Sugere-se
preparar o ambiente com a Bíblia, uma
imagem sagrada, vela e flores.
I – Acolhida
D – Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos ao
nosso quarto encontro. Saudemo-nos uns aos outros.
II - Oração inicial
Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo,/
vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.
A exemplo de Jesus Cristo/ e ouvindo sua
palavra/ que chama à conversão,/ seja vossa Igreja testemunha de/ fraternidade/
e de liberdade, de justiça e de paz.
Enviai o
vosso Espírito da verdade/ para que a sociedade se abra/ à aurora de um mundo
justo e solidário,/ sinal do Reino que há de vir./ Por Cristo Senhor nosso. Amém!
Canto
de aclamação da Palavra – No Evangelho da Vida (CNBB)
No
Evangelho da vida, que nos traz a Salvação/ Jesus Cristo nos convida e nos guia
na missão. (bis)
III – Deus nos fala – Gn
1,27; Sl (138), 1-6; 13-14)
IV – A Palavra de Deus orienta nossa vida
L 1 – Celebremos a vida! Celebremos o Evangelho da vida.
Celebremos a vida eterna, dom de Deus!
Celebrar a vida, o Evangelho da vida, é
celebrar também o dom da vida eterna!
Jesus Cristo, o Evangelho, é vida, é autor
da vida e doador da vida eterna.
A celebração da vida é permanente, porque
nossa vida temporal está continuando e, quando de sua aparente interrupção, o
povo da vida tem a vida com Deus.
A celebração da vida deve ter momentos
fortes de reflexão e de festa, porque a vida é presente de Deus, é sustentada
por Deus, é nossa maior riqueza, e em Jesus Cristo é eterna, na casa do Pai.
L 2 – Ser chamado a anunciar o Evangelho da vida é um
grande privilégio. Anunciar com vida quer dizer anunciar com alegria, ser
testemunho, ser verdadeiro discípulo de Jesus. Sempre que o anúncio é feito
desta forma, a celebração é festiva e de louvor a Deus pelos frutos que
presenciamos. É também meditativa, pois tamanho dom, tamanho amor, só pode vir
d’aquele que deu sua vida por seus amigos – Jesus Cristo. A celebração tem momentos
fortes que reúne o povo pela vida, mas ela é também um contínuo movimento
interior, de agradecimento, de meditação, de louvor, de alegria e de esperança.
L 3 – O povo pela vida não se dá o direito de omissão
quando vê a agressão à vida. Seja à vida do idoso, seja à vida de um nascituro
ou de qualquer outro indefeso. O povo pela vida escuta a parábola do “Bom
Samaritano”, proclamada por Jesus e responde ao ensinamento do Mestre com
gestos concretos de defesa da vida e o faz lembrando outro ensinamento de
Jesus: “Todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais
pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes”.
A celebração continuada da vida se permeia
na própria vida de discípulo daquele que é Ele mesmo, a vida, sua origem e sua
sustentação para a eternidade com o Pai.
Canto:
Eu vim para que
todos tenham vida,/ que todos tenham vida plenamente.
1. Reconstrói a
tua vida em comunhão com teu Senhor,/ reconstrói a tua vida em comunhão com teu
irmão./ Onde está o teu irmão, eu estou
presente nele.
2. Salvará a sua
vida quem a perde, quem a doa./ Eu não deixo perecer nenhum daqueles que são
meus./ Onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.
V – Escuta do magistério
L 1 – Enviados ao mundo como “povo pela vida”, o nosso
anúncio deve tornar-se também uma verdadeira e própria celebração do Evangelho
da Vida. É precisamente esta celebração, com toda a força evocativa dos seus
gestos, símbolos e ritos, que se torna o lugar mais precioso e significativo
para transmitir a beleza e a grandeza desse Evangelho. Para isso, urge, antes
de mais nada, cultivar em nós e nos outros, um olhar contemplativo. Este nasce
da fé no Deus da vida, que criou cada homem fazendo dele um prodígio (cf. Sl (138), 14 – Evangelium vitae, n.83).
L 2 – Animado por este olhar contemplativo, o povo novo
dos redimidos não pode deixar de cantar com ímpeto hinos de alegria, louvor e
gratidão pelo dom inestimável da vida, pelo mistério do chamamento de todo
homem a participar, em Cristo, na vida da graça e numa existência de comunhão
sem fim com Deus Criador e Pai (Evangelium
vitae, n. 83).
T – Eu vim para que todos tenham vida,/ que
todos tenham vida plenamente.
L 3 – Como o salmista, também nós, na oração diária
individual e comunitária, louvamos e bendizemos a Deus nosso Pai que nos
plasmou no seio materno, viu-nos e amou-nos quando estávamos ainda em embrião (cf. Sl (138), 13. 15-16), e exclamamos
com alegria irreprimível: “Eu Vos louvo porque me fizestes como um prodígio; as
vossas obras são admiráveis, conheceis a sério a minha alma” (Sl (138), 14). Sim, “esta vida mortal,
não obstante as suas aflições, os seus mistérios obscuros, os seus sofrimentos,
a sua fatal caducidade, é um fato belíssimo, um prodígio sempre original e
enternecedor, um acontecimento digno de ser cantado com júbilo e glória”. Mais,
o homem e a sua vida não se revelam apenas como um dos prodígios mais altos da
criação: Deus conferiu ao homem uma dignidade quase divina (cf. Sl 8, 6-7). Em cada criança que nasce e em cada homem que vive
ou morre, reconhecemos a imagem da glória de Deus: nós celebramos esta glória
em cada homem, sinal do Deus vivo, ícone de Jesus Cristo (Evangelium vitae, n. 84).
T – Eu vim para que todos tenham vida,/ que
todos tenham vida plenamente.
L 1 – Em coerência com o culto espiritual agradável a
Deus (cf. Rm 12,1), a celebração do
Evangelho da vida requer a sua concretização sobretudo na existência quotidiana
vivida no amor pelos outros e na doação de si próprio. Assim, toda a nossa
existência tornar-se-á acolhimento autêntico e responsável do dom da vida e
louvor sincero e agradecido a Deus que nos fez esse dom. É o que sucede já com
tantos e tantos gestos de doação, frequentemente humilde e escondida, cumpridos
por homens e mulheres, crianças e adultos, jovens e idosos, sãos e doentes (Evangelium vitae, n. 86).
T – Eu vim para que todos tenham vida,/ que
todos tenham vida plenamente.
VI – Questões
para partilha
1
– Eu me amo? Reconheço o meu valor?
2
– Eu e minha família, agradecemos a Deus pela
vida?
3 –
Que propósitos eu posso e quero fazer para celebrar a vida e sua dignidade?
VII – Compromisso
D – Qual é a minha atitude diante do
desafio de defender a vida? Como eu posso anunciar, defender e celebrar a vida?
O que sugiro que nossa família, ou comunidade, promova pela vida?
VIII
– Oração conclusiva da Evangelii gaudium
Virgem e Mãe Maria,/ Vós que, movida pelo Espírito,/ acolhestes
o Verbo da vida/ na profundidade da vossa fé humilde,/ totalmente entregue ao
Eterno,/ ajudai-nos a dizer o nosso “sim”/ perante a urgência, mais imperiosa
do que nunca,/ de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.
Vós,
cheia da presença de Cristo,/ levastes a alegria a João o Batista,/ fazendo-o
exultar no seio de sua mãe./ Vós, estremecendo de alegria,/ cantastes as
maravilhas do Senhor./ Vós, que permanecestes firme diante da Cruz/ com uma fé
inabalável,/ e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição,/ reunistes os
discípulos à espera do Espírito/ para que nascesse a Igreja evangelizadora.
Alcançai-nos
agora um novo ardor de ressuscitados/ para levar a todos o Evangelho da vida/ que
vence a morte./ Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos/ para que
chegue a todos/ o dom da beleza que não se apaga.
Vós,
Virgem da escuta e da contemplação,/ Mãe do amor, esposa das núpcias eternas/ intercedei
pela Igreja, da qual sois o ícone puríssimo,/ para que ela nunca se feche nem
se detenha/ na sua paixão por instaurar o Reino.
Estrela
da nova evangelização,/ ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão,/ do
serviço, da fé ardente e generosa,/ da justiça e do amor aos pobres,/ para que
a alegria do Evangelho/ chegue até aos confins da terra/ e nenhuma periferia
fique privada da sua luz.
Mãe
do Evangelho vivente,/ manancial de alegria para os pequeninos,/ rogai por nós./
Amém. Aleluia!
.Canto – A tempestade vai passar (Pe. Reginaldo Manzotti)
Como é bom estar aqui/ Em meio a tantas
provações/ Saber que posso confiar/ Em meu senhor/ E acreditar/ Que ele nunca
faltará.A tempestade vai passar/ Por sobre as ondas confiante andarei/ Tribulações, vencerei/ As aflições superarei/ Deus provê/ Eu sei que proverá (bis)
Nesse bravo mar da vida/ Ventos vêm me atormentar/ Nesta rocha firme e forte/ Que é meu Deus/ Não temerei/ Nele posso confiar.
A tempestade vai passar...... (bis)
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