quarta-feira, 30 de setembro de 2015

APRESENTAÇÃO DO "HORA DA VIDA" - 2015



     

     Tenho a satisfação de apresentar o subsídio “Horta da Vida” de 2015 que tem como tema o “O Evangelho da Vida: anunciar, celebrar, servir”.
     Estamos celebrando os 20 anos da Encíclica Evangelium Vitae (o Evangelho da Vida), de São João Paulo II, e o presente subsídio apresenta 7 roteiros de reflexão e propostas de celebração em comemoração a este importante momento.
     Nossa sociedade está marcada por uma mentalidade utilitarista, que reduz o olhar sobre a realidade: tudo é avaliado pela conveniência, e utilidade. Assim, cresce a mentalidade que considera legítimo descartar vidas humanas, quando são percebidas como peso ou inúteis.
     A vida humana não é nossa produção, ela é dada. Todos nós a recebemos gratuitamente de outros/Outro, por isso é inviolável. Nunca um ser humano é alguma coisa, sempre é alguém.
     Mas, quando ele fica à mercê de algum poder que dele pode dispor, está aberto o caminho para reeditar violências onde os mais fracos e vulneráveis, os indefesos, são eliminados pelos mais forte.
     Condenamos acontecimentos da história antiga e recente nos quais grupos discriminados foram eliminados, sem compreender que acolhemos a mesma lógica.
     A Semana da Vida e o dai do Nascituro é um instrumento que ajuda a compreender e admirar, proteger e defender a beleza da vida, sua grandeza e dignidade, seu incomparável valor.
     Para uma inteligência aberta, o espetáculo da vida humana constitui um convite a reconhecer a presença do Mistério infinito e criador: Tu, Autor desta beleza e grandeza, meu Senhor.
     Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari/BA e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB.

     A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro de 2015, que acontecem de 1 a 8 de outubro, bem como este subsídio Hora da Vida, terão por tema: “O Evangelho da Vida: anunciar, celebrar e servir”. Este tema é retirado de um trecho da Encíclica Evangelium Vitae, de São João Paulo II, que neste ano completa 20 anos de sua publicação. É, de fato, um momento singular para celebrar o Evangelho da Vida, que a Igreja, povo de Deus e corpo de Cristo no mundo, continua anunciando com coragem e espírito profético e servindo com humildade, doação e amor..
     O subsídio Hora da Vida, para contribuir com a organização e a celebração da Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro, bem como com outros momentos durante este ano, traz 7 roteiros de encontro, todos com temas retirados da Encíclica Evangelium Vitae, mas também iluminados por palavras do Papa Francisco.
     O subsídio Hora da Vida mantém uma relação com a Campanha da Fraternidade, a fim de dar continuidade à reflexão proposta por esta. A oração da Campanha deste ano é retomada ao início de cada encontro. Além disso, um trecho do texto base da Campanha, que trata do papel do papel da família na sociedade, é retomado, para se manter a perspectiva sinodal do mês de outubro.
     Uma celebração do Terço pela Vida, uma proposta de celebração para o Dia do Nascituro e outra para a Vigília pela Vida Nascente, realizada nas vésperas do 1º domingo do Advento, fecham o subsídio.
     Em profunda sintonia com o mês missionário e pedindo a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, cuja novena se celebra durante esses dias de outubro, que o Evangelho da Vida seja anunciado, celebrado e servido!
     Pe. Rafael Fornasier, Assessor Nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família da CNBB e Secretário Executivo da Comissão Nacional da Pastoral Familiar - CNPF

terça-feira, 15 de setembro de 2015

BRASILEIROS QUE PARTICIPARÃO DO SÍNODO SOBRE A FAMÍLIA



     

     Divulgada esta terça-feira (15/09), a lista dos participantes da XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.
     O evento se realizará no Vaticano de 4 a 25 de outubro, sobre o tema "A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo".
     No total, os participantes brasileiros serão onze. Confira a lista:
Presidente-Delegado:
Card. Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida (SP);
Escolhidos pela CNBB:
Dom Sérgio Da Rocha, Arcebispo de Brasília, Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil;
Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari (BA);
Dom Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana (MG);
Card. Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo (SP).
Nomeado pelo Papa:
Dom Sérgio Eduardo Castriani, Arcebispo de Manaus (AM).
Colaborador do Secretário especial:
Fr. Antonio Moser, O.F.M., Professor emérito de Teologia Moral e Ética no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis.
Auditores:
Sra. Ketty Abaroa de Rezende e Dr. Pedro Jussieu De Rezende, Docentes na Universidade Estadual de Campinas, engajados na pastoral sobre os desafios familiares.
Assistente:
Rev. Tiago Gurgel do Vale.
Delegado fraterno:
Rev. Dr. Walter Altmann (Conselho Mundial das Igrejas).
O Presidente do Sínodo é o Papa Francisco. O Secretário-Geral é o Card. Lorenzo Baldisseri. Além do Card. Damasceno Assis, há outros três Presidentes-Delegados: Card. André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris (França); Card. Luis Antonio G. Tagle, Arcebispo de Manila (Filipinas); e Card. Wilfrid Fox Napier, O.F.M., Arcebispo de Durban (África do Sul).
Vaticano, 15/09/2015 12:27

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

APRESENTADO RELATÓRIO EM QUE DEFINE "FAMÍLIA" COMO UNIÃO ENTRE HOMEM E MULHER




     O relator do projeto de lei que cria o Estatuto da Família, deputado federal Diego Garcia (PHS-PR), apresentou nesta quarta-feira (2) o parecer no qual define a família como a união entre homem e mulher por meio de casamento ou união estável, ou o núcleo formado por um dos pais mais os filhos. Ao concluir a leitura do relatório, o parlamentar do PHS foi aplaudido na comissão especial que discute o tema, composta majoritariamente por integrantes da bancada evangélica.
     O projeto trata dos direitos da família e das diretrizes das políticas públicas voltadas para atender a entidade familiar em áreas, como saúde, segurança e educação.
     Sem a presença de representantes de entidades ligadas aos movimentos LGBT, a sessão desta quarta da comissão especial foi destinada apenas à leitura do relatório, não tendo ocorrido debates entre os parlamentares. Agora que o parecer foi apresentado, os deputados terão até cinco sessões para sugerirem emendas, que poderão ou não ser incluídas por Garcia no seu relatório final.
     De autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), a proposta do Estatuto da Família tramita na Casa desde 2013. Neste ano, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criou uma comissão especial para discutir o assunto.
     No texto lido nesta quarta, Garcia afirma que o projeto cumpre o que ele chama de “inglória missão de evidenciar o óbvio” e diz que o Judiciário errou ao reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Ele argumentou que seu relatório se baseia na definição da Constituição sobre família, que, para efeito da proteção do Estado, reconhece a entidade familiar como a união estável entre um homem e uma mulher.
     Para contemplar as uniões homoafetivas, Diego Garcia propôs a criação de uma nova denominação, a “parceria vital”, para reconhecer o que ele chama de "enlace entre duas pessoas". Segundo ele, essa parceria não teria conexão com a procriação ou a constituição de uma família, mas serviria para a garantia de benefícios previdenciários.
     O relator nega, contudo, que o projeto irá reforçar o preconceito na sociedade. “O projeto de lei não exclui ninguém, ele valoriza a família, base da sociedade, e cria algo inovador, porque, desde 1988, o Congresso Nacional vinha se calando, se omitindo a respeito da família. E hoje estamos dando um grande avanço com essa discussão”, disse Garcia ao final da sessão.
     Questionado sobre se a aprovação do projeto derrubaria a decisão de 2011 do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu a união estável entre homossexuais, o relator disse que a proposta ainda tem um longo caminho pela frente no Congresso até virar lei.
     Ele defendeu, porém, a necessidade de o Legislativo se manifestar sobre o tema. “Eu não sei dizer se derrubaria [a decisão do Supremo], mas traz uma inovação e traz uma posição do parlamento a respeito dessa matéria”, enfatizou.
'Retrocesso'
     Ao final da sessão desta quarta da comissão especial, a deputada Érika Kokay (PT-DF) classificou a proposta de Diego Garcia de “retrocesso”. Ligada aos movimentos sociais de direitos humanos, a parlamentar petista acusou o relatório de reafirmar uma “lógica homofóbica e de exclusão”.
     Na opinião de Érika Kokay, o preconceito perpassa todo o relatório e, dificilmente, poderá ser corrigido com sugestões de alteração. Ela advertiu que deve apresentar um voto em separado.
     “Vamos utilizar todos os instrumentos legislativos possíveis para que possamos impedir a institucionalização da homofobia através deste projeto e o retrocesso em direitos de vários segmentos da sociedade”, ressaltou a petista.
     A deputada também chamou o relatório de Diego Garcia de “absurdo”. Ela citou Nelson Rodrigues para criticar o texto do colega do PHS.
     “Não dá para menosprezar o absurdo. Muitas vezes, o absurdo é tão nítido, é tão concreto, que a tendência é que você possa menosprezá-lo. Não dá para menosprezar o absurdo porque o absurdo, tem razão Nelson Rodrigues, está literalmente perdendo a modéstia. Este parecer é uma prova inconteste disso”, disse.
     Embora a proposta tramite em caráter conclusivo na comissão, a petista informou que, caso seja aprovada, ela apresentará recurso para que seja analisada pelo plenário.
Fernanda Calgaro Do G1, em Brasília - 02/09/2015

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

FORMAÇÃO PARA NOIVOS - SETEMBRO 2015

     Palestras realizadas nos dias 03 e 04 do corrente mês, no salão São Francisco, para os Noivos que estão buscando o Sacramento do Matrimônio.

Casal Batista & Socorro conversando com os noivos sobre a "Sexualidade no Matrimônio"
 Casal Silva e Edvaldo falando sobre o Plano do Amor de Deus e o Relacionamento Conjugal
 Frei Gildasio falando sobre o Sacramento do Matrimônio