VIDA CONSAGRADA E FAMILIAR - FAMÍLIA: CELEIRO DE VOCAÇÕES MATRIMONIAIS E CONSAGRADAS
I – Acolhida
Depois de uma acolhida
calorosa e espontânea.
D – Aqui estamos na tua presença Senhor, para ouvir
tudo o que tens a nos dizer. Queremos estar cada vez mais abertos ao teu
chamado!
L 1 – Senhor Jesus, nós te louvamos e agradecemos pelo
grande jardim e pomar que é tua Igreja, com flores e frutos de todos os tipos,
sabores e cores, ou seja: com vocações variadas e tantos dons diferentes para
enriquecer nossa missão no mundo”
T –
(cantando) “Eis-me aqui Senhor!
Eis-me aqui Senhor! Prá fazer tua vontade...”
II – A palavra de Deus
D – Mt 19, 4-6; 10-12 – “Jesus então lhes
disse: Vocês não leram o que a escritura diz: ‘No começo o criador os fez homem
e mulher. Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe e os dois tornam uma só
carne!’ Assim já não são duas pessoas, mas uma só. Portanto, ninguém separe o
que Deus uniu (...) Os discípulos lhe perguntaram: ‘Se é esta situação entre o
home e sua esposa, então é melhor não se casar’. E Jesus respondeu: ‘Isso não é
para todos, pois há razões diferentes que tornam alguns homens eunucos. Há
eunucos que nasceram assim, outros que os homens os fizeram assim e outros que
SE TORNARAM EUNUCOS PELO REINO DO CÉU!’ Quem puder entender, que entenda!”
L 1 – Jesus nos fala de duas vocações definitivas, o
matrimônio e a virgindade consagrada. Paulo entendeu bem esse convite. Por isso
ele disse aos cristãos de Corinto: “Gostaria que todos os homens fossem tais
como também eu sou; no entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na
verdade, de um modo; outro, de outro.” (1
Cor 7)
L 2 – Essa consagração exclusiva a ti Senhor é um dom
muito presente desde o início do cristianismo. A Tua Palavra que salva chegou a
muitos lugares da Terra, e ainda chega, por causa dessa dedicação exclusiva de
corações enamorados unicamente de ti.
L 3 – Do mesmo modo, muitos foram aqueles que acolheram o
chamado ao matrimônio, para também dar frutos dignos do Reino de Deus. São dois
modos diferentes de te seguir Senhor.
Canto
III – Rezando a partir da palavra
D – Vamos rezar agora a partir das palavras do Papa
Francisco, que nos fala da beleza e do desafio de se abrir aos dons que duram
para sempre!
L 1 – “Uma vez ouvi um seminarista, um bom seminarista,
que dizia que queria seguir Cristo, mas por dez anos, e depois pensaria em
começar outra vida... Isto é perigoso” Ouçam bem: todos nós, também nós mais
velhos, inclusive nós, estamos sob a pressão desta cultura do provisório; e
isto é perigoso, porque assim não se joga a vida de uma vez para sempre”.
L 2 E prosseguiu o Papa: “Eu caso-me enquanto o amor
dura; eu faço-me freira, mas por um ‘tempinho...’, ‘um pouco de tempo’, e
depois verei; eu faço-me seminarista para ser padre, mas não sei como vai
acabar a história. Não pode ser assim com Jesus! Eu não vos reprovo, reprovo
esta cultura do provisório, que nos fustiga a todos, porque não nos faz bem!”
L 3 – “É esta insegurança do amor” – diz o papa Francisco
– “que não é certa: é o amor apenas ‘para prova’ (...) Sabemos que tudo isto
pode satisfazer alguns desejos, dar algumas emoções, mas no final é uma alegria
que permanece na superfície, não desce ao íntimo, não é uma alegria íntima: é a
sensação de um momento que não dá a
verdadeira felicidade. A alegria não é a emoção de um momento: é outra coisa!”
(breve pausa para meditação)
L 1 – E o papa ainda diz: “A verdadeira alegria não vem
das coisas, do ter, não! Nasce do encontro, da relação com os demais, nasce do
sentir-se aceito, compreendido, amado e do aceitar, do compreender e do amar: e
isto não pelo interesse de um momento, mas porque o outro, a outra é uma
pessoa. A alegria nasce da gratuidade de um encontro! (...) E é precisamente isto que Deus nos faz
compreender. Ao chamar vocês, Deus lhes diz: ‘Tu és importante para mim, eu
amo-te, conto contigo’. Jesus diz isto a cada um de nós! Disto nasce a alegria!
A alegria do momento no qual Jesus olhou para mim!”
L 2 – “Compreender e sentir isto” – explica Francisco –
“é o segredo da nossa alegria. Sentir-se amado por Deus, sentir que para Ele
nós não somos números, mas pessoas; e sentir que é Ele que nos chama!”
L 3 – Ouçamos uma vez mais, o Papa Francisco falando aos
jovens em Assis: “Não tenham medo de dar passos definitivos. Existe certo
sentimento de medo frente à realidade do compromisso, como algo definitivo.
Quem não tem medo de abraçar a vocação matrimonial tendo a consciência de que é
para a vida toda? Qual jovem não sentirá medo de abraçar o sacerdócio? Ou qual
jovem não sentirá como desafio o chama a uma vocação de consagração total a
Deus?”
T – (cantando) “Me chamaste para caminhar na vida contigo...”.
Reza-se o Pai-nosso
D – Senhor Deus, que continuas a passar pelo cotidiano
de nossas vidas, ajuda com a tua graça as crianças, os jovens e os adultos, a
ouvir o teu chamado e a te seguir pelas estradas do mundo. Para que cada um
responda com generosidade ao assumir a vocação matrimonial e familiar ou a vida
consagrada. Faze com que nossos lares estejam abertos a acolher, acompanhar e
sustentar as vocações que suscitastes. Amém!
Canto
IV – Encerramento
D –
“O
Senhor te abençoe e te guarde, o Senhor faça brilhar o seu rosto sobre ti e te
conceda sua graça, o Senhor volte para ti a tua face e te dê a paz!”
D – Estivemos
aqui reunidos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
– Canto
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