segunda-feira, 15 de junho de 2015

CRIANDO O FUTURO - 4º Encontro do Hora da Família 2015




I – Acolhida

     Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos ao nosso quarto encontro. Saudemo-nos uns aos outros.

II – Oração inicial

III – Canto de aclamação da Palavra

IV – Deus nos fala – Gn 1, 27-28, Lc 2, 39-40

     E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher. E Deus os abençoou e lhes disse: "Sejam fecundos, multipliquem-se, encham a terra; dominem os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra”.

     Quando acabaram de cumprir todas as coisas, conforme a lei do Senhor, voltaram para Nazaré, sua cidade, que ficava na Galiléia. O menino crescia e ficava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com ele. Ϯ Palavra da Salvação.

V – A Palavra de Deus orienta nossa vida

D – Pelo amor de Deus e pelo seu desígnio vamos contemplar, no princípio criador, o nascimento da família. Homem e mulher são chamados, então, a viver e a construir a vida e a posteridade nas dimensões unitiva e procriativa, contribuindo para a construção do Reino de Deus, aqui na terra.

L 1 – Assim, o casal é chamado a construir sua família e viver a vida como reflexo da união trinitária. A mesma união que existe na Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Pela vida matrimonial devemos estar abertos à vocação de sermos família e à fecundidade, para a construção do reino de Deus e para a construção do futuro da humanidade.

L 2 – O evangelista Lucas nos relata um trecho do período da infância de Jesus que muito contribui para o entendimento do Seu crescimento, em graça, estatura e sabedoria. No seio da família de Nazaré a graça superabundava, exatamente pela humildade e pelo cumprimento da Lei do Senhor, que desde a tenra idade era transmitida para Jesus, elos seus pais. Sob a égide de Deus e sob os cuidados de Maria e de José, a Família de Nazaré construía assim o futuro. Todo o aprendizado e crescimento de Jesus passa pela Família de Nazaré.

D – Desta forma, o casamento deve ser fecundo e aberto às novas vidas. As crianças modelam o futuro. Sem as crianças não pode haver futuro. Crianças criadas com amor e orientação são a base para um futuro de amor. As famílias são igrejas domésticas, lugares no qual os pais auxiliam os filhos a descobrirem que Deus os ama e tem um plano para a vida de cada um.

L 1 – Por outro lado, o casamento é uma resposta à possibilidade da procriação entre homens e mulheres e torna fiel a força da aliança de Deus, bem como a sua comunhão trina com o Pai, o Filho e o Espírito Santo, disponível ao esposo e à esposa. Disso deduzimos que o casamento deve incluir amor, lealdade e compromisso. Quando os cônjuges tornam-se pais, a dinâmica interna da criação de Deus e o Sacramento do Matrimônio aparecem de forma bonita e particularmente clara.

L 2 – De acordo com as palavras de Santo Agostinho, o amor sexual entre um homem e uma mulher “é a sementeira, por assim dizer, de uma cidade”, e ele não tem em mente não só a cidade terrena ou a sociedade civil, mas também a cidade celestial, onde a Igreja chegará à plenitude.

VI – Canto

VII – Escuta do Magistério

     “O amor de Jesus faz fecunda a Igreja com novos filhos, pelo Batismo, e a Igreja cresce com esta fecundidade nupcial”. (Papa Francisco, Homília 02 de junho de 2015). “Da união conjugal entre homem e mulher origina-se a família, na qual nascem novos cidadãos da sociedade humana, os quais, para perpetuar o Povo de Deus, através dos tempos, se tornam filhos de Deus pela graça do Espírito Santo, no Batismo”. (Lumen gentium, n. 11).

     O dever de educar mergulha as raízes na vocação primordial dos cônjuges à participação na obra criadora de Deus: gerando no amor e por amor uma nova pessoa, que traz em si a vocação ao crescimento e ao desenvolvimento, os pais assumem por isso mesmo o dever de a ajudar eficazmente a viver uma vida plenamente humana (Familiaris consortio, n. 36)

     O direito-dever educativo dos pais qualifica-se como essencial, ligado como está à transmissão da vida humana; como original e primário, em relação ao dever de educar dos outros, pela unicidade da relação de amor que subsiste entre pais e filhos; como insubstituível e inalienável, e portanto, não delegável totalmente a outros ou por outros usurpável (Familiaris consortio, n.36).

     Adotar uma criança é uma grande obra de amor. Quando ela se realiza, dá-se muito, mas também se recebe muito. É uma verdadeira troca de bens. O nosso tempo conhece, infelizmente, também neste âmbito, não poucas contradições. Perante muitas crianças que, pela morte ou a inabilidade dos pais, ficam sem família, há muitos casais que decidem viver sem filhos por dificuldades econômicas, sociais ou burocráticas. Outros ainda, desejosos de ter um filho “próprio” custe o que custar, vão muito além da legítima ajuda que a ciência médica pode assegurar à procriação, utilizando práticas moralmente repreensíveis. Diante dessas tendências, é preciso reafirmar que as indicações da lei moral não se resolvem com princípios abstratos, mas tutelam o verdadeiro bem do homem, e neste caso o bem da criança, em relação aos interesses dos próprios pais. (Papa João Paulo II, Discurso “Encontro das famílias adotivas organizado pelas Missionárias da Caridade” – 5 de setembro de 2000).

     Estes casamentos que não desejam filhos, que querem ficar sem fecundidade. Esta cultura do bem estar de dez anos atrás nos convenceu: É melhor não ter filhos! É melhor! Assim tu podes conhecer o mundo, em férias, pode ter uma casa de campo, ficar tranquilo... Mas é melhor talvez – mais cômodo – ter um cãozinho, dois gatos, e o amor se dirige aos dois gatos e ao cãozinho. É verdade ou não? E por fim este casamento chega à velhice na solidão, com a amargura de uma solidão difícil. Não é fecundo, não faz aquilo que Jesus faz com sua Igreja: torna-a fecunda. (Papa Francisco, Homília, 02 de junho de 2014).

VIII – Questões para partilha

1. Desde o princípio, Deus estabeleceu a família como uma comunidade de amor e de vida. Fale um pouco sobre isso?

2. Aprendemos a tornar sagrada a nossa rotina da vida familiar, de modo que possa contribuir com a formação dos filhos para a construção de um futuro promissor?

3. O que representam os nossos filhos para nós, para a sociedade e para o mundo?

IX – Compromisso

     Ajudar, na medida de nossas possibilidades, a conscientizar os jovens para a vocação de transmitir a vida biológica e a vida de fé.

X – Canto final
XI – Oração final

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