. Acolhida/animador . Canto à escolha
. Oração de abertura:
T – Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo. Amém.
A - Vamos a Belém ver o que lá se realizou.
T – Senhor, vamos seguir a estrela da paz.
A – O caminho nos convida à reflexão.
T – O Vosso amor, Senhor, não tem limites.
A – Há muito que esperamos um Redentor.
T – Terá a Vossa promessa, Senhor, se
concretizado?
A – A salvação chegou e está numa simples
gruta.
T – Senhor, nós Vos louvamos por tanta
bondade.
A – A humanidade está em festa. O
universo celebra.
T – É tempo de perdão, de partilha, de
alegria.
A – Deus assumiu a nossa carne, fez-se um
de nós.
T – Sois o Deus Conosco. O céu veio à
Terra.
A – Olhemos: ali estão Maria, José e o
recém-nascido.
T – Viva o nosso Deus! Viva o nosso
Libertador!
A – Este Menino foi anunciado pelos
profetas.
T – Bem-vindo, Senhor! Nós Vos adoramos e
bendizemos.
A – Ele quis nascer e crescer numa
família humana.
T – Sois um conosco: o Criador fez-se
criatura por amor.
A – Maria é a Mãe, a que disse “sim” a
Deus.
T – Louvado sois, Senhor, pela vossa e
nossa Mãe.
A - José, homem de fé, colocou-se a
serviço de Deus.
T – Obrigado, Senhor, pelo pai a quem
confiastes vosso Filho.
A - O Menino está dormindo enquanto olha
por nós.
T – Vós sois o rosto da misericórdia de
nosso Deus.
A – Tudo nele é expressão e realização de
uma promessa.
T – Não fomos abandonados; o Senhor está
aqui. Aleluia!
A – Quem poderia imaginar que tudo isso
acontecesse?
T – Vós Senhor, nos surpreendeis com
Vossa ternura.
A – Aceitai o nosso carinho, o nosso
coração em festa.
T – Nós Vos adoramos, Senhor da Vida em
plenitude.
A – Viemos para vê-lo, para acolhê-Lo
entre nós.
T – Abençoai este nosso encontro. Viemos
para ficar.
A – Estamos aqui para partilhar Convosco
o que somos e temos.
T – Só Vós sois o nosso Deus e Senhor!
Amém!
I –
CAMINHEMOS COM OS PASTORES!
A
– Os pastores estão conversando.
T – “Vamos já a Belém e vejamos o que
aconteceu, e o que o Senhor nos deu a conhecer” (Lc
2,15b)
A
– Vamos com eles, louvando o Senhor.
T – “Eu te bendirei todos os dias, e
louvarei teu nome para sempre e eternamente” (Sl
145,2)
A
– Caminhemos com os pastores. A promessa está se cumprindo.
T – “Celebro teu nome, por teu amor e
verdade, pois tua promessa supera tua fama” (Sl
138,2b)
A
– Cantemos com alegria, celebrando a misericórdia de Deus.
T - (cantando)
Nosso Natal será abençoado/ pois o Senhor vai derramar o seu amor.// Derrama, ó
Senhor/ derrama, ó Senhor,/ derrama sobre nós o seu amor. (2 x)
II –
O PAI, O PASTOR, A MULHER
L 1 – Jesus gostava de contar parábolas e
fazer comparações para que o povo entendesse o que Ele queria revelar sobre
Deus e o seu reinado sobre a terra. Quem O ouvia ficava admirado que se pudesse
falar de Deus com tanta simplicidade e autoridade.
T – “As
multidões ficaram extasiadas com o seu ensinamento, porque as ensinava com autoridade
e não como os seus escribas” (Mt
7, 28-29).
L 2 – Muitas das parábolas de Jesus têm
como ensinamento a misericórdia de Deus e o nosso compromisso de termos
misericórdia uns com os outros.
T – “A
misericórdia faz parte não somente do conceito de Deus, mas é algo que
caracteriza a vida de todo o povo de Israel e de cada um dos seus filhos e
filhas” (DM 29).
L 3 – Lembremos aqui das parábolas da
ovelha perdida, da mulher que procura a moeda, do pai que espera e acolhe o
filho que abandonou a casa. O pastor, a mulher e o pai são profundamente
misericordiosos. Poderiam ter dito: “O que se perdeu, perdido está”. Mas não.
Eles amam e por isso vão além da justiça, a superam com a misericórdia.
T –
“O amor se transforma em misericórdia quando é preciso ir além da norma exata
da justiça: precisa e, muitas vezes, demasiado estrita” (DM 39).
L 1 – Na parábola do pai misericordioso,
quem abandona a casa é o filho, levando parte da herança que lhe cabe por
direito. Saiu porque quis, optou livremente. Se o pai não o quisesse receber em
sua volta, depois do arrependimento, estaria sendo justo, pois fizera pelo
filho o que este pedira. De maneira alguma haveria injustiça se o pai o
tratasse como a um de seus empregados.
T – “Essa seria a exigência da ordem da
justiça, até porque o filho, com o seu modo de comportar-se, não tinha somente
dissipado a parte da herança que lhe cabia, mas tinha também magoado
profundamente e ofendido o seu pai” (DM
39).
L 2 – Mas o pai foi além da justiça e o
acolheu com misericórdia, perdoando a sua falta.
T – “Tratava-se,
afinal, de seu filho; essa relação não podia ser destruída por nenhuma espécie
de comportamento” (DM
39).
III –
ESCUTEMOS O PAPA FRANCISCO
A – “Nas parábolas dedicadas à
misericórdia, Jesus revela a natureza de Deus como a de um Pai que nunca se dá
por vencido enquanto não tiver dissolvido o pecado e superada a recusa com a
compaixão e a misericórdia.
T – Conhecemos estas parábolas, três em
especial: as da ovelha extraviada e da moeda perdida, e a do pai com seus dois
filhos.
A – Nestas parábolas, Deus é apresentado
sempre cheio de alegria, sobretudo quando perdoa. Nelas, encontramos o núcleo
do Evangelho e da nossa fé, porque a misericórdia é apresentada como a força
que tudo vence, enche o coração de amor e consola com o perdão.
T – A misericórdia de Deus é a sua
responsabilidade por nós. Ele sente-se responsável, isto é, deseja o bem e quer
ver-nos felizes, cheios de alegria e serenos” (MV
9).
IV –
A SAGRADA ESCRITURA ENSINA
- Canto (à escolha) de acolhida da Palavra.
- O leitor 1 proclama o
texto de Lucas 15, 11-32.
V –
FATO DA BÍBLIA
L 1 – Joana saiu de casa pela porta da
frente, gritando aos pais e irmãos que jamais voltaria a por os pés naquele
“chiqueiro”. Queria ficar longe de quem não deixava ela fazer o que quisesse da
vida; então que “se danassem todos”. Dormiu na rua, não encontrou trabalho,
prostituiu-se, engravidou. Teve que voltar para a casa que abandonou. O que
fizeram seus pais e seus irmãos? A abraçaram chorando, felizes...
T – “É preciso que o rosto da misericórdia
seja sempre descoberto de maneira nova” (DM
44).
VI –
VAMOS REFLETIR PARA AGIR
1 – Em que sentido a misericórdia supera
a justiça?
2 – Qual a lição central da parábola do
pai misericordioso?
3 – Como seria o mundo se não houvesse a
misericórdia?
4 – Existem, em nossa realidade,
histórias parecidas como a da Joana?
VII
– CONCLUSÃO
- Preces espontâneas. Depois de cada uma delas, reza-se junto: Senhor, ensinai-nos a amar de todo o
coração.
. Comunicados . Canto . Oração e bênção
Envia teu espírito
Senhor
Envia teu
Espírito Senhor,/ e renova a face da terra (bis)
Oração final e
bênção:
A – Senhor, como é bom estarmos Convosco.
T – Obrigado porque viestes ao nosso
encontro.
A – Vosso amor nos surpreende: é eterno.
T – Obrigado porque nos trouxestes a
salvação.
A – Nunca vimos um amor igual ao Vosso.
T – Vossa encarnação dá sentido ao que
somos.
A – O universo proclama a Vossa
misericórdia.
T – Acolhei-nos e dai-nos uma vida nova.
A – Peçamos a bênção do menino Jesus por
esta família que nos recebe e acolhe em seu lar.
T – (Estendendo
uma das mãos) Senhor,/ que viestes até nós/ nascendo numa família,/
abençoai esta casa/ e todos os que aqui moram./ Tenham o pão de cada dia;/ e
que a paz esteja em seus corações./ Vinde a este lar/ e acompanhai a cada um/
em todos os momentos/ de alegria e de tristeza,/ de saúde e de doença,/ de
trabalho e de lazer./ À Vossa misericórdia confiamos esta família, ó menino
Jesus./ Amém.
A – Peçamos que as crianças recebam do
Menino Deus tudo o que precisam para serem felizes e assim alegrarem os seus
pais e demais familiares.
T – (Estendendo
uma das mãos) Senhor,/ abençoai estas crianças,/ para que cresçam como Vós
crescestes,/ em idade, sabedoria e graça./ Acompanhai-as em todas as suas
atividades,/ e protegei-as de todos os males./ Amém.
.- Rezam-se um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.
A – Oremos pedindo que o Senhor abençoe a
todos nós:
T – “O Senhor nos abençoe e nos guarde!/
O Senhor faça resplandecer o seu rosto misericordioso sobre nós!/ O Senhor nos
mostre a sua face e nos conceda a sua paz!/ Amém! (cf.
Nm 6, 24-26)
– Durante o canto pode-se aspergir as pessoas
e a casa com água benta. Para tanto observem-se as normas da Diocese.
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