I – Acolhida
Irmãos e irmãs, na alegria de nos reunir
para refletir sobre o maior bem criado por Deus, a família, sejam todos
bem-vindos.
II – Oração inicial
III – Canto de aclamação da
Palavra
IV – Deus nos fala – Gn 1, 26-31
Então Deus disse: "Façamos o homem à
nossa imagem e semelhança. Que ele reine domine os peixes do mar, as aves do
céu, os animais domésticos, todas as feras e todos os répteis que rastejam
sobre a terra." E Deus criou o homem à sua imagem; à imagem de Deus ele o
criou; e os criou homem e mulher. E Deus os abençoou e lhes disse: "Sejam
fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra; dominem os peixes do mar,
as aves do céu e todos os seres vivos que rastejam sobre a terra." E Deus
disse: "Vejam! Eu entrego a vocês todas as ervas que produzem semente e
estão sobre a terra, e todas as árvores em que há frutos que dão semente: tudo
isso será alimento para vocês. E para todas as feras, para as aves do céu e para
todos os seres que rastejam sobre a terra e nos quais há respiração de vida, eu
dou a erva como alimento." E assim se fez. E Deus viu tudo o que havia
feito, e tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. Palavra do
Senhor.
V – A Palavra de Deus orienta
nossa vida
L 1 – O texto que acabamos de ouvir narra a criação do
homem e da mulher. Podemos sentir como, amorosamente, Deus preparou o lugar
ideal para colocar o homem e a mulher. Dá-nos a impressão que a obra de Deus é
semelhante ao que ocorre com a mãe quando engravida. O útero se prepara para
receber o bebê e o aquece e alimenta por nove meses até que ele esteja pronto
para nascer. Assim aconteceu com a criação do mundo. Cada coisa criada foi
cuidadosamente gestada por Deus. Tudo visando o bem-estar e a felicidade dos
seres mais importantes criado por Deus: o homem e a mulher.
L 2 – Feitos à imagem e semelhança de Deus, somos mais do
que um acidente da evolução ou da somatória de um amontoado de células. Deus
nos criou para participarmos de sua alegria. Pelo pecado nos afastamos da
intimidade com Ele. Mas Jesus veio restaurar nossa dignidade e nos conduzir de
volta à casa do Pai, mostrando-nos seu plano de amor e vida que nos sustenta.
Todos – Deus nos criou para a alegria, e o matrimônio é uma
das vias em que podemos experimentar essa alegria. Jesus é a fonte de nossa
esperança, fé, amor e alegria que devem animar a vida da família cristã.
L 3 – Contudo vivemos em uma época de falta de fé que
leva muitos a crer que não fomos feitos para viver um desígnio maior. O
desenvolvimento tecnológico endeusa o homem e ele dispensa Deus de sua vida. Ao
mesmo tempo ele anseia por um sentido em sua vida e descobre que o que lhe
falta para dar um verdadeiro sentido à vida é Deus.
L 1 – O ser humano desde sempre se indaga: Quem sou eu?
Por que estou aqui? Como devo viver? E em todas as épocas e culturas o ser
humano busca encontrar respostas que lhe satisfaçam, que façam com que a vida
seja boa. Mas o sofrimento, a pobreza e o cinismo surgem em nossas vidas.
Procuramos, então, filosofias e crenças que ofereçam pistas para minimizar
esses males. E, muitas pessoas ficam sem saber em quem confiar ou com que
comprometer sua vida.
L 2 – Nós cristãos, em meio a essas incertezas, queremos
confiar em Jesus Cristo, pois a nós foram dados vários meios para propiciar um
encontro pessoal com Jesus Cristo. São João Paulo II disse em sua primeira
encíclica: a “revelação do amor e da misericórdia tem na história do homem uma
forma e um nome: chama-se Jesus Cristo”. (Redemptor
hominus, n. 9).
Todos – Os cristãos devem ser pessoas que, tendo encontrado
Jesus de diversas formas, tornam-se capazes de confiar em Jesus e junto a Pedro
poderem afirmar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. (Mt 16,16).
L 1 – A visão católica sobre o matrimônio, família e
sexualidade pertencem a uma missão mais ampla, a fim de se viver de um modo que
torne o amor de Deus visível e radiante. O vivenciar desta missão torna o nosso
dia a dia mais vivo com a alegria de Deus. A pessoa humana como um todo – corpo
e alma, nossa masculinidade e feminilidade e tudo aquilo que disso deriva –
está implicada no convite de Deus. A família encontra-se mais plenamente viva
quando abraça o convite divino para sermos os filhos e filhas, vocação à qual
fomos criados.
L 2 – Diante da confusão e incerteza de nossa época,
Jesus Cristo é a âncora de total confiança. A dignidade humana foi resgatada de
forma segura em Jesus, o Deus que se fez homem. Jesus revela quem é Deus e quem
somos nós. Em Jesus encontramos um Deus que nos alcança, que cria comunhão e
nos convida a partilhar de sua alegria. Somos feitos à imagem de Deus e
chamados à comunhão com Ele e uns com os outros. Este amor oferece propósito e
molda todos os aspectos da vida humana, incluindo a família.
Todos – O amor de Deus nunca cessa de nos convocar. Não
podemos desperdiçar este convite.
VI – Canto
VII – Escuta do Magistério
“Deus criou o homem à sua imagem e
semelhança: chamando-o à existência por amor, chamou-o ao mesmo tempo ao amor.
Deus é amor e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor.
Criando-o a sua imagem e conservando-a continuamente no ser, Deus inscreve na
humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a
responsabilidade do amor e da comunhão. O amor é, portanto, a fundamental e
originária vocação do ser humano.” (Familiaris
consortio, n. 11).
“Deus ama o seu povo’. A revelação
bíblica, com efeito, antes de tudo é expressão de uma história de amor, a
história da aliança de Deus com os homens. Eis por que a história do amor e da
união entre um homem e uma mulher na aliança do matrimônio foi assumida por
Deus como símbolo da história da salvação.” (Bento
XVI, Discurso aos participantes do fórum das associações familiares, Roma, 16
maio de 2008).
“Podemos afirmar que Deus criou o universo
para que pudesse entrar em uma história de amor com a humanidade. Ele o criou
de modo que o amor pudesse existir. Por trás disso estão palavras de Israel que
nos conduzem diretamente ao Novo Testamento... Deus criou o universo e desta
forma é capaz de tornar-se um ser humano, derramar seu amor em nós e nos convidar
a retribuir esse amor”. (Bento XVI, No
início: uma compreensão católica da história da criação e da queda original,
Grand Rapids, MI: Wm.B. Eerdmans Publishing Co., 1995, 30).
“O modo de Deus amar torna-se a medida do
amor humano.” (Bento XVI, Deus caritas
est, n.11)
VIII – Questões para partilha
1.
O que há em Jesus que o torna totalmente confiável?
2.
Por que o amor de Deus assemelha-se ao matrimônio?
3.
O que é o verdadeiro amor e como fazer para reconhecê-lo?
IX – Compromisso
A família ou a comunidade podem buscar
resgatar a dignidade perdida de algum irmão que sofre. Por exemplo, um
desempregado que está passando necessidade ou uma jovem adolescente grávida e
oprimida por não saber enfrentar esse momento difícil.
X – Canto final
XI – Oração final
Nenhum comentário:
Postar um comentário