4º
Encontro – A dignidade e os direitos humanos “Esse é o maior e o primeiro
mandamento” (Mt 22,38)
1.
Objetivo do encontro
– Refletir a evolução dos direitos humanos, à luz da Sagrada Escritura e dos
ensinamentos da Igreja.
2.
Preparação do ambiente -
Colocar no centro um crucifixo, velas, a Bíblia e algumas fotografias ou
recortes de pessoas que demonstrem estar bem felizes, recordando a dignidade
respeitada.
Animador
– Continuamos com firmeza nossa caminhada quaresmal, com certeza de que Jesus
caminha à nossa frente. Sejam bem-vindos a este quarto encontro, no qual vamos
refletir sobre a importância de preservar os direitos e a dignidade de cada
pessoa. Iniciemos cantando.
Canto
inicial –
A – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Oração
(Todos) – Senhor Deus, que sois a fonte do bem,
da caridade e da verdade, inspirai em nossa comunidade um compromisso concreto
com toda a humanidade, para sempre lutarmos pela garantia dos direitos de
todos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!
A – Neste encontro, refletiremos sobre a dignidade e os
direitos humanos. Precisamos recordar que estes são uma referência fundamental
para o enfrentamento das situações de injustiça que atentam contra a vida.
L 1 -
Na antiguidade, atribuía-se a dignidade
de uma pessoa de acordo com
sua importância na sociedade. Esse conceito foi se transformando até o
ponto de se afirmar que a dignidade do ser humano faz parte da vida de cada
pessoa. Assim, a dignidade e os direitos não podem ser comprados, nem vendidos,
pois são dons gratuitos concedidos por Deus.
L 2 -
Promover
os direitos humanos é uma
verdadeira garantia do pleno
respeito de cada
um deles em
relação a cada
pessoa, independente de sua
classe social. A Igreja reconhece a declaração Universal dos
direitos Humanos como garantia de respeito
aos direitos humanos, que precisa
ser valorizada e respeitada pelo bem
da humanidade.
L 3 -
O documento
“Gaudium et spes”
(Alegria e esperança), do
Concílio Vaticano II, recorda-nos de que
os direitos e a
dignidade do ser
humano devem estar
sempre em ligação
com a consciência
de cada pessoa. A consciência é o “santuário” no interior de
cada homem e mulher, onde as ações morais são qualificadas em boas ou más e a
luz de Deus ilumina o ser humano para que ele descubra o bem verdadeiro.
T – Todo pessoa humana tem dignidade
pelo fato de existir.
A – Não basta reconhecer a dignidade e os direitos
humanos; é preciso se empenhar para torná-los efetivos. O mais fundamental é o
respeito pelos semelhantes, ou seja, respeitar o direito próprio e respeitar o
direito do outro, pois temos a mesma dignidade.
L 1 -
Nenhuma pessoa pode ser transformada em instrumento
pelas estruturas sociais (economia, política, mercado,
traficantes). Em virtude da sua dignidade, a pessoa não pode ser reduzida
à dimensão material, explorada e
escravizada.
L 2 -
O ser humano é livre e feito para a
fraternidade. Desse modo, a Campanha da Fraternidade deste ano nos recorda de
que o tráfico humano é uma agressão a todos. Portanto, sua erradicação deve ser
assumida por todos.
L 3 -
Na Sagrada Escritura, encontramos várias narrativas
que apontam o agir de Deus como serviço
à liberdade e à dignidade
do ser humano. Deus criou homens e mulheres livres.
L 1 -
A liberdade
e a dignidade
do ser humano são sagradas e
estão presentes na mensagem
da Revelação cristã desde o
seu início.
L 2 -
Preservar
a dignidade humana é um ato
de fidelidade a Deus Pai, que,
por meio de
Jesus seu Filho, quis salvar
a toda
a humanidade.
T – A igualdade fundamental entre os
seres humanos deve ser cada vez mais reconhecida. Os seres humanos, salvos por Cristo, têm a
mesma vocação e destino divino.
3. Iluminação bíblica
Canto
de acolhida da Palavra de Deus
Leitura
da Palavra – Mt 22,36-40
4. Pistas para a reflexão
a)
Os direitos das pessoas em nossa
comunidade estão sendo respeitadas? O que podemos fazer para que sejam cada vez
mais cumpridos?
b)
Jesus no seu evangelho nos dá a regra de
ouro: “não fazer ao outro o que não gostaria que fosse feito a você”. Como
podemos cultivar de maneira concreta essa regra em nossa comunidade,
vizinhança, família, trabalho e em todos
os ambientes que frequentamos?
(Tempo para a reflexão do
grupo. Logo a seguir, as preces)
A – Renovando nosso desejo de colocar sempre em prática
a Palavra de Deus, vamos orar por todos
os nossos irmãos e irmãs que não têm
sua dignidade respeitada.
L 1 -
Senhor Deus,
fonte de todo o bem, olhai
com bondade por todas as pessoas
que sofrem por não terem seus direitos
assegurados, de modo especial por todas as vítimas de tráfico humano. Supliquemos ao Senhor.
T –
Ajudai-nos no serviço da caridade, na
verdade.
L 2 -
Senhor, fonte de fraternidade, auxiliai-nos
com vossa graça para que nossas
comunidades sejam testemunhas autênticas
da vida em comunhão. Supliquemos
ao Senhor.
T –
Ajudai-nos no serviço da caridade, na
verdade.
L 3 -
Senhor Deus libertador, sustentai com vosso Espírito todas as lutas em prol da libertação integral do ser humano e não permitais que falte em
nós o compromisso e a
caridade a serviço dos irmãos e
irmãs. Supliquemos ao Senhor.
T –
Ajudai-nos no serviço da caridade, na
verdade.
(Preces espontâneas)
T – Pai nosso e Ave
Maria.
A – Encerremos nosso encontro pedindo que Deus derrame
em nosso coração o seu amor e a sua verdade. Rezemos a oração da CF 2014.
A – Que Deus nos dê a sua graça e sua benção e que sua
face resplandeça sobre nós. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
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