segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

NATAL EM FAMÍLIA 2015 - 8º dia - A MISERICÓRDIA EXIGE PERDÃO




. Acolhida/animador                   . Canto à escolha                          
. Oração de abertura:
T – Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
A  - Vamos a Belém ver o que lá se realizou.
T – Senhor, vamos seguir a estrela da paz.
A – O caminho nos convida à reflexão.
T – O Vosso amor, Senhor, não tem limites.
A – Há muito que esperamos um Redentor.
T – Terá a Vossa promessa, Senhor, se concretizado?
A – A salvação chegou e está numa simples gruta.
T – Senhor, nós Vos louvamos por tanta bondade.
A – A humanidade está em festa. O universo celebra.
T – É tempo de perdão, de partilha, de alegria.
A – Deus assumiu a nossa carne, fez-se um de nós.
T – Sois o Deus Conosco. O céu veio à Terra.
A – Olhemos: ali estão Maria, José e o recém-nascido.
T – Viva o nosso Deus! Viva o nosso Libertador!
A – Este Menino foi anunciado pelos profetas.
T – Bem-vindo, Senhor! Nós Vos adoramos e bendizemos.
A – Ele quis nascer e crescer numa família humana.
T – Sois um conosco: o Criador fez-se criatura por amor.
A – Maria é a Mãe, a que disse “sim” a Deus.
T – Louvado sois, Senhor, pela vossa e nossa Mãe.
A - José, homem de fé, colocou-se a serviço de Deus.
T – Obrigado, Senhor, pelo pai a quem confiastes vosso Filho.
A - O Menino está dormindo enquanto olha por nós.
T – Vós sois o rosto da misericórdia de nosso Deus.
A – Tudo nele é expressão e realização de uma promessa.
T – Não fomos abandonados; o Senhor está aqui. Aleluia!
A – Quem poderia imaginar que tudo isso acontecesse?
T – Vós Senhor, nos surpreendeis com Vossa ternura.
A – Aceitai o nosso carinho, o nosso coração em festa.
T – Nós Vos adoramos, Senhor da Vida em plenitude.
A – Viemos para vê-lo, para acolhê-Lo entre nós.
T – Abençoai este nosso encontro. Viemos para ficar.
A – Estamos aqui para partilhar Convosco o que somos e temos.
T – Só Vós sois o nosso Deus e Senhor! Amém!
I OS MAGOS ESTÃO COM PRESSA!
A – Eles vem do oriente, seguindo a estrela.
T – “Todos os reis da terra te celebram, ó Senhor, pois eles ouvem as promessas de tua boca” (Sl 138,4)
A – Perguntam-se: “Onde nascerá o Messias?”
T – “Em Belém da Judéia, pois é o que foi escrito pelo profeta” (Mt 2, 5a)
A – Vamos a Belém, levemos nossos presentes.
T – “Bendito seja o Senhor, que toda a terra se encha com sua glória” (Sl 72, 18-19)
A – Cantemos com alegria, celebrando a misericórdia de Deus.
T - (cantando) Nosso Natal será abençoado/ pois o Senhor vai derramar o seu amor.// Derrama, ó Senhor/ derrama, ó Senhor,/ derrama sobre nós o seu amor. (2 x)
II – PERDOAR SEMPRE
L 1 – A misericórdia pressupõe o perdão, a acolhida, a compaixão, o amor. Hoje vamos refletir sobre o perdão que, ao não ser dado, prejudica a todos, e ao ser concedido, beneficia a todos. Erramos quando imaginamos que não perdoar é mostrar-se forte; o perdão é para quem tem a força de superar a si mesmo.
T“Toda amargura, exaltação e cólera, e toda palavra pesada e injuriosa, assim como toda malícia, sejam afastadas de entre vós, Sede bondosos e compassivos uns com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4, 31-32).
L 2 - O nosso perdão está fundamentado no perdão de Deus para conosco. Ele vai além de nossas faltas e, porque nos ama, derrama a sua misericórdia sobre toda a humanidade.
T“Dificilmente alguém dá a vida por um justo; por um homem de bem talvez haja alguém que se disponha a morrer. Mas Deus demonstra seu amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores” (Rm 5, 7-8).
L 3 – Quando a misericórdia toma o nosso coração e a nossa vida, perdoamos sempre, a todos, sem exceção.
T – Devemos perdoar “não até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18,22).
III – ESCUTEMOS O PAPA FRANCISCO
A – “Interpelado pela pergunta de Pedro sobre quantas vezes é necessário perdoar, Jesus respondeu:
T – ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete’.
A – Jesus declara que a misericórdia não é apenas o agir do Pai, mas torna-se o critério para identificar quem são seus verdadeiros filhos. O perdão das ofensas torna-se expressão mais evidente do amor misericordioso e, para nós cristãos, é um imperativo do que não podemos prescindir.
T – Tantas vezes, como parece difícil perdoar! E, no entanto, o perdão é o instrumento colocado nas nossas frágeis mãos para alcançar a serenidade do coração.
A – Deixar de lado o ressentimento, a raiva, a violência e a vingança são condições necessárias para se viver feliz. Acolhamos, pois, a exortação do Apóstolo:
T – ‘Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento’ (Ef 4,26).
A – E sobretudo escutemos a palavra de Jesus que colocou a misericórdia como um ideal de vida e como critério de credibilidade para a nossa fé:
T – ‘Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’ (Mt 5,7). É a bem-aventurança que deve nos inspirar, com particular empenho, neste Ano Santo” (MV 9).
IV – A SAGRADA ESCRITURA ENSINA
- Canto (à escolha) de acolhida da Palavra.
- O leitor 2 proclama o texto de Efésios 4, 25-32.
V – FATO DA BÍBLIA
L 1 – Pequenas intrigas e fofocas do dia a dia foram se acumulando e, quando menos se esperava, a família toda esta brigada. Ninguém conversava com ninguém, e todos falavam mal de todos. O orgulho impedia que alguém desse o primeiro passo em busca da reconciliação. Quem abriu as portas dos corações para um recomeço foi a mãe, que não aguentava mais a dor de ver a família dividida. Conversou de um por um, até que todos se reuniram. Depois de alguns momentos de indecisão, todos se abraçaram. A tristeza se transformou em alegria. Só então eles perceberam quanto tempo perderam e desperdiçaram por não terem tido a humildade de pedir perdão e perdoar.
T – “Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós. Mas, acima de tudo, revesti-vos da caridade” (Col 3, 13b-14a).
VI – VAMOS REFLETIR PARA AGIR
1 – Por que é tão difícil perdoar?
2 – Quais são os benefícios do perdão?
3 – Por que não há misericórdia sem perdão?
4 – Conhecemos fatos parecidos com o Fato da Vida?
VII – CONCLUSÃO
- Preces espontâneas. Depois de cada uma delas, reza-se junto: Senhor, ensinai-nos a amar para perdoar.
. Comunicados                                   . Canto                         . Oração e bênção                       
É natal de Jesus
É Natal de Jesus!/ Festa de alegria,/ de esperança e luz! (bis)
Toda a terra canta um hino/ bendizendo o Salvador/ que em Belém se fez menino/ dando exemplo de amor!
Quantos anos se passaram/ desde que Jesus nasceu/ da mensagem que Ele trouxe/ muito pouco se aprendeu.

Oração final e bênção:
A – Senhor, como é bom estarmos Convosco.
T – Obrigado porque viestes ao nosso encontro.
A – Vosso amor nos surpreende: é eterno.
T – Obrigado porque nos trouxestes a salvação.
A – Nunca vimos um amor igual ao Vosso.
T – Vossa encarnação dá sentido ao que somos.
A – O universo proclama a Vossa misericórdia.
T – Acolhei-nos e dai-nos uma vida nova.
A – Peçamos a bênção do menino Jesus por esta família que nos recebe e acolhe em seu lar.
T(Estendendo uma das mãos) Senhor,/ que viestes até nós/ nascendo numa família,/ abençoai esta casa/ e todos os que aqui moram./ Tenham o pão de cada dia;/ e que a paz esteja em seus corações./ Vinde a este lar/ e acompanhai a cada um/ em todos os momentos/ de alegria e de tristeza,/ de saúde e de doença,/ de trabalho e de lazer./ À Vossa misericórdia confiamos esta família, ó menino Jesus./ Amém.
A – Peçamos que as crianças recebam do Menino Deus tudo o que precisam para serem felizes e assim alegrarem os seus pais e demais familiares.
T(Estendendo uma das mãos) Senhor,/ abençoai estas crianças,/ para que cresçam como Vós crescestes,/ em idade, sabedoria e graça./ Acompanhai-as em todas as suas atividades,/ e protegei-as de todos os males./ Amém.
.- Rezam-se um Pai-Nosso e uma Ave-Maria.
A – Oremos pedindo que o Senhor abençoe a todos nós:
T – “O Senhor nos abençoe e nos guarde!/ O Senhor faça resplandecer o seu rosto misericordioso sobre nós!/ O Senhor nos mostre a sua face e nos conceda a sua paz!/ Amém! (cf. Nm 6, 24-26)
Durante o canto pode-se aspergir as pessoas e a casa com água benta. Para tanto observem-se as normas da Diocese.

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