I – Acolhida
Queridos irmãos e irmãs sejam todos
bem-vindos ao quinto encontro. Saudemo-nos uns aos outros
II – Oração inicial
III – Canto de aclamação da
Palavra
IV – Deus nos fala – Mt 19, 10-12
Os discípulos disseram-lhe: “Se a situação
do homem com a mulher, é assim, é melhor não casar-se”. Ele respondeu: “Nem
todos são capazes de entender isso, mas só aqueles a quem é concedido. De fato,
existem eunucos que nascerão assim do ventre materno; outros foram feitos ennucos
por mão humana; outros ainda tornaram-se eunucos por causa do Reino dos céus.
Quem puder entender, entenda”.
V – A Palavra de Deus orienta
nossa vida
A – Os fariseus querendo provar Jesus Cristo perguntam
a Ele se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher por qualquer motivo
e Cristo responde que o divórcio não faz parte do desígnio de Deus, mas é
consequência da dureza do coração humano. Cristo expõe as exigências da vida a
dois, pautada na fidelidade e indissolubilidade, asseverando que o que é unido
por Deus não cabe ao homem separar. Diante dessa resposta os discípulos de
Jesus observam que é então melhor não se casar. No entanto, Jesus lhes mostra
que a escolha do celibato ou do matrimônio é antes de tudo um dom divino.
L 1 – Matrimônio e celibato são duas vocações que somente
adquirem total valor e significado quando são assumidos com plena liberdade e
amor em vista de melhor colocar-se a serviço do Reino do Céu. Apresentando o
exemplo dos diversos tipos de ennucos, Ele nos mostra que só podem ter a
compreensão para abraçar um estado de vida, que se apresenta como radical,
aqueles que se deixam conduzir por Deus, aqueles que são iluminados pela sua
Palavra.
L 2 – Matrimônio e celibato são dois estados de vida que
Deus colocou inscritos no coração do ser humano para que ele pudesse vivenciar
a experiência de um amor fecundo e, por conseguinte, chegasse a felicidade,
realizando a vocação comum a todos nós, que é a santidade. Nem todos são
chamados ao matrimônio, mas toda vida é destinada a ser fecunda. Toda vida tem
o poder e a necessidade de nutrir nova vida – se não for por meio da geração e
criação de filhos, então por outros meios vitais de doação, realização de obras
e serviços.
L 3 – Mesmo havendo diferença na maneira de viver a
vocação para o matrimônio e o celibato, uma necessita do testemunho da outra e
as duas se iluminam mutuamente quando se colocam ao serviço de Deus e da
comunidade humana como uma verdadeira família. Desta forma, a Igreja se
apresenta como essa família composta de diferentes vocações.
A – É fácil percebermos a fecundidade dos esposos que
se unem no matrimônio, principalmente quando nascem os filhos. Mas como podemos
falar de fecundidade na vida celibatária? Para serem fecundos nem todos os
homens e mulheres precisam ser pais biológicos para irradiar o amor de Deus ou
para fazer parte da “família de famílias” que conhecemos como sendo Igreja,
para gerar homens e mulheres para o mundo e santos para o Céu. A paternidade e
a maternidade daquele que vive o estado de vida no celibato é de ordem
espiritual desempenhada de maneira análoga à paternidade vivida no matrimônio.
L 1 – Existem dois tipos de vida em celibato: um que é
permanente e livremente abraçado, vivido pelas pessoas consagradas (padres,
religiosos/as e leigos consagrados), ou no caso de alguém incapaz de se casar
por causa de deficiências ou outras circunstâncias. Outro, potencialmente
permanente, como no caso das pessoas que ainda esperam se casar. Quando se vive
em prontidão ativa à vontade de Deus, ao modo como essa vontade se desenvolve
na história pessoal de cada um, fazendo do “faça-se” de Maria o seu próprio,
bênçãos poderão advir.
L 2 – O celibato é também uma forma de amar. E como o
amor é sempre aberto e voltado para fora, o celibato é uma forma de comunhão.
Quando nos amamos uns aos outros fora do casamento, o fruto é a amizade. A
castidade exprime-se especialmente na amizade para com o próximo. Desenvolvida
entre pessoas do mesmo sexo ou de sexos diferentes, a amizade representa um grande
bem para todos. Conduz à comunhão espiritual. As pessoas que vivem a vida no
celibato e os casais biologicamente
inférteis por não terem as obrigações, cuidados e atividades com os filhos, que
geralmente requer um tempo a mais, gozam deste “tempo a mais” para se dedicarem
ao serviço do Reino e das coisas do Senhor.
L 3 – O amor anima a vida dos casados e dos celibatários.
Juntos eles sustentam e fazem crescer a “família de famílias” que é chamada
Igreja. As pessoas solteiras precisam da comunhão com os casados, numa
verdadeira troca de experiências, compartilhando alegrias e tristezas. As
famílias podem aprender com os celibatários a forma de amar oblativa e casta.
Os pais devem educar os filhos, fazendo-os ver a beleza da castidade e do
celibato, do sacerdócio e da vida consagrada, de modo que, sejam superadas
visões deturpadas sobre o celibato que a cultura hedonista propõe. Casais e
celibatários devem juntos, cada um a seu modo de viver, testemunhar as duas
maneiras de viver um único amor.
VI – Canto
VII – Escuta do Magistério
A castidade é uma virtude moral. É também
um dom de Deus, graça, um fruto da obra espiritual (cf. Gl 5, 22-23). O Espírito Santo concede o dom de imitar a
pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo. (CIC, 2345).
A virtude da Castidade é comandada pela
virtude cardeal da temperança, que faz depender da razão as paixões e os
apetites da sensibilidade humana. (CIC,
2341)
VIII – Questões para partilha
1.
Vocação é um chamado de Deus à nossa humanidade. Além de sermos chamados, à
santidade; à vida matrimonial e à vida consagrada/celibatária, que outras
formas podemos elencar para vivê-la?
2.
Quais são os frutos do nosso amor, hoje, ofertados à Deus e à comunidade,
através das nossa ações?
3.
Temos hoje a preocupação de incentivar a vocação religiosa no seio da nossa
família?
IX – Compromisso
Ajudar, na medida das nossas
possibilidades, a conscientizar os jovens para a vida vocacional, sobretudo
para a vida consagrada neste ano a ela dedicado.
X – Canto final
XI –
Oração final
Nenhum comentário:
Postar um comentário