Sugere-se
preparar o ambiente com uma mescla de símbolos religiosos, civis e culturais,
por exemplo: Bíblia, crucifixo, imagens de santos; Constituição, bandeira do
Brasil; instrumentos musicais; quadros ou esculturas, artigos esportivos, etc.
I – Acolhida
D – Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos ao
nosso sétimo encontro. Saudemo-nos uns aos outros.
II - Oração inicial
Ó Pai, alegria e esperança de vosso povo,/
vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história.
A exemplo de Jesus Cristo/ e ouvindo sua
palavra/ que chama à conversão,/ seja vossa Igreja testemunha de/ fraternidade/
e de liberdade, de justiça e de paz.
Enviai o
vosso Espírito da verdade/ para que a sociedade se abra/ à aurora de um mundo
justo e solidário,/ sinal do Reino que há de vir./ Por Cristo Senhor nosso. Amém!
Canto
de aclamação da Palavra – No Evangelho da Vida (CNBB)
No
Evangelho da vida, que nos traz a Salvação/ Jesus Cristo nos convida e nos guia
na missão. (bis)
III – Deus nos fala – Ef
5, 6-10 // At 5,29
IV – A Palavra de Deus orienta nossa vida
L 1 – Deus nos chama a ser luz em meio às trevas, e nos
dá sua graça para que possamos iluminar com a sua Palavra. Por vezes o ambiente
em que vivemos, os costumes da nossa sociedade, os pensamentos difundidos pela
mídia ou mesmo algumas leis do país nos colocam diante do que São João Paulo II
chamou “cultura da morte”. Isso não nos deve desanimar, mas aumentar a nossa
responsabilidade de difundir a “cultura da vida”.
T – Que a luz de Deus em nós nos torne
portadores de bondade, justiça e verdade.
L 2 – Mas como podemos resistir à cultura da morte e
procurar o que é agradável a Deus?
T – Será que podemos influir no ambiente e na
cultura.
L 1 – Esse é desabafo que nos faz o São João Paulo II na Evangelium vitae, que possamos ser luz
que contribui para uma verdadeira “viragem cultural”, pois o Evangelho pode
inspirar de dentro todas as culturas. Não existe uma única “cultura cristã”,
mas todas as culturas podem ser enriquecidas pelos valores do Evangelho,
reconhecendo a dignidade de toda vida humana.
L 2 – Então, se a sociedade se afasta de Deus, e dos
valores que Ele ensina, o que podemos fazer?
L 1 – Ficar reclamando é que não adianta. Temos que compreender
a todos, respeitar a todos, mas isso não quer dizer concordar com eles, se
estão longe de Deus. Às vezes teremos até mesmo que resistir à autoridade,
dizendo como São Pedro que “importa obedecer antes a Deus do que aos homens”.
T – E podemos ser luz e fermento para mudar a
cultura?
L 2 – Para isso, posso começar em casa, vivendo os
valores cristãos, educando bem os filhos e ajudando os familiares para que
também vivam o Evangelho da Vida. Na minha comunidade, na minha paróquia, posso
contribuir a que todos que sejam cristãos coerentes. Se nos amarmos de verdade,
seremos luz para o mundo.
L 1 – Hoje, nas sociedades democráticas, podemos também
influir nas leis. Elegemos os nossos representantes na Câmara Municipal, na
Câmara Estadual e no Congresso Nacional. O bom cristão deve ser também um bom
cidadão, que não pode se despreocupar do bem comum.
T – Que a luz de Deus em nós nos torne
portadores de bondade, justiça e verdade.
Canto:
Eu vim para que
todos tenham vida,/ que todos tenham vida plenamente.
1. Reconstrói a
tua vida em comunhão com teu Senhor,/ reconstrói a tua vida em comunhão com teu
irmão./ Onde está o teu irmão, eu estou
presente nele.
2. Salvará a sua
vida quem a perde, quem a doa./ Eu não deixo perecer nenhum daqueles que são
meus./ Onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.
V – Escuta do magistério
–
O ser humano está sempre culturalmente situado: “natureza e cultura
encontram-se intimamente ligadas”. A graça supõe a cultura, e o dom de Deus
encarna-se na cultura de quem o recebe (Evangelii gaudium, 115).
Na cultura dominante, ocupa o primeiro
lugar aquilo que é exterior, imediato, visível, rápido, superficial,
provisório. O real cede o lugar à aparência (Evangelii gaudiium, 62).
No contexto social de hoje, marcado por
uma luta dramática entre a “cultura da vida” e a “cultura da morte”, importa
maturar um forte sentido crítico, capaz de discernir os verdadeiros valores e
as autênticas exigências. Urge uma mobilização geral das consciências e um
esforço ético comum, para se atuar uma grande estratégia a favor da vida. Todos
juntos devemos construir uma nova cultura da vida (cf. Evangelium vitae, 95).
O primeiro e fundamental passo para
realizar esta viragem cultural consiste na formação da consciência moral acerca
do valor incomensurável e inviolável de cada vida humana (cf.
Evangelium vitae).
A viragem cultural exige de todos a
coragem de assumir um novo estilo de vida que se exprime colocando, no
fundamento das decisões concretas, uma justa escala de valores: o primado do
ser sobre o ter, da pessoa sobre as coisas (cf. Evangelium vitae, 98).
Importa retomar os elementos fundamentais
da visão das relações entre lei civil e lei moral, tal como os propõe a Igreja,
mas que fazem parte também do patrimônio das grandes tradições jurídicas da
humanidade (cf. Evangelium vitae, 71).
O aborto e a eutanásia são crimes que
nenhuma lei humana pode pretender legitimar. Leis deste tipo não só não criam
obrigação alguma para a consciência, como, ao contrário, geram uma grave e
precisa obrigação de opor-se a elas através da objeção de consciência. Desde os
princípios da Igreja, a pregação apostólica inculcou nos cristãos o dever de
obedecer às autoridades públicas legitimamente constituídas (cf. Rm 13,
1-7; Pd 2, 13-14), mas, ao mesmo
tempo, advertiu firmemente que “importa mais obedecer a Deus do que aos homens”
(At5,
29) (cf. Evangelium vitae, 73).
Neste grande esforço por uma nova cultura
da vida, somos sustentados e fortalecidos pela confiança de quem sabe que o
Evangelho da vida, como o Reino de Deus, cresce e dá frutos abundantes (cf. Mc 4,
26-29). Nós sabemos que podemos
confiar na ajuda de Deus, para quem nada é impossível. Encontremos novamente a
humildade e a coragem de orar e jejuar, para conseguir que a força que vem do
Alto faça ruir os muros de enganos e mentiras que escondem, aos olhos de muitos
dos nossos irmãos e irmãs, a natureza perversa de comportamentos e de leis
contrárias à vida, e abra os seus corações e propósitos e desígnios inspirados
na civilização da vida e do amor. (cf. Mt 19, 26) ( cf. Evangelium vitae, 100).
VI – Questões
para partilha
1
– Há algum costume na nossa comunidade que não
esteja de acordo com os valores cristãos? O que podemos fazer para modificar
isso?
2
– Como podemos colaborar para que a legislação
brasileira esteja de acordo com a lei moral?
3 –
Como podemos incentivar na nossa comunidade “a humildade e a coragem de orar e
jejuar ... para que haja uma civilização da vida e do amor”?
VII – Compromisso
– Examinar em que
aspectos cada um pode assumir um novo estilo de vida, com o primado do ser
sobre o ter, das pessoas sobre as coisas.
VIII
– Oração conclusiva da Evangelii gaudium
Virgem e Mãe Maria,/ Vós que, movida pelo Espírito,/ acolhestes
o Verbo da vida/ na profundidade da vossa fé humilde,/ totalmente entregue ao
Eterno,/ ajudai-nos a dizer o nosso “sim”/ perante a urgência, mais imperiosa
do que nunca,/ de fazer ressoar a Boa Nova de Jesus.
Vós,
cheia da presença de Cristo,/ levastes a alegria a João o Batista,/ fazendo-o
exultar no seio de sua mãe./ Vós, estremecendo de alegria,/ cantastes as
maravilhas do Senhor./ Vós, que permanecestes firme diante da Cruz/ com uma fé
inabalável,/ e recebestes a jubilosa consolação da ressurreição,/ reunistes os
discípulos à espera do Espírito/ para que nascesse a Igreja evangelizadora.
Alcançai-nos
agora um novo ardor de ressuscitados/ para levar a todos o Evangelho da vida/ que
vence a morte./ Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos/ para que
chegue a todos/ o dom da beleza que não se apaga.
Vós,
Virgem da escuta e da contemplação,/ Mãe do amor, esposa das núpcias eternas/ intercedei
pela Igreja, da qual sois o ícone puríssimo,/ para que ela nunca se feche nem
se detenha/ na sua paixão por instaurar o Reino.
Estrela
da nova evangelização,/ ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão,/ do
serviço, da fé ardente e generosa,/ da justiça e do amor aos pobres,/ para que
a alegria do Evangelho/ chegue até aos confins da terra/ e nenhuma periferia
fique privada da sua luz.
Mãe
do Evangelho vivente,/ manancial de alegria para os pequeninos,/ rogai por nós./
Amém. Aleluia!
.Canto – A tempestade vai passar (Pe. Reginaldo
Manzotti)
Como é bom estar aqui/ Em meio a tantas
provações/ Saber que posso confiar/ Em meu senhor/ E acreditar/ Que ele nunca
faltará.A tempestade vai passar/ Por sobre as ondas confiante andarei/ Tribulações, vencerei/ As aflições superarei/ Deus provê/ Eu sei que proverá (bis)
Nesse bravo mar da vida/ Ventos vêm me atormentar/ Nesta rocha firme e forte/ Que é meu Deus/ Não temerei/ Nele posso confiar.
A tempestade vai passar...... (bis)
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