um mundo encoberto pelo egoísmo, a
família é uma escola de amor, justiça, compaixão, perdão, respeito mútuo,
paciência e humildade. Contudo, são muitos os desafios que surgem procurando
induzir ao esquecimento de que o homem e a mulher foram criados para a aliança
e a comunhão. A pobreza, a ostentação da riqueza, a pornografia, a pedofilia, a
contracepção, as uniões de pessoas do mesmo sexo, são desafios para a vida
saudável da família.
Todos – Que as nossas famílias sejam sempre sinal da
esperança de Deus para os bem-aventurados deste nosso mundo!
VIII – Questões para partilha
1.
Que apoio existe em sua comunidade paroquial para transformar os “círculos
viciosos”, nos quais vivem muitas famílias, em círculos virtuosos?
2.
O Papa Francisco comparou a Igreja a um hospital de campanha. Quem são os
feridos da nossa Igreja? Como a Igreja ajuda as pessoas feridas? Podemos fazer
melhor?
3.
Quais são os obstáculos atuais para a vivência do discipulado na sua comunidade
paroquial?
IX – Compromisso
Como gesto concreto, procurar saber se em
sua comunidade paroquial existe a Pastoral Familiar, como ela trabalha e quais
as atividades que ela desenvolve.
X – Canto final
XI –
Oração final
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