quarta-feira, 18 de março de 2015
segunda-feira, 16 de março de 2015
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015 - CELEBRAÇÃO DA FRATERNIDADE
“Eu vim para servir” (cf. Mc 10,45)
Acolhida
e saudação inicial (espontânea)
A – Prezados irmãos e irmãs, completamos
hoje uma etapa muito importante em nossa caminhada para o destino que Jesus
Cristo nos indicou:
T
– “Sede perfeitos como o vosso Pai que está nos céus é perfeito”
L1 -
Começamos com a celebração das Cinzas, percorremos os caminhos da
superação das dores e dos sofrimentos, e permanecendo com Jesus, chegamos com
Ele à festa da Ressurreição.
T –
“Se vivemos com Cristo, se morremos com Cristo, com Ele ressuscitaremos para a
vida eterna”.
L2 -
Nossa caminhada continua. Viveremos o tempo pascal contemplando as
aparições do Ressuscitado confirmando a fé no coração dos seus discípulos.
T –
Cristo ressuscitou, e disso nós somos testemunhas.
L1 -
Depois celebraremos a Ascensão, quando Jesus Cristo abre para nós as
portas do Céu e mostra o nosso destino eterno.
T –
Depois que Jesus subiu aos céus, Ele enviou sobre nós o Espírito Santo, o que
celebramos na festa de Pentecostes.
L2 -
Completamos assim o conhecimento das Três Pessoas da Santíssima
Trindade:.
T –
Deus Pai que enviou Jesus para revelar o seu amor, e o Espírito Santo, a força
deste amor que anima e governa a Igreja.
L1 -
Depois de Pentecostes celebraremos a Festa da Santíssima Trindade,
contemplando Deus que nos convida a viver em sua família de amor. Concluiremos
este tempo de revelação de Deus com a Festa de Corpus Christi.
T –
A festa de Corpus Christi é uma manifestação de nossa fé em Jesus Cristo que
permanece entre nós, na Eucaristia.
A – Após essas celebrações a Igreja
retoma o Tempo Comum, tempo de caminhar com Jesus Cristo realizando, no mundo,
a missão que Ele nos confiou.
T
– Bendito seja Deus que nos chama a fazer parte da sua comunidade de amor.
Palavra
de Deus
A – Que o Espírito Santo nos ajude a
sentir, no dia de hoje, a mesma alegria que a Ressurreição de Jesus despertou
no coração dos primeiros cristãos.
T
– Senhor Jesus, Pastor do rebanho, dai-nos a alegria de viver em comunhão
convosco, servindo a vós na pessoa de nossos irmãos e irmãs.
Canto
de acolhida da Palavra
L1 – Evangelho de Jesus Cristo narrado por
São João – 20, 1-9
No primeiro dia da
semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus bem de madrugada, quando ainda
estava escuro. Ela Viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Então saiu correndo
e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo que Jesus amava. E disse para
eles: “Tiraram do túmulo o Senhor, e não sabemos onde o colocaram.”
Então Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos. Mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu os panos de linho no chão, mas não entrou. Então Pedro, que vinha correndo atrás, chegou também e entrou no túmulo. Viu os panos de linho estendidos no chão e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. Mas o sudário não estava com os panos de linho no chão; estava enrolado num lugar à parte. Então o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também. Ele viu e acreditou. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura que diz: “Ele deve ressuscitar dos mortos.” ϯ Palavra da Salvação!
Então Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos. Mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu os panos de linho no chão, mas não entrou. Então Pedro, que vinha correndo atrás, chegou também e entrou no túmulo. Viu os panos de linho estendidos no chão e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. Mas o sudário não estava com os panos de linho no chão; estava enrolado num lugar à parte. Então o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também. Ele viu e acreditou. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura que diz: “Ele deve ressuscitar dos mortos.” ϯ Palavra da Salvação!
Reflexão
A – Desde aquela manhã da Ressurreição uma
nova luz brilhou sobre a Terra.
T
– A notícia da Ressurreição de Jesus Cristo reacendeu a esperança no coração de
seus seguidores.
L1 -
Pouco a pouco as pessoas foram compreendendo que o caminho da Vida
Eterna era o caminho trilhado pelo Filho de Deus e indicado para nossa Salvação.
T –
O caminho que dá sentido à nossa vida e nos conduz à salvação eterna é o
caminho do amor e do serviço fraterno.
L1 – Não há outro caminho que nos leve ao
coração de Deus. Todas as práticas religiosas, todas as devoções, são
importantes enquanto nos motivam a viver o amor a Deus na pessoa dos irmãos.
T
– Esse amor a Deus é revelado em nossas atitudes de bondade e dedicação no
serviço fraterno.
L2 – Houve um tempo na Igreja que as
pessoas se esqueceram do compromisso com os irmãos, pensavam que garantiam a
salvação apenas fazendo as práticas de piedade e frequentando os sacramentos.
T
– É sempre bom lembrar o que nos diz São Tiago: “Quem diz que ama a Deus, mas
não ama o seu irmão é mentiroso”.
L1 – Foi por isso que Deus despertou a
Igreja para fazer uma revisão de sua maneira de ser e de agir no mundo. Essa
revisão e retomada de caminho foi realizada com o Concílio Vaticano II.
T
– A Igreja é obra de Deus. As pessoas podem falhar, mas Deus vai corrigindo e
orientando.
Partilhando
a vida
1.
As reflexões e orações desses dias nos
ajudaram a sentir o quanto Deus ama a cada um de nós?
2.
O que a sociedade mais espera da Igreja
através do testemunho dos cristãos?
Comunidade
de oração e ação
A – A Igreja será mais santa na medida em
que os cristãos se dedicarem mais à oração e à ação. É pelas nossas atitudes
que revelaremos se somos mesmo de Cristo.
T
– Senhor, que a Igreja seja, na sociedade, testemunha do amor e do serviço
fraterno.
L1 -
Durante a Quaresma nós fizemos a caminhada de Ressurreição, caminhando
das cinzas e da morte para a vida e a glória do Ressuscitado.
T –
Com a graça de Deus queremos agir no mundo para defender e promover a vida,
onde quer que ela esteja ameaçada
L2 – Recordando as conferências de Puebla
e Santo Domingos, sentimos que há pessoas esperando a nossa oração e a nossa
ação para que tenham vida e dignidade.
T
– Contemplamos o rosto de Jesus Cristo que ainda sofre:
-
rostos desfigurados pela fome;
-
rostos desiludidos pelos políticos que prometem, mas não cumprem;
-
rostos aterrorizados pela violência;
-
rostos angustiados dos menores abandonados;
-
rostos sofridos de mulheres humilhadas e desrespeitadas;
-
rostos cansados dos migrantes; e
-
rostos envelhecidos pelo tempo e pelo trabalho dos que não têm o mínimo para
sobreviver dignamente.
A – Senhor Deus Pai, confiamos e vossa
misericórdia. Dai-nos o vosso Espírito de amor e renovaremos a face da Terra.
Por Cristo, nosso Senhor.
T
– Amém.
Com
Maria, somos Igreja, comunidade de salvação
A – A Virgem Maria é o maior exemplo de
amor a Deus e serviço aos irmãos. Há milhões de pessoas que buscam seguir o seu
exemplo pela escuta da Palavra, pela vivência dos Sacramentos e pela entrega
solidária no serviço aos mais necessitados.
T
– Salve Maria, estrela da evangelização.
A -
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
T
– Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
A – Intercedei por nós, ó Mãe de Jesus
Cristo e nossa Mãe. Alcançai para nós a graça da perseverança na fé e um dia a
salvação eterna.
T
– Pai nosso ... Ave, Maria ... Glória ao Pai ...
(Canto final e abraço da
paz)domingo, 15 de março de 2015
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015 - 6º ENCONTRO
6º
encontro – Acolher Jesus é viver e
crescer em comunidade.
A
alegria do encontro
A – Prezados irmãos e irmãs, no Domingo
de Ramos celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém. O povo que
havia escutado suas palavras e testemunhado os seus milagres, foi para as ruas
para saudar o Filho de Deus.
T
– “Bendito o que vem em nome do Senhor”!
L1 -
Depois, aquele mesmo povo foi manipulado pelas autoridades e voltou-se
contra Jesus, pedindo que Ele fosse crucificado.
T –
Ajudai-nos, ó Pai, a acolher o vosso Filho Jesus e com Ele viver e crescer em
comunidade.
O
convite à conversão
A – O acolhimento é fruto do amor, o
compromisso é fruto da gratidão.
T
– Dai-nos, Senhor, a graça de acolher Cristo e com Ele permanecer para sempre.
Canto
de acolhida da Palavra
L1 – Evangelho de Jesus Cristo narrado por
São João – 12, 12-16
No dia seguinte, a
grande multidão que tinha ido para a festa ouviu dizer que Jesus estava chegando
a Jerusalém. Então apanharam ramos de palmeira e saíram ao encontro de Jesus,
gritando: “Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor, o rei de Israel!” Jesus,
encontrado um jumentinho, montou nele, como está dito na Escritura:
“Não tenha medo, cidade de Sião. Eis que o seu rei está chegando, montado num jumentinho. Nesse momento, os discípulos não entenderam o que estava acontecendo. Mas quando Jesus foi glorificado, eles se lembraram que haviam feito com Jesus aquilo que a Escritura dizia. ϯ Palavra da Salvação!
“Não tenha medo, cidade de Sião. Eis que o seu rei está chegando, montado num jumentinho. Nesse momento, os discípulos não entenderam o que estava acontecendo. Mas quando Jesus foi glorificado, eles se lembraram que haviam feito com Jesus aquilo que a Escritura dizia. ϯ Palavra da Salvação!
Reflexão
A – Antes do Concílio Vaticano II, era
muito comum uma visão vertical da fé, as pessoas aprendiam a contemplar Deus no
Céu, mas não davam tanta importância para a vivência da fraternidade.
T
– Com o Concílio houve um despertar da fé para o compromisso com Cristo na
pessoa dos irmãos e irmãs.
L1 -
O que parecia descoberta do Concílio era na verdade um retomada dos
verdadeiros ensinamentos de Jesus Cristo. Ele se mostrou o Deus-Conosco, um
Deus que veio morar entre nós.
T –
Jesus revelou-nos o quanto somos amados por Deus nosso Pai e por isso somos
chamados a viver como irmãos e irmãs.
L2 – Nosso querido Papa Francisco assim
nos diz: “Um dom precioso que o Espírito Santo traz aos nossos corações é a
profunda confiança no amor e na misericórdia de Deus”.
T
– Quem descobre a beleza de viver com Cristo, jamais se distanciará da
comunidade.
L1 – O Evangelho que ouvimos nos mostra
que as pessoas saudavam a passagem de Jesus Cristo com ramos verdes nas mãos,
com mantos estendidos pela rua e cantando de alegria..
T
– E Jesus foi passando entre eles, montado em um jumentinho.
L2 – Nós somos como o jumentinho que leva
Jesus Cristo. Se o jumentinho pensasse que as palmas eram para ele, se ele
jogasse Jesus ao chão e seguisse em frente, seguramente ele iria apanhar e ser
retirado da rua.
T
– A humildade é a principal virtude para que sejamos perseverantes na fé e no
amor.
L1 – Somos todos muito importantes porque
somos continuadores da presença de Cristo que veio ao mundo para servir e não
para ser servido.
T
– O espírito cristão nos leva a viver a solidariedade, o egoísmo do mundo nos
tenta a viver para nós mesmos.
A – A Igreja é comunidade de salvação.
Somos responsáveis uns pelos outros.
T
– Quando servimos a Deus na pessoa de nossos irmãos e irmãs, nós vamos
acumulando um tesouro no Céu.
Partilha
da vida
1.
Quais as situações em nossa sociedade
que mais clamam por fraternidade e respeito às pessoas?
2.
Como entendemos esta expressão do
Concílio “A Igreja é comunidade de Salvação”?
Canto
A
fraternidade é fruto de amor
A – São Tiago escreveu: “Quem diz que ama
a Deus, mas não ama o seu irmão, é mentiroso”.
T
– Jesus é Deus que veio morar entre nós. Nosso Deus não fica distante, Ele está
sempre conosco.
L1 -
A Constituição Luz dos Povos nos ensina: “Veio, pois, o Filho, enviado
pelo Pai, que n’Ele nos elegeu antes de criar o mundo, e nos predestinou para
sermos seus filhos adotivos. Por isso, Cristo, a fim de cumprir a vontade do
Pai, deu começo na terra ao Reino dos Céus e revelou-nos o seu mistério,
realizando, com a própria obediência, a redenção”.
T –
“A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo, já presente em mistério, cresce
visivelmente no mundo pelo poder de Deus”.
A – Onde as pessoas vivem o amor e o
serviço fraterno, aí está acontecendo o Reino de Deus.
T
– Senhor, que a nossa fé nos leve ao compromisso de viver o amor, a justiça e a
fraternidade.
A
oração alimenta o amor
A – Por mais duro que seja o caminho,
queremos seguir Jesus Cristo. Que venha do coração de Deus ao nosso coração
tudo o que precisamos para fazer acontecer entre nós o Reino iniciado por
Jesus.
T
– Que aconteça entre nós o vosso Reino de amor.
1
– Para
que a Campanha da Fraternidade deste ano seja uma força de conversão e
renovação para todas as pessoas na Igreja e no mundo, rezemos:
2
– Para
que as lideranças paroquiais sejam mais misericordiosas, especialmente com as
pessoas que mais precisam de acolhimento para a celebração dos sacramentos,
rezemos:
3
– Pela
moralidade na política, pelo fim da corrupção e da impunidade, rezemos:
(Outras preces da comunidade)
A -
Deus de amor e bondade, acolhei nossas preces e colocai em nossos
corações os mesmos sentimentos de vosso Filho Jesus Cristo. Por Cristo, nosso
Senhor.
T –
Amém.
Maria,
exemplo do amor que gera vida e fraternidade
A – A experiência nos mostra que quando
caminhamos com Maria, encontramos mais facilidade para vivenciar a nossa fé,
com a consciência de sermos - com Cristo e em Cristo – a família de Deus, unida
pela força do Espírito Santo.
T
– Ó Mãe de Cristo e nossa Mãe, intercedei por nós, para que sejamos firmes na
fé, alegres na esperança e atenciosos na caridade.
A -
Por maiores que sejam os nossos sofrimentos, com Maria aprendemos a ter
uma confiança inabalável em Deus, fonte do amor e da paz. Celebremos nossa
gratidão a Nossa Senhora cantando:
Cantosábado, 14 de março de 2015
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015 - 5º ENCONTRO
5º
encontro – Brilhe sobre o mundo a luz de
Cristo.
A
alegria do encontro
A – Prezados irmãos e irmãs, a Quaresma,
estes quarentas dias que antecedem a Páscoa, representa os quarenta anos que o
povo de Deus caminhou pelo deserto em busca da terra prometida.
T
– Nós caminhamos quarenta dias em busca de uma maior comunhão com Cristo, que
nos dá a vida nova na Páscoa.
L1 -
Do mais profundo, das cinzas de nossa vida, começamos a caminhada para a
glória de filhos e filhas de Deus. Reflitamos sobre a dignidade que Deus
concedeu a cada pessoa e buscamos compreender que o Espírito Santo quer habitar
o coração de cada um de nós.
T –
O caminho para a glória da Ressurreição passa pela conversão e pela nossa
mudança de vida.
O
convite à conversão
A – Deus enviou seu Filho ao mundo, não
para condenar, mas para que todo o que nele crer tenha a vida eterna.
T
– Livrai-nos, Senhor, das trevas do pecado. Ajudai-nos a viver na luz que é
Jesus.
Canto
de acolhida da Palavra
L1 – Evangelho de Jesus Cristo narrado por
São João – 3, 14-21
Assim como Moisés
levantou a serpente no deserto, do mesmo modo é preciso que o Filho do Homem
seja levantado. Assim, todo aquele que acreditar nele terá vida eterna. Pois
Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o
que nele acredita não morra, mas tenha vida eterna. De fato, Deus enviou o seu Filho
ao mundo, não para condenar o mundo, e sim
para que o mundo seja salvo por meio dele. Quem acredita nele, não está condenado; quem não acredita, já está
condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus. O julgamento é
este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas á luz, porque
suas obras eram más. Quem pratica o mal tem ódio da luz, e não se aproxima da
luz, para que suas ações não sejam desmascaradas. Mas quem age conforme a verdade se aproxima
da luz, para que suas ações sejam vistas, porque são feitas como Deus quer. ϯ Palavra da Salvação!
Reflexão
A – A Quaresma é um tempo de recolhimento
e oração. É um tempo favorável da graça de Deus. É tempo para cada pessoa e
toda a Igreja voltar-se para si mesma e acertar o passo no caminho com Jesus
Cristo.
T
– Com Jesus encontramos o caminho da vida e vida em plenitude.
L1 -
O Evangelho recorda o sinal que Deus mandou Moisés levantar lá no alto
do monte. As pessoas picadas pelas cobras venenosas, voltando o olhar para a
serpente de bronze, eram curadas.
T –
Cristo no alto da Cruz é o verdadeiro sinal de cura, libertação, luz e vida para
quem se volta para Ele.
L2 – O Evangelho nos diz: “O julgamento do
mundo é este: a luz veio ao mundo, mas as pessoas preferiram as trevas porque
fazem o que é mau”. Quem pratica o mal é contaminado pelo pecado, e o pecado é
a doença da alma.
T
– Quem não busca se livrar do pecado vai se distanciando de Deus, e longe de
Deus não existe vida verdadeira.
L1 – Jesus Cristo passou pela vida fazendo
o bem. Quantos cristãos trabalham no atendimento a pessoas, nos postos de
saúde, nos hospitais e podem fazer tanto bem se forem atenciosos e
misericordiosos.
T
– O caminho do amor e do serviço fraterno é o caminho da vida e da salvação.
L2 – O Concílio Vaticano II foi um
despertar da Igreja para a sua verdadeira missão: revelar o Cristo luz dos
povos!
T
– Brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem o Pai que está no Céu.
L1 – Jesus Cristo nunca desistiu de falar
do amor e revelar ao mundo o quanto Deus quer cuidar de cada ser humano.
T
– Infelizmente as pessoas vivem próximas, mas com os corações isolados e
distantes uns dos outros.
A – Lembremos as palavras do Papa
Francisco: “Que o zelo pela fraternidade seja a expressão da nossa fé, pois a
grandeza de uma sociedade é medida pelo modo como esta trata os mais
necessitados”.
T
– Senhor, voltai para nós o vosso olhar de amor e ajudai-nos a promover a
fraternidade e a paz.
Partilha
da vida
1.
Quais as atividades de nossa comunidade
que mais revelam a presença de Cristo entre nós?
2.
Quais os frutos que a Campanha da
Fraternidade deste ano pode produzir entre nós?
Canto
A
fraternidade é fruto de amor
A – A Igreja é santa e pecadora. Santa
porque é de Deus, pecadora porque é formada por pessoas. Apesar da fragilidade
humana, a Igreja cumpre a sua missão de revelar Cristo Luz dos Povos.
T
– Entre luzes e trevas a Igreja vai cumprindo a sua missão na face da Terra.
L1 -
A história traz as marcas do contratestemunho de alguns cristãos, mas
está pontilhada de luz pelo heroísmo, pela dedicação e pelo amor daqueles que
verdadeiramente são de Cristo.
T –
O mal é barulhento. O bem é silencioso, mas é mais forte e duradouro.
A – O Papa Francisco disse: “Uma árvore
que cai faz mas barulho do que uma floresta que cresce”.
T
– Senhor, derramai a vossa bênção sobre toda a Igreja. Dai-nos a graça de viver
o Evangelho e testemunhar o vosso amor.
A
oração alimenta o amor
A – A fraternidade na Igreja e na
sociedade é fruto da vida de oração e coerência dos cristãos. Quem é de Deus
aprende a viver a justiça e o serviço fraterno em todos os lugares e em todos
os momentos. Roguemos a Deus o Espírito de amor e zelo fraterno:
T
– Queremos servir a Deus na pessoa de nossos irmãos e irmãs.
1
– Para
animar os enfraquecidos, consolar os tristes e amparar os que sofrem, rezemos:
2
– Para
praticar a justiça, zelando pela educação de todas as crianças e adolescentes,
rezemos:
3
– Para
que as pessoas honestas não tenham medo de entrar para a política e exerçam
seus mandatos com dignidade, rezemos:
(Outras preces da comunidade)
A -
Acolhei, ó Deus, as preces que vos apresentamos confiantes em vossa
bondade. Por Cristo, nosso Senhor.
T –
Amém.
Maria,
exemplo do amor que gera vida e fraternidade
A – Durante todos os dias desta Quaresma
nós procuramos caminhar com Maria, crescendo na comunhão com o seu Filho, nosso
Salvador.
T
– Ó Maria, foi pelo vosso sim que recebemos o Cristo, nosso Salvador.
A -
Ó Maria, que o nosso sim ao compromisso com Cristo, nos coloque em
atitude de prontidão para o serviço fraterno.
Cantosexta-feira, 13 de março de 2015
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015 - 4º ENCONTRO
4º
encontro – Cada ser humano é templo do
Espírito Santo.
A
alegria do encontro
A – Prezados irmãos e irmãs, quando
iniciamos a Quaresma nós refletimos sobre a fragilidade humana e a brevidade de
nossa vida terrena. Ao longo da Quaresma, fazemos, com Jesus Cristo, uma
caminhada para a Ressurreição.
T
– Vamos compreendendo que Deus nos criou para viver a grandeza de ser seus
filhos e filhas.
L1 -
O Concílio Vaticano II foi um momento forte de retomada da consciência do
valor da dignidade humana e da importância de formar pessoas para viver com
alegria na família de Deus.
T –
O cultivo de dignidade humana é um reconhecimento de que no coração de cada
criatura está um pouco da identidade do Criador.
O
convite à conversão
A – Depois que Deus criou o céu e a terra
com todas as coisas que existem, criou finalmente o homem e a mulher, não para
serem coisas, mas para serem filhos e filhas.
T
– Com Jesus Cristo aprendemos a cuidar das obras de Deus, especialmente das
pessoas, Templos do Espírito Santo.
Canto
de acolhida da Palavra
L1 – Evangelho de Jesus Cristo narrado por
São João – 2, 13-25
A Páscoa dos
judeus estava próxima, e Jesus subiu a Jerusalém. No templo, Jesus encontrou os vendedores de bois, ovelhas e
pombas, e os cambistas sentados. Então
fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo junto com as ovelhas e os
bois; esparramou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que
vendiam pombas: “Tirem isso daqui! Não transformem a casa de meu Pai num mercado.” Seus discípulos se lembraram do que diz a escritura:
“O zelo pela tua casa me consome.” Então os dirigentes dos judeus perguntaram a
Jesus: “Que sinal nos mostras para agires assim?” Jesus respondeu: “Destruam
esse Templo, e em três dias eu o levantarei.” Os dirigentes dos judeus disseram: “A
construção desse templo demorou quarenta e seis anos, e tu o levantarás em três
dias?” Mas o Templo de que Jesus falava era o seu corpo. Quando ele
ressuscitou, os discípulos se lembraram do que Jesus tinha dito e acreditaram na
Escritura e na palavra de Jesus.
Jesus estava em
Jerusalém durante a festa da Páscoa. Vendo os sinais que ele fazia muitos acreditaram
no seu nome. Mas Jesus não confiava neles, pois conhecia a todos. Ele não precisava
de informações a respeito de ninguém, porque conhecia o homem por dentro. ϯ Palavra
da Salvação!
Reflexão
A – O Evangelho que acabamos de ouvir nos
ajuda a entender a preocupação de Jesus Cristo em cuidar das coisas do Pai. Ele
expulsou as pessoas que estavam desrespeitando o Templo, a casa de Deus.
T
– “O meu amor pela tua casa, ó Deus, queima dentro de mim como fogo”.
L1 -
Os líderes do povo desafiaram Jesus Cristo a fazer um milagre e assim
provar quem Ele era. Jesus responde:
T –
“Derrubem este Templo e eu o reconstruirei em três dias”.
L2 – As pessoas acreditavam que o Templo
era morada de Deus e ali poderiam encontrá-lo. Jesus revela que depois de sua
Ressurreição, Deus será encontrado no Templo do coração de cada pessoa que nele
crer.
T
– Se era grande o cuidado com o Templo, maior cuidado merece agora a pessoa
humana, Templo de Deus.
L1 – Por palavras e ações Jesus Cristo
revelou o amor, o cuidado que Deus tem com a dignidade de cada ser humano.
T
– É nesse caminho de amor e cuidado para com a vida que queremos caminhar nesta
Quaresma.
L2 – A fraternidade na igreja e na
sociedade acontecerá de fato na medida em que cada pessoa aprender a respeitar
a dignidade de seus semelhantes.
T
– Deus nos chama para a fraternidade, as tentações do mal nos tentam para as
divisões e discórdias.
L1 – Pelo testemunho de amor e pela sua
paixão, Cristo livrou-nos do pecado e conquistou para nós a possibilidade da
vida nova no Espírito Santo.
T
– Quem busca a comunhão com Cristo, recebe a graça que restaura o que o pecado
havia destruído em nós.
A – Ao longo desta Quaresma queremos
aprender com Cristo a cuidar do Templo
de Deus presente no coração de cada pessoa.
T
– Jesus não é somente um amigo. É um mestre de verdade e de vida, que nos
revela o caminho para alcançar a felicidade.
Partilha
da vida
1.
Quais os maiores estragos que o pecado
faz na vida de uma pessoa?
2.
Quais as atividades da nossa comunidade
que mais nos ajudam a crescer na graça de Deus?
Canto
A
fraternidade é fruto de amor
A – Cristo é luz, como o sol. A Igreja é
como a lua. A lua brilha refletindo a luz do sol sobre as trevas na face da
Terra. A Igreja será mais iluminada, será mais santa, na medida em que nós
refletirmos mais a luz de Deus.
T
– O zelo pela fraternidade e o respeito à dignidade de cada pessoa são boas
maneiras de fazer brilhar a luz de Deus.
L1 -
A Igreja não existe para si mesma, mas para levar Cristo, Luz dos povos,
a todos os homens. Por isso, todos os membros da Igreja, Povo de Deus, têm
responsabilidade na ação missionária da Igreja.
T –
Uma pessoa que decide viver o amor e o serviço fraterno pode fazer a diferença
na transformação do mundo.
A – Sendo Povo de Deus peregrino, a
Igreja nunca pode se esquecer de que sua pátria é o Céu e é para lá que ela
deve conduzir toda a humanidade.
T
– A luz do Ressuscitado será refletida pela nossa presença através de todas as
nossas atitudes de serviço fraterno.
A
oração alimenta o amor
A – A oração nos aproxima de Deus, abre
nosso coração para acolher o amor e nos dá a alegria de saber que Deus está
sempre atento para as nossas necessidades. Confiantes, apresentemos nossas
preces:
T
– Em vós, Senhor, está a nossa esperança.
1
– Para
que todas as pessoas sejam reconhecidas e valorizadas independente da condição
econômica, nível cultural ou religião, rezemos:
2
– Para
que a Igreja, o Estado e todas as instituições sociais tenham um cuidado
especial para com os mais pobres de nossa sociedade, especialmente para com os
doentes, rezemos:
3
– Para
que o amor de Cristo seja a única razão para animar a nossa vida e conduzir as
nossas ações, rezemos:
(Outras preces da comunidade)
A -
Voltai para nós, Senhor, o vosso olhar de amor e conservai-nos sob a
vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor.
T –
Amém.
Maria,
exemplo do amor que gera vida e fraternidade
A – Nós veneramos e honramos a Virgem
Maria, Mãe de Jesus Cristo e nossa Mãe, porque na anunciação ela acolheu Cristo
não só em seu seio, mas também em seu coração..
T
– Por amor a nós e para nossa salvação, o Verbo de Deus desceu dos céus e se
encarnou no seio da Virgem Maria, por obra e graça do Espírito Santo.
A -
Maria foi o primeiro Templo de
Deus habitado por Jesus Cristo. Roguemos que ela nos ensine a fazer de nosso
coração e de todo o nosso ser um Templo do Espírito Santo.
Canto
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