quarta-feira, 10 de junho de 2015

GERADOS NO AMOR DE DEUS E ENVIADOS A MANIFESTÁ-LO AOS OUTROS - 1º Encontro do Hora da Família 2015


I – Acolhida

     Irmãos e irmãs, na alegria de nos reunir para refletir sobre o maior bem criado por Deus, a família, sejam todos bem-vindos.

II – Oração inicial

III – Canto de aclamação da Palavra

IV – Deus nos fala – Gn 1, 26-31

     Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine domine os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todas as feras e todos os répteis que rastejam sobre a terra." E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher. E Deus os abençoou e lhes disse: "Sejam fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra; dominem os peixes do mar, as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra." E Deus disse: "Vejam! Eu entrego a vocês todas as ervas que produzem semente e estão sobre a terra, e todas as árvores em que há frutos que dão semente: tudo isso será alimento para vocês. E para todas as feras, para as aves do céu e para todos os seres que rastejam sobre a terra e nos quais há respiração de vida, eu dou a erva como alimento." E assim se fez. E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. Palavra do Senhor.

V – A Palavra de Deus orienta nossa vida

L 1 – O texto que acabamos de ouvir narra a criação do homem e da mulher. Podemos sentir como, amorosamente, Deus preparou o lugar ideal para colocar o homem e a mulher. Dá-nos a impressão que a obra de Deus é semelhante ao que ocorre com a mãe quando engravida. O útero se prepara para receber o bebê e o aquece e alimenta por nove meses até que ele esteja pronto para nascer. Assim aconteceu com a criação do mundo. Cada coisa criada foi cuidadosamente gestada por Deus. Tudo visando o bem-estar e a felicidade dos seres mais importantes criado por Deus: o homem e a mulher.

L 2 – Feitos à imagem e semelhança de Deus, somos mais do que um acidente da evolução ou da somatória de um amontoado de células. Deus nos criou para participarmos de sua alegria. Pelo pecado nos afastamos da intimidade com Ele. Mas Jesus veio restaurar nossa dignidade e nos conduzir de volta à casa do Pai, mostrando-nos seu plano de amor e vida que nos sustenta.

Todos – Deus nos criou para a alegria, e o matrimônio é uma das vias em que podemos experimentar essa alegria. Jesus é a fonte de nossa esperança, fé, amor e alegria que devem animar a vida da família cristã.

L 3 – Contudo vivemos em uma época de falta de fé que leva muitos a crer que não fomos feitos para viver um desígnio maior. O desenvolvimento tecnológico endeusa o homem e ele dispensa Deus de sua vida. Ao mesmo tempo ele anseia por um sentido em sua vida e descobre que o que lhe falta para dar um verdadeiro sentido à vida é Deus.

L 1 – O ser humano desde sempre se indaga: Quem sou eu? Por que estou aqui? Como devo viver? E em todas as épocas e culturas o ser humano busca encontrar respostas que lhe satisfaçam, que façam com que a vida seja boa. Mas o sofrimento, a pobreza e o cinismo surgem em nossas vidas. Procuramos, então, filosofias e crenças que ofereçam pistas para minimizar esses males. E, muitas pessoas ficam sem saber em quem confiar ou com que comprometer sua vida.

L 2 – Nós cristãos, em meio a essas incertezas, queremos confiar em Jesus Cristo, pois a nós foram dados vários meios para propiciar um encontro pessoal com Jesus Cristo. São João Paulo II disse em sua primeira encíclica: a “revelação do amor e da misericórdia tem na história do homem uma forma e um nome: chama-se Jesus Cristo”. (Redemptor hominus, n. 9).

Todos – Os cristãos devem ser pessoas que, tendo encontrado Jesus de diversas formas, tornam-se capazes de confiar em Jesus e junto a Pedro poderem afirmar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. (Mt 16,16).

L 1 – A visão católica sobre o matrimônio, família e sexualidade pertencem a uma missão mais ampla, a fim de se viver de um modo que torne o amor de Deus visível e radiante. O vivenciar desta missão torna o nosso dia a dia mais vivo com a alegria de Deus. A pessoa humana como um todo – corpo e alma, nossa masculinidade e feminilidade e tudo aquilo que disso deriva – está implicada no convite de Deus. A família encontra-se mais plenamente viva quando abraça o convite divino para sermos os filhos e filhas, vocação à qual fomos criados.

L 2 – Diante da confusão e incerteza de nossa época, Jesus Cristo é a âncora de total confiança. A dignidade humana foi resgatada de forma segura em Jesus, o Deus que se fez homem. Jesus revela quem é Deus e quem somos nós. Em Jesus encontramos um Deus que nos alcança, que cria comunhão e nos convida a partilhar de sua alegria. Somos feitos à imagem de Deus e chamados à comunhão com Ele e uns com os outros. Este amor oferece propósito e molda todos os aspectos da vida humana, incluindo a família.

Todos – O amor de Deus nunca cessa de nos convocar. Não podemos desperdiçar este convite.

VI – Canto

VII – Escuta do Magistério

     “Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: chamando-o à existência por amor, chamou-o ao mesmo tempo ao amor. Deus é amor e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-o a sua imagem e conservando-a continuamente no ser, Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação do ser humano.” (Familiaris consortio, n. 11).

     “Deus ama o seu povo’. A revelação bíblica, com efeito, antes de tudo é expressão de uma história de amor, a história da aliança de Deus com os homens. Eis por que a história do amor e da união entre um homem e uma mulher na aliança do matrimônio foi assumida por Deus como símbolo da história da salvação.” (Bento XVI, Discurso aos participantes do fórum das associações familiares, Roma, 16 maio de 2008).

     “Podemos afirmar que Deus criou o universo para que pudesse entrar em uma história de amor com a humanidade. Ele o criou de modo que o amor pudesse existir. Por trás disso estão palavras de Israel que nos conduzem diretamente ao Novo Testamento... Deus criou o universo e desta forma é capaz de tornar-se um ser humano, derramar seu amor em nós e nos convidar a retribuir esse amor”. (Bento XVI, No início: uma compreensão católica da história da criação e da queda original, Grand Rapids, MI: Wm.B. Eerdmans Publishing Co., 1995, 30).

     “O modo de Deus amar torna-se a medida do amor humano.” (Bento XVI, Deus caritas est, n.11)

VIII – Questões para partilha

1. O que há em Jesus que o torna totalmente confiável?

2. Por que o amor de Deus assemelha-se ao matrimônio?

3. O que é o verdadeiro amor e como fazer para reconhecê-lo?

IX – Compromisso

     A família ou a comunidade podem buscar resgatar a dignidade perdida de algum irmão que sofre. Por exemplo, um desempregado que está passando necessidade ou uma jovem adolescente grávida e oprimida por não saber enfrentar esse momento difícil.

X – Canto final

XI – Oração final

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