6º
encontro – Acolher Jesus é viver e
crescer em comunidade.
A
alegria do encontro
A – Prezados irmãos e irmãs, no Domingo
de Ramos celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém. O povo que
havia escutado suas palavras e testemunhado os seus milagres, foi para as ruas
para saudar o Filho de Deus.
T
– “Bendito o que vem em nome do Senhor”!
L1 -
Depois, aquele mesmo povo foi manipulado pelas autoridades e voltou-se
contra Jesus, pedindo que Ele fosse crucificado.
T –
Ajudai-nos, ó Pai, a acolher o vosso Filho Jesus e com Ele viver e crescer em
comunidade.
O
convite à conversão
A – O acolhimento é fruto do amor, o
compromisso é fruto da gratidão.
T
– Dai-nos, Senhor, a graça de acolher Cristo e com Ele permanecer para sempre.
Canto
de acolhida da Palavra
L1 – Evangelho de Jesus Cristo narrado por
São João – 12, 12-16
No dia seguinte, a
grande multidão que tinha ido para a festa ouviu dizer que Jesus estava chegando
a Jerusalém. Então apanharam ramos de palmeira e saíram ao encontro de Jesus,
gritando: “Hosana! Bendito aquele que vem em nome do Senhor, o rei de Israel!” Jesus,
encontrado um jumentinho, montou nele, como está dito na Escritura:
“Não tenha medo, cidade de Sião. Eis que o seu rei está chegando, montado num jumentinho. Nesse momento, os discípulos não entenderam o que estava acontecendo. Mas quando Jesus foi glorificado, eles se lembraram que haviam feito com Jesus aquilo que a Escritura dizia. ϯ Palavra da Salvação!
“Não tenha medo, cidade de Sião. Eis que o seu rei está chegando, montado num jumentinho. Nesse momento, os discípulos não entenderam o que estava acontecendo. Mas quando Jesus foi glorificado, eles se lembraram que haviam feito com Jesus aquilo que a Escritura dizia. ϯ Palavra da Salvação!
Reflexão
A – Antes do Concílio Vaticano II, era
muito comum uma visão vertical da fé, as pessoas aprendiam a contemplar Deus no
Céu, mas não davam tanta importância para a vivência da fraternidade.
T
– Com o Concílio houve um despertar da fé para o compromisso com Cristo na
pessoa dos irmãos e irmãs.
L1 -
O que parecia descoberta do Concílio era na verdade um retomada dos
verdadeiros ensinamentos de Jesus Cristo. Ele se mostrou o Deus-Conosco, um
Deus que veio morar entre nós.
T –
Jesus revelou-nos o quanto somos amados por Deus nosso Pai e por isso somos
chamados a viver como irmãos e irmãs.
L2 – Nosso querido Papa Francisco assim
nos diz: “Um dom precioso que o Espírito Santo traz aos nossos corações é a
profunda confiança no amor e na misericórdia de Deus”.
T
– Quem descobre a beleza de viver com Cristo, jamais se distanciará da
comunidade.
L1 – O Evangelho que ouvimos nos mostra
que as pessoas saudavam a passagem de Jesus Cristo com ramos verdes nas mãos,
com mantos estendidos pela rua e cantando de alegria..
T
– E Jesus foi passando entre eles, montado em um jumentinho.
L2 – Nós somos como o jumentinho que leva
Jesus Cristo. Se o jumentinho pensasse que as palmas eram para ele, se ele
jogasse Jesus ao chão e seguisse em frente, seguramente ele iria apanhar e ser
retirado da rua.
T
– A humildade é a principal virtude para que sejamos perseverantes na fé e no
amor.
L1 – Somos todos muito importantes porque
somos continuadores da presença de Cristo que veio ao mundo para servir e não
para ser servido.
T
– O espírito cristão nos leva a viver a solidariedade, o egoísmo do mundo nos
tenta a viver para nós mesmos.
A – A Igreja é comunidade de salvação.
Somos responsáveis uns pelos outros.
T
– Quando servimos a Deus na pessoa de nossos irmãos e irmãs, nós vamos
acumulando um tesouro no Céu.
Partilha
da vida
1.
Quais as situações em nossa sociedade
que mais clamam por fraternidade e respeito às pessoas?
2.
Como entendemos esta expressão do
Concílio “A Igreja é comunidade de Salvação”?
Canto
A
fraternidade é fruto de amor
A – São Tiago escreveu: “Quem diz que ama
a Deus, mas não ama o seu irmão, é mentiroso”.
T
– Jesus é Deus que veio morar entre nós. Nosso Deus não fica distante, Ele está
sempre conosco.
L1 -
A Constituição Luz dos Povos nos ensina: “Veio, pois, o Filho, enviado
pelo Pai, que n’Ele nos elegeu antes de criar o mundo, e nos predestinou para
sermos seus filhos adotivos. Por isso, Cristo, a fim de cumprir a vontade do
Pai, deu começo na terra ao Reino dos Céus e revelou-nos o seu mistério,
realizando, com a própria obediência, a redenção”.
T –
“A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo, já presente em mistério, cresce
visivelmente no mundo pelo poder de Deus”.
A – Onde as pessoas vivem o amor e o
serviço fraterno, aí está acontecendo o Reino de Deus.
T
– Senhor, que a nossa fé nos leve ao compromisso de viver o amor, a justiça e a
fraternidade.
A
oração alimenta o amor
A – Por mais duro que seja o caminho,
queremos seguir Jesus Cristo. Que venha do coração de Deus ao nosso coração
tudo o que precisamos para fazer acontecer entre nós o Reino iniciado por
Jesus.
T
– Que aconteça entre nós o vosso Reino de amor.
1
– Para
que a Campanha da Fraternidade deste ano seja uma força de conversão e
renovação para todas as pessoas na Igreja e no mundo, rezemos:
2
– Para
que as lideranças paroquiais sejam mais misericordiosas, especialmente com as
pessoas que mais precisam de acolhimento para a celebração dos sacramentos,
rezemos:
3
– Pela
moralidade na política, pelo fim da corrupção e da impunidade, rezemos:
(Outras preces da comunidade)
A -
Deus de amor e bondade, acolhei nossas preces e colocai em nossos
corações os mesmos sentimentos de vosso Filho Jesus Cristo. Por Cristo, nosso
Senhor.
T –
Amém.
Maria,
exemplo do amor que gera vida e fraternidade
A – A experiência nos mostra que quando
caminhamos com Maria, encontramos mais facilidade para vivenciar a nossa fé,
com a consciência de sermos - com Cristo e em Cristo – a família de Deus, unida
pela força do Espírito Santo.
T
– Ó Mãe de Cristo e nossa Mãe, intercedei por nós, para que sejamos firmes na
fé, alegres na esperança e atenciosos na caridade.
A -
Por maiores que sejam os nossos sofrimentos, com Maria aprendemos a ter
uma confiança inabalável em Deus, fonte do amor e da paz. Celebremos nossa
gratidão a Nossa Senhora cantando:
Canto
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