I – Acolhida
Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos
ao nosso segundo encontro. Saudemo-nos uns aos outros.
II – Oração inicial
III – Canto de aclamação da
Palavra
IV – Deus nos fala – Ef 5, 25-31
Maridos, amem suas mulheres, como Cristo
amou a Igreja e se entregou por ela;
assim, ele a purificou com o banho de água e a santificou pela Palavra, para
apresentar a si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou qualquer
outro defeito, mas santa e imaculada. Portanto, os maridos devem amar suas
mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, está amando a si
mesmo. Ninguém odeia a sua própria carne; pelo contrário, a nutre e dela
cuida, como Cristo faz com a Igreja, porque somos membros do corpo dele. Por
isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão
uma só carne. Palavra do Senhor.
V – A Palavra de Deus orienta
nossa vida
D – A criação material tem um significado espiritual
com consequências para o modo como vivemos como homem e mulher. Nossa
sexualidade tem um propósito. Nossos corpos não são meros invólucros para a
alma ou máquinas para o cérebro. Para os cristãos, corpo e espírito estão
profundamente integrados. Cada ser humano é uma unidade de corpo e alma.
L 1 – Os dois sexos, homem e mulher, encarnam o desígnio
divino de interdependência humana, de comunidade e de abertura à nova vida.
Criados juntos, homem e mulher são destinados um para o outro.
Todos – A diferença sexual é uma advertência primordial de
que somos feitos para doarmo-nos aos outros, guiados pela virtude e pelo amor
de Deus.
L 2 – O fato de existirem dois sexos é sinal da riqueza
da criação. Homem e mulher se enriquecem reciprocamente. Essa comunhão de
pessoas que é gerada a partir da união do homem e da mulher, através da
diferença sexual, cria a unidade e a indissolubilidade da união matrimonial e
gera a vida (os filhos). Por isso, a Igreja ressalta a diferença sexual como
sendo importante para a realização do homem e da mulher.
D – Nossa origem, com dois sexos diferentes e
complementares, e a vocação ao amor, à comunhão e à vida são um único e mesmo
momento. Nas palavras do Papa Francisco: “Esta é a história do amor, a história
da obra prima da criação”. No centro desse chamado a amar, está o chamado de
Deus: “Sede fecundos e multiplicai-vos” (Gn 1,28). A união dos cônjuges, por
intermédio do corpo, também é um chamado para viver como pai e mãe.
L 3 – A diferença sexual marca todos os relacionamentos,
mesmo para os que ainda não são casados, já que ingressamos na vida como filho
ou filha. Somos chamados a ser irmão ou irmã, não só para nossa família, mas
também para os mais necessitados, para as comunidades e para a Igreja.
L 1 – Por ser um componente central da nossa identidade,
a sexualidade não pode ser isolada do significado de pessoa humana. O sexo
nunca é, simplesmente, um impulso físico ou emocional. Sempre encerra algo
mais. A relação sexual nunca é apenas um ato biológico. De fato, a intimidade
sexual é, sempre, em certo sentido, conjugal porque cria um laço humano, pouco
importando o quanto seja intencional.
Todos – Nossa sexualidade é pessoal e íntima, mas tem uma
dimensão e consequência sociais.
L 2 – Temos uma ética sexual porque o sexo tem um
significado espiritual. O matrimônio e o celibato estão baseados no mandamento
divino para viver a masculinidade e a feminilidade de modo generoso, fazendo
dom de si mesmo. A disciplina que se impõe ao amor às vezes é sentida como um
fardo; todavia essa disciplina honra e revela o verdadeiro significado do amor
criado à imagem de Deus.
L 3 – Muitos ensinos morais de Cristo e, portanto, a
ética católica, são exigentes. A doutrina católica sobre a homossexualidade
deve ser entendida sob essa ótica. As pessoas atraídas pelo mesmo sexo são
chamadas a viver a vida de castidade pela continência. E todos os católicos
devem abandonar os medos e evitar a discriminação injusta, a fim de receber as
pessoas homossexuais à a comunhão de amor e verdade dentro da Igreja.
Todos – Todos os cristãos são chamados a enfrentar suas
inclinações sexuais desordenadas e crescerem na castidade.
L 1 – A castidade é o hábito de viver nossa sexualidade
com dignidade à luz dos mandamentos de Deus. A castidade é expressa de maneiras
diferentes, caso sejamos casados ou não. Entretanto, para todos, a castidade
encerra a recusa a utilizar o próprio corpo ou o corpo de outrem como objeto de
consumo. A verdadeira castidade “não despreza o corpo”, mas o vê nas dimensões
plenas da pessoa.
VI – Canto
VII – Escuta do Magistério
“O amor, que se alimenta e se exprime no
encontro do homem e da mulher, é dom de Deus; é, por isso, força positiva, uma
preciosa reserva para o dom de si que todos, homens e mulheres, são chamados a
realizar para a sua própria realização e felicidade, num plano de vida que
representa a vocação de todos. O ser humano, com efeito, é chamado ao amor como
espírito encarnado, isto é, alma e corpo na unidade da pessoa. O amor humano
abarca também o corpo e o corpo exprime qualquer coisa de puramente biológica,
mas refere-se antes ao núcleo íntimo da pessoa. O uso da sexualidade como
doação física tem a sua verdade e atinge o seu pleno significado quando é
expressão da doação pessoal do homem e da mulher até a morte. Este amor está exposto,
assim como toda a vida da pessoa, à fragilidade devida ao pecado original e
ressente-se, em muitos contextos socioculturais, de condicionamentos negativos
e, às vezes, desviantes e traumáticos. A redenção do Senhor, contudo, tornou
uma realidade possível, e um motivo se alegria, a prática positiva da
castidade”. (Conselho Pontifício para a
Família, Sexualidade humana: verdade e significado, n 3)
VIII – Questões para partilha
1.
O significado da sexualidade, apresentando pela cultura atual, é o mesmo
significado apresentado pela Igreja?
2.
Às vezes a sexualidade apresenta desejos que vão além daquilo que é bom para a
pessoa. Como saber quando um desejo é bom?
3.
Qual o sentido da castidade para o cristão? Como ela deve ser vivida,
concretamente, pelos casados e pelos não casados?
IX – Compromisso
Como gesto concreto, assumir o compromisso
de procurar saber se existe ou não a educação da sexualidade nas escolas e
dentro das nossas famílias, e como é oferecida aos alunos e filhos.
X – Canto final
XI – Oração final
eu queria a explicao !
ResponderExcluireu queria a explicao !
ResponderExcluir