Sugere-se
que no ambiente tenha presente uma imagem da Sagrada Família, fotos da família
anfitriã e outras, além da Bíblia Sagrada, velas, etc.
I – Acolhida
D – Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos ao
nosso sexto encontro. Saudemo-nos uns aos outros.
II - Oração inicial
Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo,/
vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.
A exemplo de Jesus Cristo/ e ouvindo sua
palavra/ que chama à conversão,/ seja vossa Igreja testemunha de/ fraternidade/
e de liberdade, de justiça e de paz.
Enviai o vosso Espírito da verdade/ para
que a sociedade se abra/ à aurora de um mundo justo e solidário,/ sinal do Reino
que há de vir./ Por Cristo Senhor nosso. Amém!
Canto
de aclamação da Palavra – No Evangelho da Vida (CNBB)
No
Evangelho da vida, que nos traz a Salvação/ Jesus Cristo nos convida e nos guia
na missão. (bis)
III – Deus nos fala – Sl
(126,3/127)
IV – A Palavra de Deus orienta nossa vida
D – A Palavra de Deus afirma que “os filhos são bênçãos
do Senhor, os frutos do ventre, uma recompensa do Senhor”. É propósito de Deus
que os filhos sejam fontes de alegrias e bênçãos para os pais, sendo não só um
presente, mas uma verdadeira e bela herança do Senhor. É por isto que o
Salmista afirma claramente que, tanto mais os filhos, quanto mais serão as
bênçãos.
L 1 – Como Igreja doméstica, a família é chamada a
anunciar, celebrar e servir o Evangelho da Vida. Esta tríplice função compete
primariamente aos cônjuges, chamados a serem transmissores da vida, apoiados
numa consciência sempre renovada do sentido da geração, enquanto acontecimento
onde, de modo privilegiado, se manifesta que a vida humana é um dom recebido a
fim de, por sua vez, ser dado.
L 2 – A família cumpre a sua missão de anunciar o
Evangelho da Vida, principalmente por meio da educação dos filhos. Pela Palavra
e pelo exemplo, no relacionamento mútuo e nas opções quotidianas, e mediante
gestos e sinais concretos, os pais iniciam os seus filhos na liberdade
autêntica, que se realiza no dom sincero de si, e cultivam neles os respeito do
outro, o sentido de justiça, o acolhimento cordial, o diálogo, o serviço
generoso, a solidariedade e os demais valores que ajudam a viver a existência
como um dom.
L 3 – A família celebra o Evangelho da Vida com a oração
diária, individual e familiar: nela, agradece e louva o Senhor pelo dom da vida
e invoca a luz e força para enfrentar os momentos de dificuldade e sofrimento,
sem nunca perder a esperança.
T – Ajudai-nos Senhor, a sermos verdadeiros santuários
da Vida!
L 1 – Um lugar especial na família deve ser reconhecido
aos idosos. A marginalização ou a sujeição dos idosos é intolerável. É de
importância fundamental criar um clima de intercâmbio recíproco e de
comunicação enriquecedora entre as várias idades da vida. O idoso tem um
valioso contributo a prestar ao Evangelho da Vida.
L 2 – Na homilia da Missa do Encontro de Famílias, que
aconteceu em Roma no mês de outubro de 2013, o Papa Francisco afirmou: “Todas
as famílias têm necessidade de Deus: todas, todas!” Necessidade da Sua ajuda,
da Sua força, da Sua bênção, da Sua misericórdia, do Seu perdão. E requer-se
simplicidade. Para rezar em família requer-se simplicidade! Quando a família
reza unida o vínculo torna-se mais forte”.
L 3 – “Quando nos preocupamos com as nossas famílias e as
suas necessidades, quando entendemos os seus problemas e esperanças,(...)
quando se apoia a família, os esforços repercutem-se não só em benefício da
Igreja, mas ajudam também a sociedade inteira”. (Discurso do Papa Francisco, dirigido
aos Bispos do Sri Lanka, em maio de 2014).
T – O futuro da humanidade passa pela família!
Canto
– Cantar a beleza da vida (Pe. Zezinho)
Cantar a beleza da vida, presente do amor sem
igual:/ Missão do teu povo escolhido! senhor, vem livrar-nos do mal!/ Vem
dar-nos teu filho, senhor,/ Sustento no pão e no vinho/ E a força do espírito
santo,/ Unindo teu povo a caminho!
V – Escuta do magistério
D No seio do “povo da vida e pela vida”, resulta
decisiva a responsabilidade da família: é uma responsabilidade que brota da
própria natureza dela – uma comunidade de vida e de amor, fundada no matrimônio
– e da sua missão que é “guardar, revelar e comunicar o amor”. Em causa está o
próprio amor de Deus, do qual os pais são constituídos colaboradores e como que
intérpretes na transmissão da vida e na educação da mesma segundo o seu projeto
de Pai. É, por conseguinte, o amor que se faz generosidade, acolhimento,
doação: na família, cada um é reconhecido, respeitado e honrado porque pessoa,
e se alguém está mais necessitado, maior e mais diligente é o cuidado por ele (Evangelijm
vitae, n.92).
L 1 – A família é verdadeiramente “o santuário da vida
(...), o lugar onde a vida, dom de Deus, pode ser convenientemente acolhida e
protegida contra os múltiplos ataques a que está exposta, e pode desenvolver-se
segundo as exigências de um crescimento humano e autêntico”. Por isso, o papel
da família é determinante e insubstituível na construção da cultura da vida (Evangelium
vitae, n. 92).
L 2 – Na exortação apostólica Familiaris consortio (n. 86), São João Paulo II, afirmou que “o futuro da humanidade
passa pela família”, no entanto, devemos reconhecer que as atuais condições
sociais, econômicas e culturais frequentemente tornam mais árdua e penosa a
tarefa da família ao serviço da vida. Para poder realizar a sua vocação de
“santuário da vida”, enquanto célula de uma sociedade que ama e acolhe a vida,
é necessário e urgente que a família, como tal, seja ajudada e apoiada (Cf.
Evangelium vitae, 94).
L 3 – As sociedades e os Estados devem assegurar todo o
apoio necessário, mesmo econômico, para que as famílias possam responder de
forma mais humana aos próprios problemas. Por seu lado, a Igreja deve promover
incansavelmente uma pastoral familiar capaz de ajudar cada família a
redescobrir, com alegria e coragem, a sua missão no que diz respeito ao
Evangelho da Vida. (Cf. Evangelium vitae, 94).
VI – Questões
para partilha
1 – Como eu percebo a
afirmação do salmista: “Vede, os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o
fruto das entranhas?
2 – São João Paulo II faz
referência à oração diária, individual e familiar como uma forma de celebrar o
Evangelho da Vida. Como minha família vivencia a oração familiar?
3 – Como são tratados os
idosos em minha família? Eles têm sido transmissores de sabedoria e testemunhas
de esperança e caridade?
VII – Compromisso
Reúna a
sua família para conversar sobre os perigos atuais que ameaçam a vida e a
família e depois, rezem juntos colocando como intenção a proteção contra os
perigos que foram identificados.
VIII – Oração conclusiva da Evangelii gaudium
Virgem e Mãe Maria,/ Vós que, movida pelo Espírito,/ acolhestes
o Verbo da vida/ na profundidade da vossa fé humilde,/ totalmente entregue ao
Eterno,/ ajudai-nos a dizer o nosso “sim”/ perante a urgência, mais imperiosa
do que nunca,/ de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.
Vós,
cheia da presença de Cristo,/ levastes a alegria a João o Batista,/ fazendo-o
exultar no seio de sua mãe./ Vós, estremecendo de alegria,/ cantastes as
maravilhas do Senhor./ Vós, que permanecestes firme diante da Cruz/ com uma fé inabalável,/
e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição,/ reunistes os discípulos à
espera do Espírito/ para que nascesse a Igreja evangelizadora.
Alcançai-nos
agora um novo ardor de ressuscitados/ para levar a todos o Evangelho da vida/ que
vence a morte./ Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos/ para que
chegue a todos/ o dom da beleza que não se apaga.
Vós,
Virgem da escuta e da contemplação,/ Mãe do amor, esposa das núpcias eternas/ intercedei
pela Igreja, da qual sois o ícone puríssimo,/ para que ela nunca se feche nem
se detenha/ na sua paixão por instaurar o Reino.
Estrela
da nova evangelização,/ ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão,/ do
serviço, da fé ardente e generosa,/ da justiça e do amor aos pobres,/ para que
a alegria do Evangelho/ chegue até aos confins da terra/ e nenhuma periferia
fique privada da sua luz.
Mãe
do Evangelho vivente,/ manancial de alegria para os pequeninos,/ rogai por nós./
Amém. Aleluia!
.Canto - Oração da família (Pe. Zezinho)
Que nenhuma família comece em
qualquer de repente/ Que nenhuma família termine por falta de amor/ Que o casal
seja um para o outro de corpo e de mente/ E que nada no mundo separe um casal
sonhador!/ Que nenhuma família se
abrigue debaixo da ponte/ Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois/ Que
ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte/ Que eles vivam do ontem, do
hoje em função de um depois./ Que a
família comece e termine sabendo onde vai/ E que o homem carregue nos ombros a
graça de um pai/ Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor/ E que
os filhos conheçam a força que brota do amor!
Abençoa,
Senhor, as famílias! Amém!/ Abençoa, Senhor, a minha também/ Abençoa, Senhor,
as famílias! Amém!/ Abençoa, Senhor, a minha também.
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