Oração Inicial –
Acolhida
A – Como fieis batizados, sejam todos bem-vindos nesse
nosso encontro de filhos de Deus! Vamos cantar fazendo o sinal do batizado com
a água benta.
(Cada pessoa, em especial as crianças, molhe os seus dedos na
água abençoada)
- Em
nome do Pai, em nome do Filho, em nome do Espírito Santo estamos aqui ...
MEMÓRIA
A
– Partilhar pelo menos duas alegrias e/ou bênçãos vivenciadas quando todos da
família participaram da missa dominical. E contar qual oração é feita na sua
casa, antes ou depois das refeições.
(depois que todos falarem, rezar: Glória ao Pai e ao Filho e ao
Espírito Santo ...)
Deus nos fala –
Jo 2, 6-8
Havia aí seis potes de pedra de uns cem
litros cada um, que serviam para os ritos de purificação dos judeus. Jesus
disse aos que serviam: “Encham de água esses potes.” Eles encheram os potes até a boca. Depois Jesus
disse: “Agora tirem e levem ao mestre-sala.” Então levaram ao mestre-sala.
Refletir a
Palavra
Jesus nos exorta, nesse trecho do
Evangelho a realizar a nossa tarefa habitual com fé e esperança, quando Ele
pede aos serviçais para encherem as talhas de água. Os serviçais pedem vinho e
é água que Ele lhes diz para colocar nas jarras. Os criados não criticam, eles
têm confiança; “Eles encheram-nas até em cima”, Esta confiança dá o seu fruto:
a água transforma-se em vinho e em vinho excelente. Nada é impossível a Deus. A
intensidade e ardor com que respondermos aos apelos de Deus será o tanto que
Ele poderá nos conceder em graças. “Nos dá água conforme o copo”. Ele respeita
nossa liberdade.
Na nossa vida, Deus só nos pede a mesma
atitude, de conduzir a nossa existência tal qual ela é, em todas as suas
dimensões, à luz da Sua Palavra, e para a entregar na Sua ação recriadora. Como
podemos viver toda a nossa vida de forma evangélica, para que a sua substância
humana seja irrigada de seiva divina, para que a água dos nossos amores e das
nossas labutas se transforme em vinho de vida eterna?
A Igreja nos
ensina
A – A autêntica e profunda espiritualidade cristã
conjugal e familiar tem a sua expressão máxima na missa dominical, porque ela é
a fonte própria do matrimônio cristão, na qual nasce a graça e a exigência de
uma vida familiar conforme o Evangelho.
Todos
– Vou louvar o Senhor, enquanto eu viver. Vou tocar ao meu Deus, enquanto
existir! (Sl (145,2)
Avó
– O sacrifício eucarístico, de fato, renova e sela a aliança do amor de Cristo
com a Igreja. No sacrifício da nova e eterna Aliança, as famílias cristãs
encontram a raiz da qual brotam, onde é interiormente plasmada e continuamente
vivificada a aliança conjugal e o ideal de família. (FC 57)
Todos
– Não coloquemos a segurança nos poderosos, num homem que não nos pode salvar! (Sl (145,3)
Avô –
Eucaristia é o coração do domingo e o núcleo central da espiritualidade cristã;
nela celebra-se a morte e a ressurreição do Senhor, centro de toda a história e
fonte da qual brota toda graça salvadora. Assim foi entendido e celebrado pelos
Apóstolos e pelas primeiras comunidades cristãs, e é celebrada até hoje pela
Igreja.
Todos
– Feliz quem se apoia no Deus de Jacó, quem coloca sua esperança no Senhor seu
Deus. (Sl (145,5)
Avó
– A Eucaristia é o centro do domingo; sem nos reunirmos em assembleia aos
domingos, para celebrar a Eucaristia, não poderíamos viver cristãmente a
semana. Faltar-nos-iam as forças para viver bem, e poderíamos ser vencidos
pelas dificuldades diárias.
Todos
– Foi Ele quem fez o céu e a terra, o mar e tudo o que nele existe. Ele mantém
sua fidelidade para sempre. (Sl (145,6)
Neto
– A participação na Eucaristia é, para cada batizado, o centro e uma das
melhores formas de santificação do domingo. É um dever irrenunciável e feliz,
não só para cumprir um preceito, mas para obedecer a uma necessidade intrínseca
de cada cristão e cristã, verdadeiramente consciente e coerente com o projeto
de realização humana cristã.
Todos
– O Senhor abre os olhos dos cegos. O Senhor endireita os encurvados. O Senhor
ama os justos. (Sl (145,8)
Neta
– A participação eucarística, a cada domingo, é um aspecto específico da
própria identidade da comunidade cristã, mesmo vivendo em circunstâncias de
pequenas minorias e em condições de isolamento e dificuldade. É na comunidade
que os membros das famílias cristãs renascem e reencontram-se de forma plena,
como família de Deus. É ali, no altar, que as famílias cristãs renovam sua vida
e missão.
Todos
– Aleluia! Cantem para o Senhor um cântico novo! Cantem seu louvor na
assembleia dos fiéis! (Sl 149,1)
Neto
– A Eucaristia dominical congrega semanalmente os cristãos como família de deus
em torno da mesa da Palavra e do Pão da vida e da caridade. Assim ela é também
o antídoto mais eficaz contra a dispersão, por ser o lugar privilegiado onde se
cultiva e se vivencia continuamente a comunhão e a espiritualidade.
Todos
– Alegre-se Israel, com o seu Criador, os filhos de Sião festejam o seu Rei! (Sl 149,2)
Neta
– O centro da espiritualidade cristã dos pais e da família é a Eucaristia
dominical. Vendo os pais irem à Missa ou, na impossibilidade dela à Celebração
da Palavra, e participando com eles, os filhos, desde pequenos, amarão a
Eucaristia como fonte da vida e alimento principal de sua piedade e será onde a
família dará testemunho para outras famílias do seu amor total a Cristo e a
Igreja.
Todos
– Sim! Porque o Senhor ama o seu povo, e enfeita os pobres com vitória! (Sl 149,4)
Netos –
A participação na Eucaristia dominical torna a nossa semana mais repleta de
graças e nos impulsiona para a missão com os mais simples e sofredores. A
participação como família na Eucaristia dominical é um ideal de espiritualidade
cristã que devemos propor para todos; assim se confessa a absoluta
superioridade deste sacramento sobre as demais atividades nobres e dignas do
domingo, bem como de toda e qualquer forma de espiritualidade.
Todos
– Que os fiéis festejem a glória dele, e em filas, cantem jubilosos. (Sl 149,5)
Prática
espiritual em casa – Encontro de oração em família em preparação para a missa
– Roteiro sugestivo:
1) O que aconteceu em
casa durante a semana, que podemos dar Glórias a Deus?
2) Do que precisamos
pedir perdão a Deus no ato penitencial da missa para manifestar o nosso
arrependimento e merecermos a misericórdia de Deus?
3) Que graça queremos
pedir a Deus no momento da pausa do oremos inicial?
4) Ler e comentar as
leituras da missa dominical.
5) O que vamos ofertar
a Deus na missa que vamos participar?
6) Combinar o dia e o
horário para irem à missa juntos.
O MAGISTÉRIO
NOS ORIENTA
– A assembleia dominical é lugar privilegiado de unidade: ali, com efeito, se celebra o
sacramentum unitatis, que caracteriza profundamente a Igreja, povo reunido pela
unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nela, as famílias cristãs dão vida a uma das expressões mais
qualificadas da sua identidade e ministério de Igreja doméstica, quanto os
pais tomam parte com os seus filhos na única mesa da Palavra e do Pão de vida.
Convém lembrar, a este respeito, que compete primariamente anos pais educar os seus filhos para a participação
na Missa dominical, ajudados pelos catequistas, que devem preocupar-se de
inserir, no caminho de formação das crianças que lhes estão confiadas, a
iniciação à Missa, ilustrando o motivo profundo da obrigatoriedade do preceito.
SANTIDADE EM
FAMÍLIA
Ulisse amendolagine (1893-1969)
e Lelia Cossidente (1893-1951)
Foram servos de Deus da Ordem Carmelita
Teresiana Secular, que santificaram-se em um matrimônio cristão autêntico
testemunhando Jesus Cristo aos irmãos.
Ambos nasceram na Itália. Conheceram-se em
1929 e, em 29 de setembro de 1930 uniram-se em matrimônio em Roma. Ulisse,
formado em Direito, trabalhou no Ministério do Interior Italiano. Lelia,
professora primária, renunciou à profissão, para cuidar dos cinco filhos;
desses, um faleceu precocemente e dois tornaram-se religiosos.
Conhecemos suas vidas, através das
inúmeras cartas deles aos filhos. Por suas cartas, entramos no clima de uma
família transformada em um lugar de contínuo encontro com Deus, pela oração e
pela vida, nas pequenas e perseverantes atitudes de fé, leituras, meditações,
bênçãos cotidianas nos “altarzinhos preparados por mamãe, nas diversas festas
religiosas” – escreve Frei Rafael (um dos filhos), que prossegue: - “Passar
diante de uma igreja em nossos passeios e entrar para uma oração era coisa
natural em nossa família. Parecia que Jesus estava sempre nos esperando, em
qualquer Igreja, para a nossa saudação. Entendíamos que no Sacrário circundado
de luz e flores se escondia um Mistério que deveríamos adorar. Ele nos atraía.
Como deixá-Lo só?”
No caminho de santidade percorrido pelo
casal, eles conhecem alegrias e dores, como a separação dos filhos, o câncer
que atinge Lelia e a faz sofrer grandes dores por dois longos anos. Das cartas
desse período ficaram o testemunho admirável da aceitação da vontade de Deus, o
fiel ato de agradecimento por cada melhora, e a permanente ação de graças. Lelia
morre em 02 de julho de 1951, oferecendo sua vida pela santificação de seus
filhos. Ulisse, fiel companheiro na dor, fica só, tomado pela tristeza da perda
da esposa, mas vigorosamente forte na fé, vai-se abandonando nos braços do Pai.
Lelia e Ulisse representam um grande exemplo de santidade. Um casal que
transformou a vida matrimonial em um lugar de presença de amor de Deus que se
doa através do trabalho, dos pequenos gestos, plenamente possíveis de serem
vivenciados através da atenção e do afeto vividos dentro da casa.
PARTILHAR
1. Como nossa família
participa nas missas aos domingos?
2. Como
poderíamos fazer para ajudar pais e filhos que não vão a missa dominical?
ORAÇÃO
Pai – Senhor, a Eucaristia é
a fonte própria do nosso matrimônio cristão. O sacrifício eucarístico, de fato,
representa para toda a humanidade a aliança de amor de Cristo com a Igreja,
enquanto selada com o sangue da sua Cruz. Neste sacrifício da Nova e Eterna
Aliança nós encontramos a raiz da qual brota e onde é interiormente plasmada e
continuamente vivificada a aliança conjugal.
Pai – E ainda, Jesus
eucarístico, como representação do sacrifício de amor de Cristo pela Igreja. A
Eucaristia é fonte de caridade, e neste dom eucarístico, a nossa família cristã
encontra o fundamento e a alma da comunhão e da missão; o Pão eucarístico faz-nos
um único corpo, revelação e participação na mais ampla unidade da Igreja.
Todos
– Assim, queremos, como família cristã, pela participação ao Corpo dado e ao
sangue derramado de Cristo, fonte inesgotável do dinamismo missionário e
apostólico, assumir a cada dia a nossa vocação de Igreja Doméstica. Amém.
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