I – Acolhida
Depois de uma acolhida
calorosa e espontânea.
D – Queremos ser Senhor, uma imagem do amor que viveis
na Trindade, pois somos vossa imagem e semelhança! Muito obrigado por nos reunir
novamente em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
Estamos gratos Senhor pelo dom da família,
sinal da tua aliança de amor com o mundo! Ainda que a realidade deste dom fique
muitas vezes apagada em nossa vida, nós te agradecemos por nos revelar a nossa
identidade mais profunda que nasce do sacramento que nossos pais um dia
celebraram diante do teu altar!
Canto
II – A palavra de Deus
D – Jo 15 1,-4 - “Eu sou a videira
verdadeira e meu Pai é o agricultor. Ele corta todo ramo que em mim não dá
fruto e poda todo aquele que dá fruto, para que produza mais. Vocês já estão
limpos por causa da palavra que lhes tenho anunciado. Permanecei em mim e eu
permanecerei em vocês. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer
na videira. Assim também vocês, se não permanecerem em mim”
III – Rezando a partir da palavra
L 1 – Senhor, quando criaste o homem e a mulher no começo
dos tempos, tu disseste a eles e a nós: “sejam fecundos! Crescei e
multiplicai-vos!” Quantos países hoje enfrentam incertezas quanto ao futuro,
porque os jovens tem medo de ouvir este convite que nos torna participantes da
beleza da criação divina.
L 2 – Em uma de suas homilias na casa Santa Marta, o papa
Francisco nos alertou, dizendo: “A cultura do bem-estar nos convenceu, ‘É
melhor não ter filhos! Assim você pode conhecer o mundo, quando estiver de
férias, pode ter uma casa no campo, ficar tranquilo’ (...) Ao fim, esse
matrimônio chega à velhice com a amargura da má solidão. Não é fecundo, não faz
o que Jesus fez com a Sua Igreja: tornando-a fecunda”.
L 3 – A fecundidade é um dom da tua bondade Senhor, mas
pede também a nossa maturidade e generosidade. Ninguém é feliz se não vive a
experiência da generosidade. Gerar filhos não é mera função reprodutiva, é ser
participante da criação divina! Nós te agradecemos, Senhor, pelo privilégio de
participar do teu ato criador.
T – (cantando) “Sim eu quero o que a luz de Deus que
um dia em mim brilhou, jamais se esconda e não se apague em mim o seu
fulgor!....”
L 1 – Colocamos em tuas mãos, Senhor, os casais que vivem
a angustia de não conseguir gerar filhos. E colocamos também no teu coração,
tantas crianças que não tem pais! Que essas duas necessidades se encontrem na
generosidade que tu despertas no coração de quem se abre ao amor.
L 2 – Mas ajuda-nos, Senhor, a não sermos geradores
apenas do corpo dos nossos filhos, pois antes de tudo eles são teus filhos,
criados por ti. E foi também por eles que tu te fizeste homem para nos salvar,
vivendo entre nós, morrendo e ressuscitando para nos dar a vida que existe em
ti!
L 3 – É esta vida nova, vida de graça e santidade, que
nos torna fecundos e criativos. Nossa família quer ser fecunda, Senhor! (erguendo a foto de
uma videira) Ela quer ser como o ramo que permanece na videira que
és tu, e assim frutifica! (pausa para reflexão)
L 1 Frutificar é também gerar e nutrir discípulos do teu
caminho. Não permita que sejamos um galho quebrado, afastado de ti, seco e sem
vida. Ajuda-nos com tua graça e amizade, a sermos sinais da tua presença,
sinais que possam atrair para ti aqueles que vivem ao nosso redor!
L 2 – Um dia Senhor, tu nos contaste esta parábola:
“Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha; e indo procurar fruto
nela, não o achou. Disse então ao viticultor: Eis que há três anos venho
procurar fruto nesta figueira, e não o encontro; corta-a; para que ocupa ela
ainda a terra inutilmente? Respondeu-lhe ele: Senhor deixa-a este ano ainda,
até que eu cave em derredor, e lhe deite estrume; e se no futuro der fruto,
bem; mas, se não, cortá-la-ás.”
L 3 – Agracia esta nossa família, Deus querido, com o dom
da fecundidade missionária. Que nosso modo de viver possa falar fortemente de
ti aos outros. E dá-nos também a sabedoria das palavras para comunicar a tua
salvação no meio em que vivemos.
T – (cantando)
“Quero ter nos meus olhos a luz do teu olhar. Quero ter nas minhas mãos, tuas
mãos a me guiar!”
L 1 – Ajuda-nos a comunicar com a vida e com a palavra o
amor que nos deste, o caminho da salvação em que nos colocaste. Que saibamos
fazer isso com humildade, sabedoria, com a alegria de quem fala de um tesouro
descoberto!
L 2 – Que nosso coração não se afaste nunca do teu e que
nosso olhar esteja sempre fixo no teu olhar. E que assim todo aquele que olhar
para nós, possa também ver para onde estamos olhando, possa ver de onde vem a
grande beleza que nos mantém enamorados da vida, possa ver de onde vem o
entusiasmo do nosso amor fecundo e criativo!
(Reza-se um Pai nosso)
D – Que os frutos do teu Espírito Santo possam dar
sementes da vida nova em nossas vidas. E que possamos semear essas sementes da
tua palavra por toda parte Senhor! Queremos apenas colaborar, ser teus humildes
instrumentos, para a semeadura do teu reino! Amém!
Canto
(Colocando as sementes no vaso
de terra e cantando: “Põe a semente
na terra, não será em vão, não te preocupe com a colheita, plantas para o irmão
(bis)”)
IV – Encerramento
D –
Que
Deus Todo –Poderoso nos abençoe, nos guarde e nos conduza à vida eterna! Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo! Amém.
Canto
Abençoa Senhor, as famílias! Amém!
Abençoa, Senhor, a minha também!
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