quinta-feira, 18 de junho de 2015

IGREJA, MÃE E MESTRA: VIDA E MISSÃO DA IGREJA DOMÉSTICA - 7º Encontro do Hora da Família 2015




I Acolhida

     Queridos irmãos e irmãs sejam todos bem-vindos ao nosso sétimo encontro. Saudemo-nos uns aos outros.

II – Oração inicial

III – Canto de aclamação da Palavra

IV – Deus nos fala – Ef 2, 19-22

     Vocês, portanto, já não estrangeiros nem hóspedes, mas concidadãos do povo de Deus e membros da família de Deus. Vocês pertencem ao edifício que tem como alicerce os apóstolos e profetas e o próprio Jesus Cristo é a pedra principal dessa construção. Em Cristo, toda construção se ergue, bem ajustada, para formar um templo santo no Senhor. Em Cristo, vocês também são integrados nessa construção, para se tornarem morada de Deus, por meio do Espírito.

V – A Palavra de Deus orienta nossa vida

L 1 – A Igreja é fundada por Jesus Cristo. Jesus é a pedra angular e os apóstolos são o “alicerce”. Mesmo que sejamos pecadores, a Igreja constituída por Deus é Santa. Sua santidade vem de sua origem, Cristo, que a santifica. Deus a sustenta pelo Espírito Santo.

L 2 – A Igreja é chamada de mãe e mestra. É mãe porque Deus a incumbiu de gerar filhos nascidos do Espírito Santo. Em Marcos 16, Jesus ordena: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Como mãe ela gera e abriga, protege e educa os filhos. E como mestra ela os orienta e forma, os evangeliza para caminharem com Jesus, rumo à casa do Pai.

T – Vemos que a mãe Igreja gera não hóspedes ou peregrinos, mas filhos de Deus, família de Deus, membros da Igreja, discípulos de Jesus Cristo.

L 1 – A Igreja, para evangelizar, necessita, cria e mantém uma estrutura que não é o mais importante. Ela é mais que estrutura; é família de Deus, mãe e mestra. O próprio Jesus, olhando com amor para Jerusalém, manifesta a preocupação de proteger os filhos “como a galinha protege os pintinhos debaixo de suas asas”. Jesus atribuiu a seus discípulos, à sua Igreja, estes cuidados de mãe e de mestra. A Igreja é, portanto, construtora do Reino de Deus. E todos nós somos Igreja.

L 2 – É nesta edificação chamada Igreja, sempre em construção, que cada um de nós, nascido do Espírito Santo, se integra. Por isto somos, também, templos vivos de Deus. Ele mora em nós.

L 3 – Como templos de Deus, membros do Corpo de Cristo, temos desafios: harmonizar-nos com Deus através de contínua conversão pessoal; harmonizar todos os nossos relacionamentos, exercitando a prática de valores como escuta, perdão, amor, decisão, etc. E como família de Deus, evangelizar pelo testemunho. Para estes nossos desafios, boa vontade não basta. Necessitamos da contínua ajuda do Espírito Santo e do apoio da Igreja.

L 1 – A aliança estabelecida por Jesus Cristo com sua Igreja foi feita no Seu sangue, no supremo sacrifício do Calvário. É uma aliança eterna e santa. Cada um de nós é convidado a aceitar e acolher esta aliança renovada em cada Celebração Eucarística. Esta aliança é o modelo perfeito para o matrimônio e a vida conjugal dos cristãos, a base para a construção de uma família santa, a igreja doméstica.

T – No matrimônio, o amor vence momentos difíceis e traz qualidade aos relacionamentos. Amar como Cristo ama é desafio e missão do casal.

L 2 – São João Paulo II adverte que necessitamos ser corajosos. Ele nos dá o testemunho de que as forças divinas não nos deixarão sozinhos. Ela está nos assegurando que a graça de Deus é garantia de nossa vitória, se decidimos amar.

L 3 – Cada pessoa da família e primeiramente os cônjuges são responsáveis por edifica-la. Cada um imita Jesus no amor constante, no perdão, na escuta, na verdade e com perseverança. Assim podem construir relacionamentos familiares que consolidam a família.

L 1 – A família é o primeiro grupamento humano com o qual toda pessoa tem contato. É o grupamento comunitário de maior proximidade e o mais amoroso. É o lugar primeiro para se aprender relacionamentos humanos. É a primeira escola para a formação da pessoa para a vida em sociedade. A preservação da família conforme planejada por Deus é prioridade para o bem de toda a sociedade.

L 2 – São João Paulo II exortou que é preciso que a instituição familiar seja respeitada em sua autonomia legítima, para o bem da comunidade e bem social. Preservar a família, zelar por ela, é primordial para seus membros, mas é também a mais sábia de todas as atitudes sociais

VI – Canto

VII – Escuta do Magistério

     “A Igreja é chamada também de ‘Jerusalém celeste’ e ‘nossa Mãe’. É ainda descrita como a esposa imaculada do Cordeiro imaculado. Cristo ‘amou-a e por Ela se entregou a fim de santifica-la’; associou-a a si por uma aliança indissolúvel e incessantemente a nutre e dela cuida”. (Catecismo da Igreja Católica, n. 757).

     “A Igreja é a Esposa de Cristo: ele amou-a e entregou-se por ela. Purificou-a com seu sangue. Fez dela a Mãe fecunda de todos os filhos de Deus.” (CIC, n. 808).

     “Caríssimas famílias, também vós deveis ser corajosas, sempre prontas a dar testemunho daquela esperança que está em vós (cf. 1 Pd 3,15), porque foi enraizada pelo bom Pastor no vosso coração mediante o Evangelho. Deveis estar prontas a seguir Cristo até àquelas pastagens que dão a vida e que Ele mesmo preparou com o mistério pascal da sua morte e ressurreição.

     Não tenhais medo dos riscos! As forças divinas são bem mais poderosas que as vossas dificuldades!” (Carta às famílias, n.18).

     “Há que fazer verdadeiramente todo o esforço possível, para que a família seja reconhecida como sociedade primordial e, em certo sentido, ‘soberana’. A sua ‘soberania’ é indispensável para o bem da sociedade. Uma nação verdadeiramente soberana e espiritualmente forte é sempre composta por famílias fortes, cientes da sua vocação e da sua missão na história. A família está no centro de todos estes problemas e tarefas: relega-la para um papel subalterno e secundário, excluindo-a da posição que lhe compete na sociedade, significa causar um grave dano ao autêntico crescimento do corpo social inteiro”. (Carta às famílias, n. 17).

VIII – Questões para partilha

1.     Como é que a união entre Cristo e sua Igreja nos protege?

2.     Se todos os membros da Igreja são pecadores, como é que podemos dizer que a Igreja é santa?

3.     O que posso fazer para que meu ser interior possa se harmonizar com o templo de Deus, que sou?

4.     Por que a família, como Deus a planejou, é muito importante para a pessoa e para a sociedade?

IX – Compromisso

     Muitos são os desafios pessoais e familiares para ser discípulo de Jesus, ser Igreja e ser família. Cada um escolher um desafio que quer assumir, para seu crescimento, como pessoa, família e Igreja.

X – Canto final
XI – Oração final

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