terça-feira, 18 de março de 2014

CF 2014 - FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO - 4º ENCONTRO



4º Encontro – A dignidade e os direitos humanos “Esse é o maior e o primeiro mandamento”  (Mt 22,38)

1.     Objetivo do encontro – Refletir a evolução dos direitos humanos, à luz da Sagrada Escritura e dos ensinamentos da Igreja.

2.     Preparação do ambiente - Colocar no centro um crucifixo, velas, a Bíblia e algumas fotografias ou recortes de pessoas que demonstrem estar bem felizes, recordando a dignidade respeitada.

Animador – Continuamos com firmeza nossa caminhada quaresmal, com certeza de que Jesus caminha à nossa frente. Sejam bem-vindos a este quarto encontro, no qual vamos refletir sobre a importância de preservar os direitos e a dignidade de cada pessoa. Iniciemos cantando.
Canto inicial –
A – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Oração (Todos) – Senhor Deus, que sois a fonte do bem, da caridade e da verdade, inspirai em nossa comunidade um compromisso concreto com toda a humanidade, para sempre lutarmos pela garantia dos direitos de todos. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

A – Neste encontro, refletiremos sobre a dignidade e os direitos humanos. Precisamos recordar que estes são uma referência fundamental para o enfrentamento das situações de injustiça que atentam contra a vida.
L 1  -  Na antiguidade, atribuía-se  a dignidade  de  uma pessoa de  acordo com  sua importância na sociedade. Esse conceito foi se transformando até o ponto de se afirmar que a dignidade do ser humano faz parte da vida de cada pessoa. Assim, a dignidade e os direitos não podem ser comprados, nem vendidos, pois são dons gratuitos concedidos por Deus.
L 2  -  Promover  os direitos humanos é  uma verdadeira  garantia do  pleno  respeito  de  cada  um  deles  em  relação  a  cada  pessoa,  independente de  sua  classe  social.  A Igreja reconhece a declaração Universal dos direitos Humanos como garantia de respeito  aos  direitos humanos,  que precisa  ser valorizada  e respeitada  pelo bem  da humanidade. 
L 3  -  O documento  “Gaudium  et spes”  (Alegria  e esperança), do Concílio  Vaticano  II, recorda-nos  de  que os  direitos  e a  dignidade  do  ser  humano  devem  estar  sempre  em  ligação  com  a  consciência  de cada  pessoa.  A consciência é o “santuário” no interior de cada homem e mulher, onde as ações morais são qualificadas em boas ou más e a luz de Deus ilumina o ser humano para que ele descubra o bem verdadeiro.
T – Todo pessoa humana tem dignidade pelo fato de existir.

A – Não basta reconhecer a dignidade e os direitos humanos; é preciso se empenhar para torná-los efetivos. O mais fundamental é o respeito pelos semelhantes, ou seja, respeitar o direito próprio e respeitar o direito do outro, pois temos a mesma dignidade.

L 1  -  Nenhuma pessoa pode ser transformada em  instrumento  pelas  estruturas  sociais (economia, política,  mercado,  traficantes). Em virtude da sua dignidade, a pessoa não pode ser  reduzida  à dimensão material, explorada e  escravizada.
L 2  -  O ser humano é livre e feito  para  a fraternidade. Desse modo, a Campanha da Fraternidade deste ano nos recorda de que o tráfico humano é uma agressão a todos. Portanto, sua erradicação deve ser assumida por todos.
L 3  -  Na Sagrada Escritura,  encontramos várias  narrativas  que  apontam  o agir de Deus  como serviço  à  liberdade  e  à  dignidade  do  ser humano.  Deus criou homens e mulheres livres.
L 1  -  A liberdade  e  a  dignidade  do ser humano  são  sagradas e  estão  presentes  na mensagem  da Revelação cristã  desde  o  seu  início.
L 2  -  Preservar  a  dignidade humana  é um ato  de fidelidade a  Deus  Pai, que,  por  meio  de  Jesus  seu Filho, quis salvar a  toda  a humanidade.
T – A igualdade fundamental entre os seres humanos deve ser cada vez mais reconhecida.  Os seres humanos, salvos por Cristo, têm a mesma vocação e destino divino.

3.     Iluminação bíblica
Canto de acolhida da Palavra de Deus
Leitura da Palavra – Mt 22,36-40

4.     Pistas para a reflexão  
a)     Os direitos das pessoas em nossa comunidade estão sendo respeitadas? O que podemos fazer para que sejam cada vez mais cumpridos?
b)    Jesus no seu evangelho nos dá a regra de ouro: “não fazer ao outro o que não gostaria que fosse feito a você”. Como podemos cultivar de maneira concreta essa regra em nossa comunidade, vizinhança, família, trabalho e em todos  os ambientes  que frequentamos?
 (Tempo para a reflexão do grupo. Logo a seguir, as preces)

A – Renovando nosso desejo de colocar sempre em prática a Palavra de Deus, vamos orar por todos  os nossos irmãos  e irmãs  que não têm  sua  dignidade respeitada.

L 1  -  Senhor Deus,  fonte de todo  o bem,  olhai  com bondade  por todas as pessoas que sofrem  por não terem  seus direitos  assegurados, de modo especial por todas as  vítimas de tráfico  humano. Supliquemos ao Senhor.
T – Ajudai-nos no serviço da caridade, na verdade.
L 2  -  Senhor, fonte de fraternidade, auxiliai-nos com  vossa graça para que nossas comunidades sejam testemunhas autênticas  da vida em  comunhão. Supliquemos ao Senhor.
T – Ajudai-nos no serviço da caridade, na verdade.
L 3  -  Senhor Deus libertador, sustentai com  vosso Espírito todas as lutas  em prol da libertação  integral do ser humano e não permitais  que falte em  nós  o compromisso e  a  caridade a  serviço dos irmãos e irmãs. Supliquemos ao Senhor.
T – Ajudai-nos no serviço da caridade, na verdade.
 (Preces espontâneas)
T – Pai nosso e Ave Maria.

A – Encerremos nosso encontro pedindo que Deus derrame em nosso coração o seu amor e a sua verdade. Rezemos a oração da CF 2014.

A – Que Deus nos dê a sua graça e sua benção e que sua face resplandeça sobre nós. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Canto final: Hino da CF 2014.

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