I – Acolhida
Queridos irmãos e irmãs sejam todos
bem-vindos ao nosso sétimo encontro. Saudemo-nos uns aos outros.
II – Oração inicial
III – Canto de aclamação da Palavra
IV – Deus nos fala – Ef
2, 19-22
Vocês, portanto, já não estrangeiros nem
hóspedes, mas concidadãos do povo de Deus e membros da família de Deus. Vocês
pertencem ao edifício que tem como alicerce os apóstolos e profetas e o próprio
Jesus Cristo é a pedra principal dessa construção. Em Cristo, toda construção
se ergue, bem ajustada, para formar um templo santo no Senhor. Em Cristo, vocês
também são integrados nessa construção, para se tornarem morada de Deus, por
meio do Espírito.
V – A Palavra de Deus orienta nossa vida
L 1 – A Igreja é fundada por Jesus Cristo. Jesus é a
pedra angular e os apóstolos são o “alicerce”. Mesmo que sejamos pecadores, a
Igreja constituída por Deus é Santa. Sua santidade vem de sua origem, Cristo,
que a santifica. Deus a sustenta pelo Espírito Santo.
L 2 – A Igreja é chamada de mãe e mestra. É mãe porque
Deus a incumbiu de gerar filhos nascidos do Espírito Santo. Em Marcos 16, Jesus
ordena: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Como mãe
ela gera e abriga, protege e educa os filhos. E como mestra ela os orienta e
forma, os evangeliza para caminharem com Jesus, rumo à casa do Pai.
T – Vemos que a mãe Igreja gera não hóspedes ou
peregrinos, mas filhos de Deus, família de Deus, membros da Igreja, discípulos
de Jesus Cristo.
L 1 – A Igreja, para evangelizar, necessita, cria e
mantém uma estrutura que não é o mais importante. Ela é mais que estrutura; é
família de Deus, mãe e mestra. O próprio Jesus, olhando com amor para
Jerusalém, manifesta a preocupação de proteger os filhos “como a galinha
protege os pintinhos debaixo de suas asas”. Jesus atribuiu a seus discípulos, à
sua Igreja, estes cuidados de mãe e de mestra. A Igreja é, portanto, construtora
do Reino de Deus. E todos nós somos Igreja.
L 2 – É nesta edificação chamada Igreja, sempre em
construção, que cada um de nós, nascido do Espírito Santo, se integra. Por isto
somos, também, templos vivos de Deus. Ele mora em nós.
L 3 – Como templos de Deus, membros do Corpo de Cristo,
temos desafios: harmonizar-nos com Deus através de contínua conversão pessoal;
harmonizar todos os nossos relacionamentos, exercitando a prática de valores
como escuta, perdão, amor, decisão, etc. E como família de Deus, evangelizar
pelo testemunho. Para estes nossos desafios, boa vontade não basta.
Necessitamos da contínua ajuda do Espírito Santo e do apoio da Igreja.
L 1 – A aliança estabelecida por Jesus Cristo com sua
Igreja foi feita no Seu sangue, no supremo sacrifício do Calvário. É uma
aliança eterna e santa. Cada um de nós é convidado a aceitar e acolher esta
aliança renovada em cada Celebração Eucarística. Esta aliança é o modelo
perfeito para o matrimônio e a vida conjugal dos cristãos, a base para a
construção de uma família santa, a igreja doméstica.
T – No matrimônio, o amor vence momentos difíceis e
traz qualidade aos relacionamentos. Amar como Cristo ama é desafio e missão do
casal.
L 2 – São João Paulo II adverte que necessitamos ser
corajosos. Ele nos dá o testemunho de que as forças divinas não nos deixarão
sozinhos. Ela está nos assegurando que a graça de Deus é garantia de nossa
vitória, se decidimos amar.
L 3 – Cada pessoa da família e primeiramente os cônjuges
são responsáveis por edifica-la. Cada um imita Jesus no amor constante, no
perdão, na escuta, na verdade e com perseverança. Assim podem construir
relacionamentos familiares que consolidam a família.
L 1 – A família é o primeiro grupamento humano com o qual
toda pessoa tem contato. É o grupamento comunitário de maior proximidade e o
mais amoroso. É o lugar primeiro para se aprender relacionamentos humanos. É a
primeira escola para a formação da pessoa para a vida em sociedade. A
preservação da família conforme planejada por Deus é prioridade para o bem de
toda a sociedade.
L 2 – São João Paulo II exortou que é preciso que a
instituição familiar seja respeitada em sua autonomia legítima, para o bem da
comunidade e bem social. Preservar a família, zelar por ela, é primordial para
seus membros, mas é também a mais sábia de todas as atitudes sociais
VI – Canto
VII – Escuta do Magistério
“A Igreja é chamada também de ‘Jerusalém
celeste’ e ‘nossa Mãe’. É ainda descrita como a esposa imaculada do Cordeiro
imaculado. Cristo ‘amou-a e por Ela se entregou a fim de santifica-la’;
associou-a a si por uma aliança indissolúvel e incessantemente a nutre e dela
cuida”. (Catecismo da Igreja Católica, n.
757).
“A Igreja é a Esposa de Cristo: ele amou-a
e entregou-se por ela. Purificou-a com seu sangue. Fez dela a Mãe fecunda de
todos os filhos de Deus.” (CIC, n. 808).
“Caríssimas famílias, também vós deveis
ser corajosas, sempre prontas a dar testemunho daquela esperança que está em
vós (cf. 1 Pd 3,15), porque foi enraizada
pelo bom Pastor no vosso coração mediante o Evangelho. Deveis estar prontas a
seguir Cristo até àquelas pastagens que dão a vida e que Ele mesmo preparou com
o mistério pascal da sua morte e ressurreição.
Não tenhais medo dos riscos! As forças divinas
são bem mais poderosas que as vossas dificuldades!” (Carta às famílias, n.18).
“Há que fazer verdadeiramente todo o
esforço possível, para que a família seja reconhecida como sociedade primordial
e, em certo sentido, ‘soberana’. A sua ‘soberania’ é indispensável para o bem
da sociedade. Uma nação verdadeiramente soberana e espiritualmente forte é
sempre composta por famílias fortes, cientes da sua vocação e da sua missão na
história. A família está no centro de todos estes problemas e tarefas: relega-la
para um papel subalterno e secundário, excluindo-a da posição que lhe compete
na sociedade, significa causar um grave dano ao autêntico crescimento do corpo
social inteiro”. (Carta às famílias, n.
17).
VIII – Questões para partilha
1.
Como é que a união entre Cristo e sua
Igreja nos protege?
2.
Se todos os membros da Igreja são
pecadores, como é que podemos dizer que a Igreja é santa?
3.
O que posso fazer
para que meu ser interior possa se harmonizar com o templo de Deus, que sou?
4.
Por que a
família, como Deus a planejou, é muito importante para a pessoa e para a
sociedade?
IX – Compromisso
Muitos são os desafios pessoais e
familiares para ser discípulo de Jesus, ser Igreja e ser família. Cada um
escolher um desafio que quer assumir, para seu crescimento, como pessoa,
família e Igreja.
X – Canto
final
XI – Oração final
Nenhum comentário:
Postar um comentário