Sugere-se preparar que no ambiente tenha presente fotos e encartes de instituições de caridade com pessoas ícones como Irmã Dulce, Zilda Arns, além d a Bíblia Sagrada, velas etc.
I – Acolhida
D – Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos ao
nosso quinto encontro. Saudemo-nos uns aos outros.
II - Oração inicial
Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo,/
vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.
A exemplo de Jesus Cristo/ e ouvindo sua
palavra/ que chama à conversão,/ seja vossa Igreja testemunha de/ fraternidade/
e de liberdade, de justiça e de paz.
Enviai o
vosso Espírito da verdade/ para que a sociedade se abra/ à aurora de um mundo
justo e solidário,/ sinal do Reino que há de vir./ Por Cristo Senhor nosso. Amém!
Canto
de aclamação da Palavra – No Evangelho da Vida (CNBB)
No
Evangelho da vida, que nos traz a Salvação/ Jesus Cristo nos convida e nos guia
na missão. (bis)
III – Deus nos fala – Tg
2, 14-17
IV – A Palavra de Deus orienta nossa vida
L 1 – A caridade é uma exigência que nasce da fé (cf. Gl 5,6), e São Tiago deixou claro que sem obras a fé por si
mesma não salva ninguém. Como discípulos de Jesus, somos chamados a fazermo-nos
próximos de cada homem (cf. Lc 10, 29-37), reservando uma preferência especial a quem vive mais pobre, sozinho e
necessitado.
L 2 – É precisamente por meio da ajuda prestada ao
faminto, ao sedento, ao estrangeiro, ao nu, ao doente, ao encarcerado, como
também à criança ainda não nascida, ao idoso que está doente ou perto da morte,
que temos a possibilidade de servir Jesus.
L 3 – Deve-se servir o Evangelho da vida, através de
obras concretas e instrumentos que valorizem às fontes da vida, seja através de
centros e instituições de apoio, seja por um voluntariado comprometido com a
vida humana, ou seja ainda, na participação política voltada à defesa da vida
desde a concepção até a morte natural, em suas diversas circunstâncias.
T – “Todas as vezes que fizestes isto a um
deste meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt 25,40).
L 1 – O Papa Francisco afirmou que “o mundo é repleto de
cristãos que recitam as palavras do Credo, mas não as colocam em prática. Ou de
eruditos que catalogam a teologia numa série de possibilidades, sem que esta
sabedoria tenha depois reflexos concretos na vida.” (Homilia, Casa Santa Marta, em
21/02/2014).
L 2 – O Papa afirmou ainda, que “a fé é um encontro com
Jesus Cristo, com Deus. É isso que o apóstolo quer dizer: uma fé sem obras, uma
fé que não o envolve, que não o leva ao testemunho, não é fé. São palavras e
nada mais que palavras”. (Homilia, Casa Santa Marta, em 21/02/2014).
T – A fé, se não tiver obras, é morta em si
mesma.
Canto:
Eu vim para que
todos tenham vida,/ que todos tenham vida plenamente.
1. Reconstrói a
tua vida em comunhão com teu Senhor,/ reconstrói a tua vida em comunhão com teu
irmão./ Onde está o teu irmão, eu estou
presente nele.
2. Salvará a sua
vida quem a perde, quem a doa./ Eu não deixo perecer nenhum daqueles que são
meus./ Onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.
V – Escuta do magistério (Evangelium Vitae – 87 a 91)
A – O apoio e a promoção da vida humana devem atuar-se
por meio do serviço da caridade, que se exprime no testemunho pessoal, nas
diversas formas de voluntariado, na animação social e no compromisso político.
Esta é uma exigência atual, em que a
“cultura da morte” se contrapõe à “cultura da vida”, de forma tão forte que
muitas vezes parece levar a melhor. [...] O serviço da caridade a favor da vida
deve ser profundamente unitário: não pode tolerar unilateralismos e
discriminações, já que a vida humana é sagrada e inviolável em todas as suas
fases e situações; é um bem indivisível. Trata-se de “cuidar” da vida toda e da
vida de todos. Ou melhor ainda e mais profundamente, trata-se de ir até às
próprias raízes da vida e do amor.
L 1 – São inúmeros os instrumentos que podem valorizar às
fontes da vida, como os centros com os métodos naturais de regulação da
fertilidade, os consultórios matrimoniais e familiares, os centros de ajuda e
acolhimento da vida, as comunidades de recuperação dos toxicodependentes,
abrigo de menores, doentes mentais e tratamento dos doentes da AIDS, entre
tantos outros. Todos estes instrumentos são expressões eloquentes daquilo que a
caridade sabe inventar para dar novas razões de esperança e possibilidades
concretas de vida a cada um.
L 2 – Para os idosos e os doentes terminais, é
insubstituível o papel das famílias, que podem encontrar grande ajuda nas
estruturas sociais de assistência. Os hospitais, clínicas e casas de saúde, e
as instituições mantidas por congregações religiosas ou ligadas à Igreja, devem
ser ambientes nos quais o sofrimento, a dor e a morte sejam reconhecidos e
interpretados no seu significado humano e especificamente cristão.
L 3 – Os profissionais da saúde, como os médicos,
farmacêuticos, enfermeiros, administradores e voluntários devem ser guardiões e
servidores da vida humana, cada médico deve se comprometer com o respeito
absoluto da vida humana e da sua sacralidade, inclusive com o exercício da
objeção de consciência frente ao aborto provocado e à eutanásia.
L 1 – O Evangelho da vida impele as pessoas empenhadas no
voluntariado a elevarem os sentimentos de simples filantropia até à altura da
caridade de Cristo, a reavivarem diariamente, por entre fadigas e cansaços, a
consciência da dignidade de cada homem, buscando novos caminhos em lugares onde
a necessidade é mais urgente, e a atenção e o apoio menos consistentes.
L 2 – Em nome da problemática demográfica, é moralmente
inaceitável que, para regular a natalidade, se encoraje ou até imponha o uso de
meios como a contracepção, a esterilização e o aborto. Governos e as várias
instituições internacionais devem propiciar opções procriadoras, com plena
liberdade, instaurando uma verdadeira economia de comunhão e participação de
bens, tanto na ordem internacional como nacional.
L 3 – O serviço ao Evangelho da vida é vasto e complexo,
requerendo-se, cada vez mais, uma efetiva colaboração com os irmãos das outras
Igrejas e Comunidades eclesiais num ecumenismo das obras. Somente a cooperação
concorde de todos aqueles que acreditam no valor da vida, poderá evitar uma
derrota da civilização. A defesa e a promoção da vida não são monopólio de
ninguém, mas tarefa e responsabilidade de todos.
VI – Questões
para partilha
1
– São Tiago afirma: “Mostra-me a tua fé sem
obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. Como esta afirmação se
concretiza em minha vida?
2
– Conheço as instituições de caridade de minha
cidade? Participo de algum trabalho voluntariado? Comente dando exemplo.
3 –
Como vivo o Evangelho da Vida em minha família?
VII – Compromisso
D – Combinar com seu grupo a realização
de uma ação concreta. Pode ser desde a entrega de uma cesta básica para uma
família carente, a visita a um lar de idosos ou um hospital, até comprometer-se
financeiramente, ajudando mensalmente uma obra social ou seminário.
VIII
– Oração conclusiva da Evangelii gaudium
Virgem e Mãe Maria,/ Vós que, movida pelo Espírito,/ acolhestes
o Verbo da vida/ na profundidade da vossa fé humilde,/ totalmente entregue ao
Eterno,/ ajudai-nos a dizer o nosso “sim”/ perante a urgência, mais imperiosa
do que nunca,/ de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.
Vós,
cheia da presença de Cristo,/ levastes a alegria a João o Batista,/ fazendo-o
exultar no seio de sua mãe./ Vós, estremecendo de alegria,/ cantastes as
maravilhas do Senhor./ Vós, que permanecestes firme diante da Cruz/ com uma fé
inabalável,/ e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição,/ reunistes os
discípulos à espera do Espírito/ para que nascesse a Igreja evangelizadora.
Alcançai-nos
agora um novo ardor de ressuscitados/ para levar a todos o Evangelho da vida/ que
vence a morte./ Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos/ para que
chegue a todos/ o dom da beleza que não se apaga.
Vós,
Virgem da escuta e da contemplação,/ Mãe do amor, esposa das núpcias eternas/ intercedei
pela Igreja, da qual sois o ícone puríssimo,/ para que ela nunca se feche nem
se detenha/ na sua paixão por instaurar o Reino.
Estrela
da nova evangelização,/ ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão,/ do
serviço, da fé ardente e generosa,/ da justiça e do amor aos pobres,/ para que
a alegria do Evangelho/ chegue até aos confins da terra/ e nenhuma periferia
fique privada da sua luz.
Mãe
do Evangelho vivente,/ manancial de alegria para os pequeninos,/ rogai por nós./
Amém. Aleluia!
.Canto – A tempestade vai passar (Pe. Reginaldo
Manzotti)
Como é bom estar aqui/ Em meio a tantas
provações/ Saber que posso confiar/ Em meu senhor/ E acreditar/ Que ele nunca
faltará.A tempestade vai passar/ Por sobre as ondas confiante andarei/ Tribulações, vencerei/ As aflições superarei/ Deus provê/ Eu sei que proverá (bis)
Nesse bravo mar da vida/ Ventos vêm me atormentar/ Nesta rocha firme e forte/ Que é meu Deus/ Não temerei/ Nele posso confiar.
A tempestade vai passar...... (bis)
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