I – Acolhida
D – Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos ao
nosso primeiro encontro. Saudemo-nos uns aos outros.
II - Oração inicial
Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo,/
vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.
A exemplo de Jesus Cristo/ e ouvindo sua
palavra/ que chama à conversão,/ seja vossa Igreja testemunha de/ fraternidade/
e de liberdade, de justiça e de paz.
Enviai o vosso Espírito da verdade/ para
que a sociedade se abra/ à aurora de um mundo justo e solidário,/ sinal do
Reino que há de vir./ Por Cristo Senhor nosso. Amém!
Canto
de aclamação da Palavra – No Evangelho da Vida (CNBB)
No
Evangelho da vida, que nos traz a Salvação/ Jesus Cristo nos convida e nos guia
na missão. (bis)
III – Deus nos fala – 1
Jo 1, 1-4 e 1 Pd 2, 21-25
IV – A Palavra de Deus orienta nossa vida
L 1 – São João nos fala da Vida em plenitude que nos foi
dada a conhecer em Cristo. Nós fomos criados segundo a “imagem de Deus” para
vivermos no amor. “A vida atinge o seu centro, sentido e plenitude quando é
doada” (cf. Evangelium vitae, n. 51).
T – O Verbo da Vida se manifesta a nós.
L 2 – A experiência da Vida de Deus em nossas vidas não
nos pode deixar indiferentes. É necessário que anunciemos Cristo com todas as
nossas forças e sem medo. Cada vez serão colocadas maiores dificuldades para
que Cristo seja anunciado, mas é preciso lembrar que estamos oferecendo um
verdadeiro tesouro para o mundo.
T – Senhor, enviai-nos. Queremos ser testemunhas do
Evangelho da Vida!
L 1 – Quando a humanidade, ferida pelo pecado, estava
distante de Deus, o Verbo da Vida se entregou na cruz para que fôssemos
resgatados. N’Ele encontramos o perdão de nossas faltas e temos acesso à Vida
Eterna.
T – Obrigado, Senhor, pelo perdão de nossos pecados!
L 2 – Todos somos responsáveis pela vida de nossos
irmãos. Devemos proclamar a grandeza da paternidade e maternidade, a dignidade
da criança ainda não nascida, o valor da vida em todos os momentos de seu
desenvolvimento e o respeito e cuidado que devem receber nossos anciãos, porque
a vida é sempre um bem.
T – Senhor, fazei-nos defensores da Vida!
L 1 – A obrigação de acolher e servir a vida compete a
todos e deve manifestar-se sobretudo a favor da vida em condições de maior
fragilidade (cf. Evangelium vitae, n. 43).
Os servidores do Evangelho da Vida são chamados a colaborar com o projeto de
Deus e difundir a cultura da vida no seio da sociedade.
T – Senhor, eu quero ser Seu servidor!
Canto
– Cantar a beleza da vida (Pe. Zezinho)
Cantar a beleza da vida, presente do amor sem
igual:/ Missão do teu povo escolhido! Senhor, vem livrar-nos do mal!/ Vem
dar-nos teu filho, senhor,/ Sustento no pão e no vinho/ E a força do espírito
santo,/ Unindo teu povo a caminho!
V – Escuta do magistério (Encíclica Evangelium Vitae, 29)
L 1 – “O Evangelho da Vida é uma realidade concreta e
pessoal, porque consiste da própria pessoa de Jesus. Ao apóstolo Tomé, e nele a
cada homem, Jesus apresenta-se com estas palavras: ‘Eu sou o caminho, a verdade
e a vida’ (Jo 14,6). A mesma
identidade foi referida a Marta, irmã de Lázaro: ‘Eu sou a ressurreição e a
vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e
crê em mim, não morrerá jamais’ (Jo 11,
25-26). Jesus é o Filho que, desde toda a eternidade, recebe a vida do Pai (cf Jo 5, 26) e veio estar com os homens
para os tornar participantes deste dom: ‘Eu vim para que tenham vida, e a
tenham em abundância’ (Jo 10,10)”.
L 2 – A possibilidade de ‘conhecer’ a verdade plena sobre
o valor da vida humana é oferecida ao homem pela Palavra, a ação e a própria
pessoa de Jesus; e desta ‘fonte’, vem-lhe, de forma especial, a capacidade de
‘praticar’ perfeitamente tal verdade (cf.
Jo 3, 21), ou seja, a capacidade de assumir e realizar em plenitude a
responsabilidade de amar e servir, de defender e promover a vida humana”
VI – Discurso do Papa Francisco, em 15 de novembro de
2014
L 1 – “A atenção à vida humana, de modo particular a que
estar em maior dificuldade, ou seja, ao doente, ao idoso, à criança, compromete
profundamente a missão da Igreja. Ela sente-se chamada também a participar no
debate que tem por objeto a vida humana, apresentando a sua proposta fundada no
Evangelho.”
L 2 – “De muitas partes, a qualidade da vida está ligada
prevalentemente às possibilidades econômicas, com o ‘bem estar’, com a beleza e
a fruição da vida física, esquecendo outras dimensões mais profundas -
relacionais, espirituais e religiosas – da existência.”
L 1 – “Na realidade à luz da fé e da reta razão, a vida
humana é sempre sagrada e sempre ‘de qualidade’. Não existe uma vida humana
mais sagrada que outra: cada vida humana é sagrada! Como não há uma vida humana
qualitativamente mais significativa que outra, só em virtude de maiores meios,
direitos, oportunidades econômicas e sociais.”
L 2 – “O pensamento dominante propõe por vezes uma ‘falsa
compaixão’, que considera uma ajuda para a mulher favorecer o aborto, um ato de
dignidade proporcionar a eutanásia, uma conquista científica ‘produzir’ um
filho considerado um direito em vez de o acolher como dom; ou usar vidas
humanas como cobaias de laboratório presumivelmente para salvar outras. Ao
contrário, a compaixão evangélica é aquela que acompanha no momento da
necessidade, ou seja, do Bom Samaritano, que ‘vê’, ‘tem compaixão’, se aproxima
e oferece ajuda concreta (cf. Lc 10,33).
VII – Questões
para partilha
1
– As pessoas com as quais me relaciono sentem-se
amadas por Deus ou os meus atos dificultam a contemplação do Verbo da Vida que
por amor se entregou?
2
– Anuncio o Evangelho da Vida nos diversos
ambientes nos quais me encontro ou fico indiferente às situações das pessoas
deixando que cada um viva sua vida?
3 –
Sinto-me responsável pela vida de meu irmão ou me preocupo unicamente com as
minhas coisas e de minha família?
VIII – Oração conclusiva da Evangelii gaudium
Virgem e Mãe Maria,/ Vós que, movida pelo Espírito,/ acolhestes
o Verbo da vida/ na profundidade da vossa fé humilde,/ totalmente entregue ao
Eterno,/ ajudai-nos a dizer o nosso “sim”/ perante a urgência, mais imperiosa
do que nunca,/ de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.
Vós,
cheia da presença de Cristo,/ levastes a alegria a João o Batista,/ fazendo-o
exultar no seio de sua mãe./ Vós, estremecendo de alegria,/ cantastes as
maravilhas do Senhor./ Vós, que permanecestes firme diante da Cruz/ com uma fé
inabalável,/ e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição,/ reunistes os
discípulos à espera do Espírito/ para que nascesse a Igreja evangelizadora.
Alcançai-nos
agora um novo ardor de ressuscitados/ para levar a todos o Evangelho da vida/ que
vence a morte./ Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos/ para que
chegue a todos/ o dom da beleza que não se apaga.
Vós,
Virgem da escuta e da contemplação,/ Mãe do amor, esposa das núpcias eternas/ intercedei
pela Igreja, da qual sois o ícone puríssimo,/ para que ela nunca se feche nem
se detenha/ na sua paixão por instaurar o Reino.
Estrela
da nova evangelização,/ ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão,/ do
serviço, da fé ardente e generosa,/ da justiça e do amor aos pobres,/ para que
a alegria do Evangelho/ chegue até aos confins da terra/ e nenhuma periferia
fique privada da sua luz.
Mãe
do Evangelho vivente,/ manancial de alegria para os pequeninos,/ rogai por nós./
Amém. Aleluia!
.Canto - Oração da família (Pe. Zezinho)
Que nenhuma família comece em
qualquer de repente/ Que nenhuma família termine por falta de amor/ Que o casal
seja um para o outro de corpo e de mente/ E que nada no mundo separe um casal
sonhador!/ Que nenhuma família se
abrigue debaixo da ponte/ Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois/ Que
ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte/ Que eles vivam do ontem, do
hoje em função de um depois./ Que a
família comece e termine sabendo onde vai/ E que o homem carregue nos ombros a
graça de um pai/ Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor/ E que
os filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!/ Abençoa,
Senhor, a minha também/ Abençoa, Senhor, as famílias! Amém!/ Abençoa, Senhor, a
minha também.
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